segunda-feira, 2 de junho de 2014

O Tratado de Maastricht : O Tratado de Amsterdã : Integração Europeia : União Europeia : Geografia para 9º Ano Ensino Fundamental

   
Geografia Newton Almeida


      Texto transcrito do Livro : VESENTINI, J. Wiliam ; VLACH, Vânia. Geografia Crítica , Geografia do mundo industrializado . 9º Ano. Editora Ática . 4ª edição . São Paulo: 2009


      "         O  Tratado de Maastricht e o Tratado de Amsterdã

     Em dezembro de 1991, os países membros do MCE assinaram, na cidade de Maastricht, no sul dos Países Baixos, um tratado que leva o nome da cidade, com o objetivo de reforçar a integração europeia por meio da união monetária (moeda única) e de um futuro sistema único de defesa. Em outras palavras, a integração política européia começava a se tornar realidade.
   As propostas do Tratado de Maastricht repercutiram profundamente nas populações européias. Muitos povos ficaram no início preocupados com a moeda única (pois todos têm orgulho de suas moedas nacionais : a libra esterlina, o franco francês, o marco alemão, etc.) e alguns  também com a possibilidade de uma força de defesa conjunta. Além disso, as populações se ressentiram do fato de a integração européia poder eliminar ou descaracterizar a força política de respectivos Estados-Nações, da qual não abrem mão. Por esse motivo, esse tratado quase fracassou : em 1992, a população da Dinamarca disse não a ele em um plebiscito e isso quase se repetiu na França, onde o sim venceu por uma margem mínima de diferença.
   Para contornar o problema, as autoridades européias fizeram algumas modificações no Tratado de Maastricht, que acabou sendo aceito na Dinamarca em um novo plebiscito realizado em 1993. A moeda única e o Banco Central Europeu, previstos no Tratado de Maastricht, tornaram-se  realidade a partir de 1º de janeiro de 1999. A nova moeda europeia – o euro – foi adotada, inicialmente por doze países da União Europeia: Alemanha, França, Itália, Irlanda, Portugal, Finlândia, Áustria, Países Baixos, Luxemburgo, Bélgica, Espanha e Grécia.  Até dezembro de 2001, o euro foi apenas uma referência para preços, contas bancárias e moedas nacionais. Somente a partir de 1º de janeiro de 2002 as notas de euro entraram em circulação e, em julho de 2002, as moedas nacionais dos países que participam da experiência (o franco francês, o marco alemão, a lira italiana, etc.) passaram a ser completamente trocadas por notas de euro.
   Em junho de 1997, os países membros da União Europeia assinaram o Tratado de Amsterdã, que modificou o Tratado de Maastricht e, entre outras medidas, deliberou que a colocação em prática das estratégias de sua Política Estrangeira de Segurança  Comum (Pesc) será decidida pelo voto da maioria dos países, o que eliminou o risco de um só país vetar uma decisão apoiada pelos demais. Por outro lado, o Tratado de Amsterdã exige que os Estados da União Europeia ponham em prática o “pacto de estabilidade e crescimento”, isto é, que diminuam o déficit de suas administrações públicas.
   Do ponto de vista internacional, a integração europeia, tão desacreditada no início, acabou servindo de exemplo para o resto do mundo. Com o seu sucesso, associações semelhantes – pelo menos em parte, pois em nenhum outro lugar a unificação avançou tanto quanto na Europa ocidental – surgiram em vários continentes : o Nafta, na América do Norte, o Mercosul na América do Sul, a Apec, na Ásia e no Pacífico, etc. O processo de unificação europeia, em especial a integração econômica, mostrou ao mundo a importância de associações desse tipo. Elas incentivam o comércio mundial e, dessa forma, a produção de cada país membro. Elas ampliam a interdependência nas nações e podem ajudar, pelo menos em tese, na construção de um mundo mais integrado e com menos conflitos.
   As fotos abaixo mostram a sede do Parlamento europeu e a bandeira da União Europeia.  "






GEOGRAFIA Newton Almeida

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