O Que É DIT?
Divisão Internacional do Trabalho, o que é isso ?
DIT (A DIT durou até a 2ª Guerra Mundial , 1945)
A divisão internacional do trabalho (DIT) , se refere ao padrão de comércio/trabalho entre os países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos, da seguinte maneira:
os países desenvolvidos importam (compram) as matérias primas dos países sub-desenvolvidos ; os países desenvolvidos transformam as matérias-primas em bens acabados (automóveis, eletrodomésticos, máquinas, etc.) através das suas indústrias (fábricas) . Então, os países sub-desenvolvidos importam os produtos industrializados dos países desenvolvidos .
Esse padrão de comércio/trabalho entre os países desenvolvidos e países subdesenvolvidos (DIT) durou até 1945, após o final da Segunda Guerra Mundial .
O Que É a Nova DIT?
A Nova DIT é a nova divisão internacional do trabalho:
Após a 2ª Guerra Mundial muitos países subdesenvolvidos começaram a ser financiados pelos países detentores do capital, ou desenvolvidos, e dessa maneira, muitas empresas passaram a espalhar filiais pelo mundo, o que acabou transformando os países subdesenvolvidos em exportadores de produtos industrializados, dessa maneira alterando as relações comerciais que predominavam no mundo . Na Nova DIT a participação dos países pobres se dá pela produção de manufaturas que empregam pouca tecnologia, mão-de-obra barata , em atividades insalubres e poluidoras, rejeitadas nas nações mais ricas. Nos países desenvolvidos a participação ocorre com a produção de bens industriais de alto valor agregado (caros) e de serviços de apoio à produção .
Quais as consequências da DIT para os países no novo cenário global?
As consequências da nova Divisão Internacional do Trabalho para os países no novo cenário global é que os países subdesenvolvidos não mais são somente exportadores de matérias primas aos países desenvolvidos. Portanto, existem países subdesenvolvidos que são industrializados, graças aos investimentos das empresas transnacionais, que encontraram maneira mais lucrativa levando filiais de suas indústrias aos países subdesenvolvidos.
Imagem acima: montadora de automóveis localizada em Betim - Minas Gerais, bateu o recorde de automóveis produzidos no mundo, foram 740.000 unidades da marca Fiat, no ano de 2016.
Como diminuir o subdesenvolvimento e a desigualdade social/econômica no mundo?
Os países subdesenvolvidos, e aqueles que estão em desenvolvimento, precisam investir na educação do seu povo, como a maneira mais importante para poderem erradicar a pobreza e miséria, a longo prazo.
A curto prazo é importante criar e utilizar suas próprias técnicas de agricultura, além de manterem a sua cultura. Muitas vezes o que é importante para o país custa pouco dinheiro, ou seja, não é preciso importar ou ficar dependendo do conhecimento e da tecnologia dos países mais ricos.
Muitos países pobres podem resgatar a cultura da medicina tradicional, com ervas e chás, por exemplo, e isso não depende de grandes somas de dinheiro, somente liderança e decisão política. O conhecimento sobre o poder medicinal das plantas nativas já existe, mas precisa ser valorizado, sistematizado e difundido nesses países.
A degradação ambiental em alguns países foi uma triste consequência desse processo de mudança da Divisão Internacional do Trabalho. Um exemplo clássico é a China. Um país que está buscando tornar-se desenvolvido, produzindo valor agregado às matérias primas com indústrias muito poluidoras.
Em grandes centros urbanos da China, por exemplo, a poluição atmosférica é significativa, ocasionando uma névoa tóxica (imagem acima).
Portanto, é importante aliar o desenvolvimento industrial com leis para a diminuição da poluição, de todas as suas formas (poluição do ar, poluição atmosférica, poluição sonora, poluição dos rios, etc.). A degradação ambiental degrada a saúde das pessoas, além de destruir a biodiversidade dos ecossistemas.
Para enfrentar as consequências impostas pelo processo de globalização e do avanço do capitalismo, que alteraram a DIT clássica para a Nova Divisão Internacional do Trabalho, é importante também, além de investir fortemente na educação, distribuir a riqueza produzida no país para toda a população.
Dos cerca de 7 bilhões de seres humanos do mundo atual, mais de um bilhão passa por severas privações, vivem na miséria. Isso é mais do que 10% da população mundial. A distribuição da riqueza fará com que a crescente população mundial entre em equilíbrio, já que uma família que possui renda melhor, consequentemente tem menos filhos.
