Orientação pelo Sol : Direções Cardeias : Rosa-dos-Ventos
" Quanto Maior o Espaço, Maiores as Dificuldades para Nos Orientar e Localizar
Numa cidade pequena, temos certo domínio sobre o espaço. Sabemos que rumo ou direção tomar para ir ao mercado, ao açougue, à escola, ao cinema, ao estádio de futebol, à casa de nossos amigos, à farmácia. Chegamos até esses lugares facilmente. Numa cidade grande, porém, ocorrem certas dificuldades. Há o risco de perdermos a orientação quando não conhecemos suficientemente o espaço. É o caso do espaço ocupado por um estado, por um país, por um continente ou, ainda, o espaço mundial.
Se até hoje encontramos dificuldade para nos orientar, imagine antigamente, quando o homem começou a navegar nos oceanos. O problema era muito mais complicado, pois em alto-mar os navegadores não dispunham de pontos de referência ou pontos visíveis para se orientar, como os que existem em terra (montanhas, florestas, rios, cidades, etc.). Esse foi um dos motivos porque o homem demorou para navegar em águas bem distantes da costa marítima.
Inicialmente, para não se perder, o homem começou a observar os astros no céu. Eles serviam para indicar o rumo ou a direção a seguir. Além de se orientar pelos astros, com o passar do tempo o homem inventou instrumentos, como a bússola, o astrolábio e, mais tarde, instrumentos eletrônicos.
Como Orientar-se
Para se orientar, o homem teve de desenvolver sua capacidade de observação. E a observação dos astros foi um dos primeiros recursos que usou para não perder o rumo ou a direção no espaço terrestre. (Espaço terrestre corresponde não somente ao espaço ocupado pelos continentes, mas abrange também os oceanos e a atmosfera)
O céu, com seus astros, sempre despertou a curiosidade do homem. Desse modo, desde a Antiguidade, o homem se orienta pelo Sol, pela Lua e por estrelas como a Estrela Polar e a Constelação do Cruzeiro do Sul.
Orientação pelo Sol e a Rosa-dos-Ventos
Observando a natureza, o homem percebeu que o Sol aparece todas as manhãs, aproximadamente, num mesmo ponto ou lado do horizonte e se põe, ao entardecer, no lado oposto. Tomando esses dois lados como referência, foram estabelecidos os pontos cardeais - norte, sul, leste e oeste - , determinados da seguinte forma :
no horizonte, o lado onde o Sol nasce é o leste (L), este (E) ou oriente (que quer dizer nascente);
no horizonte, o lado onde o Sol desaparece é o oeste (O ou W) ou ocidente (que quer dizer poente).
Conhecidos esses dois pontos, foram criados dois: o norte (N), também chamado de setentrional ou boreal, e o sul (S), também denominado meridional ou austral.
Para orientar-se, estenda o braço direito na direção em que o Sol nasce no horizonte. Esse lado corresponde ao leste (L). A partir desse ponto você determina os demais : seu braço esquerdo aponta o oeste (O), à sua frente está o norte (N) e, às suas costas, o sul (S).
Os Pontos Cardeais
Observe que os pontos cardeais nos dão apenas quatro direções, como está representado na figura acima.
Entre os pontos cardeais, existem muitos outros rumos ou direções. Em vista disso, foram criados mais 28 pontos que, somados aos quatro pontos cardeais, totalizam 32 (veja a figura abaixo).
A Rosa-dos-Ventos
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Fonte : ADAS, Melhem; GEOGRAFIA Noções Básicas de Geografia; Editora Moderna - FNDE; Volume 1; São Paulo : 1998 .
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