sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Perguntas com Respostas de Geografia para Ensino Fundamental sobre os Recursos Naturais



1-  O que são recursos naturais? 

 RESPOSTA  -      Recursos naturais são o conjunto das riquezas encontradas na natureza, em estado bruto, que podem ser aproveitadas economicamente. Das árvores, por exemplo, é utilizada a madeira para diversas finalidades, como a construção de casas ou móveis, e também como combustível para cozinhar alimentos, e a madeira pode ser usada como lenha para ferver a água de caldeiras nas fábricas. Das árvores também é extraída a celulose que se utiliza para a fabricação de papel.       

         Observe à sua volta e perceba que tudo o que utilizamos veio do processamento dos recursos naturais, desde seu caderno até um telefone celular. 
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2- Qual a importância dos recursos naturais para nós seres humanos? 


   RESPOSTA -  Os recursos naturais são importantes para satisfazer nossas necessidades de moradia, alimentação e para termos maior conforto e qualidade de vida. Um recurso natural fundamental para a manutenção da vida, seja dos seres humanos ou de qualquer outro animal, é a água, por exemplo. 

    Outro recurso natural que tornou possível a produção de alimentos para bilhões de seres humanos é o solo. A partir do plantio das sementes no solo foi possível desenvolver técnicas de agricultura e ampliar muito a produção de alimentos no mundo.

   3- Dê outros exemplos de recursos naturais utilizados pelas sociedades humanas. 
     
     RESPOSTA -   Outros exemplos de recursos naturais utilizados pelas sociedades humanas são as jazidas minerais, as bacias petrolíferas, as florestas, o solo e os rios. Das jazidas minerais são extraídos importantes recursos, como o cobre, ferro, zinco, manganês, bauxita, e tantos outros minerais empregados na fabricação de vários produtos que fazem parte do nosso dia - a- dia, como automóveis, panelas, garfos, latas de conserva,  computadores, etc. 


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   Imagem acima: plataforma de extração de petróleo do fundo do oceano. 


   4- Como costumam ser classificados os recursos naturais? 

  RESPOSTA -    Os recursos naturais são classificados como inesgotáveis, renováveis e não renováveis. 



5-  O que são os recursos naturais inesgotáveis? 


    RESPOSTA -   Recursos naturais inesgotáveis ou permanentes são aqueles que mesmo quando usados em larga escala, não se esgotam. A energia solar e o vento são exemplos de recursos naturais permanentes. 



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Imagem acima: enormes geradores de energia elétrica a partir da força dos ventos. 


6- O que são recursos naturais renováveis?


     RESPOSTA -  Recursos naturais renováveis são os que, se usados de forma adequada, podem ser repostos pela natureza, ou pela ação humana, como a vegetação, os animais, o solo e a água, por exemplo.


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7- O que são os recursos naturais não renováveis? 


  RESPOSTA -   Recursos naturais não renováveis são os que, uma vez esgotados, não podem ser repostos ou têm um ritmo de reposição muito lento. É o caso do ferro, do petróleo e do carvão mineral, entre outros. 


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Imagem acima: exploração de jazida de carvão mineral. 


8-   Por que os recursos naturais são vistos pelos seres humanos como bens econômicos ou mercadorias.

     RESPOSTA -   Os recursos naturais são vistos pelos seres humanos como mercadorias porque eles são empregados em diferentes atividades econômicas, como matérias-primas ou fontes de energia para a fabricação de muitos produtos. De acordo com a dificuldade de sua extração na natureza, ou de acordo com a quantidade em que é encontrado, um recurso natural apresenta um determinado valor. 

    Por exemplo, o ouro está cada vez mais difícil de ser encontrado, no mundo todo, dessa maneira o seu preço vem subindo cada vez mais. Pesquisadores e estudiosos estão alertando que a água deverá ter seu preço aumentado, porque os rios estão diminuindo a sua vazão, devido aos desmatamentos, tornando a água na superfície do planeta um recurso mais escasso, o que deverá elevar o seu preço. Se um país como o Brasil, possui muito mais água do que outro, como a Arábia Saudita, então o preço da conta de água fornecida aqui no Brasil é bem menor do que o de lá, da Arábia Saudita.  


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Imagem acima: barras de ouro. 



9-   Quais são os três setores da economia? 


   RESPOSTA -  As atividades econômicas estão agrupadas em três setores: primário, secundário e terciário. 
    O setor primário reúne as atividades de agricultura, pecuária, pesca e extrativismo. 
        O setor secundário abrange a produção de bens por meio da transformação de matérias-primas com o auxílio de máquinas e ferramentas, nas fábricas ou indústrias. O setor secundário reúne as atividades industriais e a construção civil.        O setor terciário abrange o comércio e a prestação de serviços: os transportes, os bancos, a saúde, a educação, o fornecimento  de energia e de água, tratamento de esgoto, a administração pública, etc. 



10-  Utilize como exemplo o café para comentar sobre a interdependência dos setores econômicos. 