A distribuição mais equitativa da riqueza pode ser feita de diversas formas, como através de programas de transferência de renda, o famoso Bolsa Família do Brasil, ou pelo aumento do salário mínimo, ou pela diminuição para o tempo de aposentadoria, ou com a diminuição da jornada de trabalho, ou alterando o modelo tributário que costuma incidir mais sobre o consumo (como no caso do Brasil) e menos sobre a renda, pois o que acontece é uma injustiça onde os pobres pagam mais impostos, proporcionalmente, do que os mais ricos.
A diminuição da desigualdade social, aliada à recuperação do meio ambiente é o objetivo atual! Para isso o capitalismo precisa apresentar novas propostas e mecanismos, dentre os quais o compromisso verdadeiro com a qualidade de vida das pessoas e a preservação do meio ambiente. O capitalismo precisa ter como objetivo "servir" ao mundo e não "servir-se dele" para a felicidade de poucos.
Como diminuir o subdesenvolvimento e a desigualdade social/econômica no mundo?
Os países subdesenvolvidos, e aqueles que estão em desenvolvimento, precisam investir na educação do seu povo, como a maneira mais importante para poderem erradicar a pobreza e miséria, a longo prazo.
A curto prazo é importante criar e utilizar suas próprias técnicas de agricultura, além de manterem a sua cultura. Muitas vezes o que é importante para o país custa pouco dinheiro, ou seja, não é preciso importar ou ficar dependendo do conhecimento e da tecnologia dos países mais ricos.
Muitos países pobres podem resgatar a cultura da medicina tradicional, com ervas e chás, por exemplo, e isso não depende de grandes somas de dinheiro, somente liderança e decisão política. O conhecimento sobre o poder medicinal das plantas nativas já existe, mas precisa ser valorizado, sistematizado e difundido nesses países.
A degradação ambiental em alguns países foi uma triste consequência desse processo de mudança da Divisão Internacional do Trabalho. Um exemplo clássico é a China. Um país que está buscando tornar-se desenvolvido, produzindo valor agregado às matérias primas com indústrias muito poluidoras.
Em grandes centros urbanos da China, por exemplo, a poluição atmosférica é significativa, ocasionando uma névoa tóxica (imagem acima).
Portanto, é importante aliar o desenvolvimento industrial com leis para a diminuição da poluição, de todas as suas formas (poluição do ar, poluição atmosférica, poluição sonora, poluição dos rios, etc.). A degradação ambiental degrada a saúde das pessoas, além de destruir a biodiversidade dos ecossistemas.
Para enfrentar as consequências impostas pelo processo de globalização e do avanço do capitalismo, que alteraram a DIT clássica para a Nova Divisão Internacional do Trabalho, é importante também, além de investir fortemente na educação, distribuir a riqueza produzida no país para toda a população.
Dos cerca de 7 bilhões de seres humanos do mundo atual, mais de um bilhão passa por severas privações, vivem na miséria. Isso é mais do que 10% da população mundial. A distribuição da riqueza fará com que a crescente população mundial entre em equilíbrio, já que uma família que possui renda melhor, consequentemente tem menos filhos.
A distribuição mais equitativa da riqueza pode ser feita de diversas formas, como através de programas de transferência de renda, o famoso Bolsa Família do Brasil, ou pelo aumento do salário mínimo, ou pela diminuição para o tempo de aposentadoria, ou com a diminuição da jornada de trabalho, ou alterando o modelo tributário que costuma incidir mais sobre o consumo (como no caso do Brasil) e menos sobre a renda, pois o que acontece é uma injustiça onde os pobres pagam mais impostos, proporcionalmente, do que os mais ricos.
A diminuição da desigualdade social, aliada à recuperação do meio ambiente é o objetivo atual! Para isso o capitalismo precisa apresentar novas propostas e mecanismos, dentre os quais o compromisso verdadeiro com a qualidade de vida das pessoas e a preservação do meio ambiente. O capitalismo precisa ter como objetivo "servir" ao mundo e não "servir-se dele" para a felicidade de poucos.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são o ponto central da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Eles foram propostos na Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), ocorrida na cidade do Rio de Janeiro, em 2012. Após 3 anos de debates e um amplo processo de consultas, em setembro de 2015 foram aprovados os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com 169 metas, que fazem parte da Agenda global para o período 2015-2030.
Geografia Newton Almeida http://geografianewtonalmeida.blogspot.com.br
1 Comentários:
Olá😳
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