Camadas Internas da Terra + Tectônica de Placas + Relevo em Vídeo do Professor Giordano Bombardelli
A Terra é viva! Seu interior pulsa e impacta no seu exterior!
Camadas Internas da Terra + Tectônica de Placas + Relevo em Vídeo do Professor Giordano Bombardelli
Leia os tópicos desse interessante vídeo:
Camadas internas da Terra, que estão da superfície para o interior: Crosta; Manto; Núcleo (líquido mais exterior e sólido interior).
Qual é a distância da superfície terrestre ao núcleo? A distância é de 6.378 km (seis mil, trezentos e setenta e oito quilômetros).
A crosta é o conjunto de duas: crosta continental e crosta oceânica. A crosta continental é mais espessa e sua composição é predominantemente de granito. A crosta oceânica é mais fina, mais densa, predominantemente de basalto.
Litosfera: engloba a crosta e uma parte do manto superior;
Astenosfera está abaixo da litosfera; entre a litosfera e astenosfera é que ocorre a estrutura básica das placas tectônicas.
Placas tectônicas: analisando o mapa das placas tectônicas são observados pontos vermelhos, que indicam os vulcões. As flechas indicam o movimento de deslocamento de cada placa tectônica. As placas tectônicas estão sempre se movendo, algumas a 2 centímetros/ano, outras a uma velocidade de até 10 cm por ano.
A placa de Nazca vai de encontro à placa Sul-Americana, ocorrendo o chamado choque ou encontro de placas, formando a Cordilheira dos Andes. A região de encontro de placas é propícia a ocorrerem abalos sísmicos (terremotos) e vulcões. No Chile, em 1960, aconteceu um dos maiores terremotos. A escala Richter mede a intensidade dos terremotos, vai de zero a 10, e esse terremoto do Chile atingiu 9,5 na escala Richter, o maior terremoto já registrado por nossa tecnologia, mas isso não quer dizer que tenha sido o mais intenso já ocorrido, pois o homem registra os terremotos a pouco tempo, em comparação com o tempo geológico da Terra.
Observe que no mapa das placas tectônicas existe uma linha preta que atravessa o Oceano Atlântico de norte a sul, ela delimita placas se afastando. Nessa separação acontece a formação da Cordilheira Meso-Oceânica, ou seja, no fundo do oceano Atlântico.
Os pontos vermelhos, localizando os vulcões, estão no oceano Pacífico. Essa grande linha que concentra o maior número de vulcões do mundo é chamada de Círculo de Fogo (80% dos vulcões do mundo estão distribuídos nesse Círculo de Fogo).
Por que que no Brasil nós não temos terremotos (fortes)? A explicação é que os terremotos acontecem nas áreas de encontro de placas tectônicas, e o Brasil está longe delas, localizado no centro da placa Sul-Americana. Alguns estados brasileiros registram pequenas vibrações, mas não fortes terremotos.
Relevo brasileiro - o Brasil não tem atividades sísmicas intensas, por estar no centro da placa tectônica Sul-Americana, o que contribui para as seguintes características do seu relevo:
- "velho" (desgastado por agentes externos);
- sem dobramentos modernos (não temos cordilheiras no Br asil);
- muito erodido (diminuição gradativa dos cumes, escarpas, morros e montanhas pela atuação de agentes externos; os agentes internos não tem atuação significativa no relevo brasileiro);
- nenhum ponto ultrapassa 3.000 metros de altitude (o Pico da Neblina não chega a 3 mil metros).
Classificação do relevo: Ab'Saber, nos anos de 1950 a 1960, distinguia 7 planaltos e 3 planícies e terras baixas.
Jurandyr Ross faz sua classificação por volta de 1980, no Projeto Radam Brasil, utilizando imagens de radar, delimitando 28 unidades de relevo, sendo 11 planalto, 11 depressões e 6 planícies. Na classificação de Ab'Saber não eram consideradas as depressões.
O relevo brasileiro é basicamente constituído de: planícies, planaltos e depressões!
Diferenças entre planalto e planície - no Planalto o processo de erosão é superior ao processo de sedimentação! Os rios do Brasil são predominantemente de planalto, com grande potencial hidráulico.
Na Planície o processo de sedimentação é superior ao processo de erosão!
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Geografia Newton Almeida http://geografianewtonalmeida.blogspot.com.br
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