Teoria das Placas Tectônicas : Limites de Placas Tectônicas : Limites Convergentes, Divergentes e Transformantes
Fonte - Livro - ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de ; RIGOLIN, Tércio Barbosa . Geografia , Série Novo Ensino Médio, Volume Único. Editora Ática. São paulo : 2008 .
" A teoria das placas tectônicas
A teoria de Wegener sobre a deriva continental e as descobertas sobre a expansão do fundo dos oceanos permitiram a elaboração da teoria das placas tectônicas.
Segundo essa teoria, a crosta terrestre está dividida em placas de espessura média de 150 km que flutuam sobre um substrato pastoso: a astenosfera.
As seis maiores placas tectônicas são : Americana, do Pacífico, Antártica, Indo-Australiana, Euro-Asiática e Africana. Existem placas menores, como a de Nazca, a do Caribe, a de Cocos, a da Grécia, a Arábica, a da Anatólia, a Iraniana, a das Filipinas e outras.
Como vimos, continentes e oceanos movem-se sobre as placas tectônicas. Os continentes movimentam-se mais ou menos um centímetro por ano e, no fundo dos oceanos, novas "crostas" se formam.
É justamente na região de encontro entre uma placa e outra que ocorrem esses fenômenos e as consequentes modificações na crosta terrestre. Por isso é que as regiões mais sujeitas a vulcanismos e terremotos, como o Japão, a Califórnia, o México, entre outras, estão situadas nos limites das placas.
Os limites das placas tectônicas, ou seja, os pontos de encontro entre as placas, estão em movimento. Esses movimentos, entretanto, não acontecem da mesma forma. Por isso, podemos considerar três tipos principais de limites entre as placas tectônicas. Cada um deles dá origem a um tipo de atividade geológica.
Limites convergentes ou zonas de subducção
Zonas de subducção são aquelas onde as placas tectônicas convergem e colidem. Uma delas sempre mergulha por debaixo da outra e retorna à astenosfera.
Limites divergentes ou cristas em expansão
Nas áreas onde as placas estão em processo de separação, o material magmático escapa pelas fendas que se abrem no revestimento externo da Terra e forma-se um novo assoalho oceânico. São as cristas em expansão ou margens construtivas.
As cordilheiras submarinas Meso-Atlântica e Meso-Pacífica são exemplos resultantes desse tipo de limite.
Limites transformantes (tangenciais)
Nesses casos não há convergência nem divergência de placas. Portanto, não há destruição de crostas antigas nem formação de novas crostas. São as chamadas zonas de conservação. As placas se resvalam, ou seja, um placa desliza horizontalmente ao lado da outra, ao longo de uma linha conhecida como falha de transformação. A falha de San Andreas, na Califórnia, Estados Unidos, é o mais conhecido exemplo desse tipo de limite.
Quando duas placas se resvalam, os blocos de rocha se atritam, podendo causar grandes terremotos na superfície terrestre.
Esses movimentos entre os vários "pedaços" que compõem a crosta da Terra são muito importantes para compreender a formação e a configuração atual da superfície terrestre e suas constantes transformações. "
GEOGRAFIA Newton Almeida
1 Comentários:
Justo o que eu procurava sobre placas solares
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