   RESPOSTA -   As atividades econômicas são interdependentes, ou seja, cada uma depende da outra. Vamos usar o exemplo do café, um produto consumido diariamente por milhões de brasileiros. A plantação e a colheita do café são do âmbito da agricultura, que faz parte do setor primário. A indústria onde o café é torrado, moído e embalado pertence ao setor secundário da economia. O transporte dos grãos do café, desde o campo até as indústrias, e a própria venda do café fazem parte das atividades do setor terciário da economia. 


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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Problemas Urbanos no Brasil - Moradias Precárias, as Favelas, Mobilidade Urbana, Poluição, Falta de Saneamento Básico, Ilhas de Calor nas Grandes Cidades

  
Geografia Newton Almeida

  A rápida urbanização que aconteceu no Brasil, sem planejamento, trouxe diversos problemas nas grandes e médias cidades. 

                               A Urbanização no Brasil

       No Brasil aconteceu um dos maiores  processos de êxodo rural do mundo. A população do campo foi diminuindo e a população que vive nas cidades foi crescendo. Isso aconteceu, basicamente, porque as condições de vida no campo estavam menos atrativas ou mais difíceis, e o início da industrialização brasileira, a partir de 1930, ofereceu melhores oportunidades fazendo crescer os núcleos urbanos, ou cidades.
     Esse processo de urbanização é consequência de mudanças na economia. Ao longo do século XX  o perfil da economia brasileira foi se modificando: de predominantemente agroexportador, nosso país passou a ser também industrializado. Foi a industrialização que intensificou o processo de urbanização, pois a produção industrial favorece o crescimento das cidades.
     Uma nova indústria (ou fábrica) atrai outras atividades para a região onde foi implantada. Os trabalhadores preferem morar próximo ao trabalho, portanto novas casas são erguidas, desenvolvendo a construção civil. Essas pessoas que passaram a circular na região precisam se alimentar, e logo surgem restaurantes, padarias. Depois é claro que aparecerão novas lojas, oficinas mecânicas, salão de cabeleireiro, cinemas, lan- houses, ou seja, o crescimento do setor secundário da economia vai atrair o setor de serviços, ou setor  terciário  da economia, também.  O Brasil deixou de ser um país com economia predominantemente do primeiro setor (agropecuária, extração de matérias-primas) e desenvolveu também o segundo e o terceiro setor econômico, o que teve como consequência a urbanização no Brasil. 
    A urbanização brasileira, que ocorreu em seguida ao êxodo rural, não foi planejada, acarretando vários problemas, que atingem o espaço urbano do Brasil, principalmente nas grandes e médias cidades, que concentram parcela significativa da população. O estudo desses problemas é importante para o planejamento de políticas públicas que permitam o encaminhamento das suas soluções. 
      Veja, abaixo, um gráfico que mostra o crescimento da população urbana brasileira, que em 1940 somava quase 13 milhões de habitantes, sendo bem menor do que a população rural que somava quase 29 milhões de habitantes. Ao passo que no ano de 2.000 a população urbana registrava o número de 138 milhões de habitantes, enquanto que nesse mesmo ano de 2.000 a população rural somava apenas pouco mais de 31 milhões de pessoas. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), ao ano de 2050 a população urbana no Brasil estará somando pouco mais de 237  milhões de habitantes,  quase 15 vezes a população rural que deverá somar pouco menos de 17 milhões de habitantes. Atualmente, o total de habitantes do Brasil é de cerca de 206 milhões (maio de 2016). 


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           Problemas Urbanos no Brasil

                          Moradias Precárias, as Favelas

     Na maioria das grandes e médias cidades do Brasil, muitas pessoas vivem em moradias precárias. Quanto maior a parcela de pessoas pobres de uma cidade, tanto maior será o número de moradias em precárias condições. Esse problema é resultado de desigualdades sociais, construídas desde o período de colonização no Brasil, que tinha o objetivo claro de levar as riquezas para a metrópole Portugal, em detrimento do real desenvolvimento de uma nova nação. 
    As favelas são conjuntos de moradias aglomeradas, construídas utilizando-se técnicas e materiais frágeis, e geralmente em terrenos sujeitos a enchentes ou desmoronamentos, sobre córregos ou à margem de rios e nas encostas e topos de morros. De modo geral, as favelas não contam com coleta de lixo, rede de esgoto, ruas asfaltadas, iluminação, serviço dos correios, e outros. Além disso, devido à aglomeração das moradias nas favelas, a incidência de luz solar e a circulação de ar são dificultadas, o que torna as favelas ambientes insalubres.
       Em décadas atrás a opinião pública defendia a erradicação das favelas, no Brasil. Mas, a quantidade delas cresceu muito, tornando isso impossível. Ao mesmo tempo, observou-se a necessidade de respeitar e procurar diminuir as dificuldades de vida das pessoas que não têm outra alternativa, senão de viverem em uma favela. Com isso, o termo favela está sendo substituído pela palavra comunidade, a fim de resgatar a auto-estima das pessoas que lá vivem. O termo comunidade humaniza a favela, fazendo lembrar que na favela vivem pessoas trabalhadoras que lutam para criar e educar seus filhos, mantendo laços de união com seus vizinhos, mantendo vivos traços culturais marcantes. 
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     O esforço individual das famílias que vivem em favelas é significativo e vem conseguindo erguer moradias mais seguras e dignas. Programas sociais persistentes no Brasil, como o Bolsa Família, aliados ao crescimento progressivo do salário mínimo, vêm trazendo uma diminuição da desigualdade econômica no Brasil, o que reflete em melhorias nas condições de vida nas comunidades. 
     Se o aspecto visual arquitetônico foi pouco alterado, para quem observa de fora, dentro das moradias das comunidades as famílias puderam melhorar a sua alimentação e adquirirem eletrodomésticos e mobiliário. 
     É importante que sejam ampliados os programas de habitação popular pelos municípios, e também o Minha Casa Minha Vida do Governo Federal, para dar a oportunidade de mudança das famílias, rapidamente, para um bairro. Ao mesmo tempo, as comunidades precisam receber os serviços de saneamento básico, para que definitivamente venham a se tornar bairros, e garantir condições dignas de vida aqueles brasileiros que lá vivem.  
      Infelizmente, a partir do ano de 2014, a economia do país entrou em crise, fazendo com o desemprego aumentasse significativamente e colocando em risco os avanços sociais recentes. 

