Países Desenvolvidos e Países Subdesenvolvidos - IDH
Países Desenvolvidos e Países Subdesenvolvidos – IDH
Índice de Desenvolvimento Humano: o IDH, Índice de Desenvolvimento Humano é um indicador adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU) que avalia a qualidade de vida das pessoas em praticamente todos os países. Para o seu cálculo consideram-se o Produto Interno Bruto per capita (PIB é a soma de toda a riqueza produzida no país em um ano; o PIB per capita é a soma da riqueza produzida em um ano dividida pela população total do país) , o nível de saúde e educação do país. O IDH varia de zero a 1 . Os países desenvolvidos (Noruega, Suécia, Estados Unidos, Canadá, Japão, etc.) são aqueles com IDH muito elevado , os países considerados em desenvolvimento (como o Brasil, Índia, China, Rússia, Chile, Argentina, México, etc.) têm IDH de elevado a médio, e os países classificados como subdesenvolvidos têm IDH baixo (Afeganistão, Nepal, Bangladesh, Etiópia, etc. ) .
Alguns países e seus Índices de Desenvolvimento Humano (dados de 2010):
1º Noruega (IDH 0,938) , 2º Austrália (IDH 0,937), 3º Nova Zelândia (IDH 0,907), 4º Estados Unidos (IDH 0,902) , 5º República da Irlanda (0,895) , 6º Liechtenstein (0,891) , 7º Países Baixos (0,890), 8º Canadá (0,888) , 9º Suécia (0,885), 10º Alemanha (0,885) , 11º Japão (0,884), ....... 69º Ucrânia (0,710),
70º Irã (0,702), 71º Macedônia (0,701), 72º Ilhas Maurício (0,701), 73º BRASIL (IDH 0,699), 74º Geórgia (0,698), 75º Venezuela (0,696), ........ 166º Burundi (0,282), 167º Níger (0,261), 168º República Democrática do Congo (0,239), 169º Zimbabuê (0,140) .
Geografia Newton Almeida
1 Comentários:
You like for v
Este trabalho analisou aspectos importantes para
serem discutidos tanto no meio acadêmico quanto
no político, econômico e social. Ele teve por objetivo
verificar as diferenças regionais no que se refere à
relação do capital humano com o PIB em cada região.
Além do capital humano, foram consideradas no
modelo as relações do trabalho não-qualificado, do
progresso técnico e do capital físico com o PIB. As
diferenças regionais são de grande importância para
se analisar o crescimento do PIB em cada região.
A teoria dos rendimentos crescentes do capital
humano, ou a ideia de que a melhoria no nível de
educação com efeitos positivos na produtividade do
trabalho, juntamente com o papel das instituições,
para aumentar a capacitação da mão-de-obra e a
absorção da tecnologia, torna-se prejudicada numa
economia onde a desigualdade de renda seja muito
grande. Com o aumento da produtividade do trabalho,
as empresas podem produzir e vender mais, o que
contribui para o crescimento econômico. Entretanto,
o crescimento deve ser acompanhado por uma
distribuição menos desigual da renda.
Quanto ao trabalho não-qualificado, como visto,
mesmo que uma região possua um percentual de
analfabetos não tão alto, mas possua IDH muito
baixo, então a variável proxy adotada é elevada,
representando um obstáculo ao crescimento
econômico. Além dos fatores já citados, podem-
se ainda destacar três fatores que influenciam na
qualificação da mão-de-obra: 1) condições precárias
de saúde, que causam baixa longevidade; 2) o PIB
per capita pode estar elevado, mas, se a distribuição
de renda for muito desigual, isso representa um
obstáculo ao aumento da produtividade da mão-de-
obra; 3) má qualidade na educação, que reflete no
analfabetismo funcional.
A análise em torno da produtividade da mão-de-
obra confirma a teoria de que as regiões com mais
capital humano e com a predominância de instituições
de pesquisa desfrutam tanto de uma renda maior como
também de um nível de IDH maior.
Pode-se observar que cada região possui uma
dinâmica própria de crescimento econômico, com
alguns movimentos em comum. A região Sudeste
possui maior participação no PIB nacional e no
investimento em capital. Também é a detentora da
maior concentração de instituições de pesquisa. A
região Sul, quanto ao crescimento, é a que possui
um comportamento mais semelhante ao da região
Sudeste. Estas regiões também possuem os melhores
indicadores de IDH. A região Nordeste, apesar de ser
a terceira no ranking do PIB, aparece como a pior
região nos indicadores sociais, com maior percentual
de analfabetos, o que reflete em baixa produtividade do
trabalho. As regiões Norte e Centro-Oeste dobraram
sua participação no PIB no período analisado.
Estas regiões apresentaram grandes oscilações nos
indicadores analisados neste estudo, mostrando um
comportamento diferente do das demais regiões. Isto
pode estar relacionado a outros fatores que influenciam
o seu crescimento.
O trabalho obteve êxito na análise no ponto em que
conseguiu mostrar que o capital humano é realmente
importante para explicar os diferenciais de crescimento
entre as regiões brasileiras, apesar das limitações
sofridas pela teoria de crescimento endógeno, quando
aplicada à realidade econômica brasileira. Tal limitação
deve-se ao fato de haver uma distribuição de renda
muito desigual entre as regiões do Brasil. Outra
limitação é a falta de dados que sejam mais adequados
para a construção das proxies utilizadas.
As análises gráficas e comparativas em torno das
variáveis confirmaram a relação positiva do capital
humano com o PIB, o que evidencia a importância
da formação do capital humano para o crescimento
econômico das regiões.
Abstract
The objective of this article is to make an analysis
of economic growth in the five Brazilian regionserneme
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