                                Mobilidade  Urbana

       Os moradores das grandes e médias cidades no Brasil gastam muito tempo no deslocamento diário da sua casa ao trabalho, já que o trânsito nas horas de pico fica congestionado. O investimento em  transportes de massa, sistemas de trens e metrô, pode ser aliado a outras medidas simples, como o escalonamento de horários de entrada e saída dos trabalhadores, a fim de diminuir a saturação no trânsito. A partir de um entendimento entre o setores empresariais, poderia-se experimentar que as grandes empresas alternassem os turnos de seu funcionamento, a fim de que a ida e volta ao trabalho não se desse totalmente ao mesmo tempo. Outra medida administrativa  que está aos poucos sendo implementada pelas empresas, é que o profissional realize suas tarefas de trabalho na própria residência, pela internet. 
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        Um outro problema que vem crescendo, devido ao intenso tráfego nas rodovias  são os acidentes envolvendo motociclistas, que fazem os números de atendimentos de politraumatismos crescerem nas emergências médicas das grandes cidades. A frota de motocicletas cresceu muito, como alternativa de deslocamento nos constantes engarrafamentos das grandes cidades, mas a imprudência e desrespeito às leis de trânsito têm levado a trágicos acidentes. 


                                              Poluição 

           A poluição do ar não afetou tanto as grandes cidades brasileiras, como aconteceu com outras tantas pelo mundo. Principalmente porque a matriz energética no Brasil utiliza os seus volumosos recursos hídricos. Na China, por exemplo, a poluição do ar é um gravíssimo problema, devido à queima do carvão, muito abundante lá, amplamente utilizado na geração de energia elétrica. 
     A principal fonte de poluição atmosférica, nas grandes cidades brasileiras é o escapamento das descargas dos automóveis, ônibus e caminhões e as indústrias. De maneira geral, a poluição atmosférica, diminuiu a partir do avanço das leis e normas ambientais. Uma indústria, por exemplo, para funcionar precisa obter a licença ambiental, devendo diminuir ou mesmo erradicar o lançamento de gases tóxicos ao ambiente. Os caminhões, ônibus e automóveis diminuíram muito a emissão de gases tóxicos, também por conta de maiores exigências para a diminuição do lançamento de poluição, devendo manter a frequente manutenção de seus motores. 


                           Falta de  Saneamento Básico 

        As formas de poluição mais agressivas, que se mantém nos ambientes urbanos das grandes e médias cidades do Brasil, são o acúmulo de lixo e a descarga de esgotos domésticos nos rios e mananciais. Isso se deve à precariedade nos serviços de saneamento básico no Brasil. 
     A população brasileira, com raras exceções, joga ao chão todo o tipo de lixo, o que contribui para a proliferação de vetores de doenças e para as enchentes e alagamentos. Em cidades com precária coleta de lixo o problema se torna insuportável, inclusive exalando mau cheiro nas suas ruas. 
     Em muitas cidades do Brasil, o esgoto não recebe qualquer tipo de tratamento e acaba contaminando o solo, os rios, os oceanos e até mesmo os mananciais que abastecem as cidades com água.  Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), de 2006, cerca de 1,1 bilhão de pessoas no mundo não tem acesso à água potável e 2,4 bilhões não dispõem de condições sanitárias básicas. A consequência disso é o aumento do número de mortes por doenças como diarreia. De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Trata Brasil, em 2011, embora o Brasil esteja entre as 10 maiores economia do mundo, ocupa, ainda, a 112ª posição no quesito saneamento básico. 

                      Ilhas de Calor nas Grandes Cidades

   Nas aglomerações urbanas em que há poucas áreas com vegetação, em geral ocorre o aquecimento da camada de ar mais próxima ao solo. Por causa desse fenômeno, chamado Ilha de Calor, os centros urbanos chegam a apresentar diferenças de até 10°C em relação às áreas vizinhas. O aumento da temperatura em dias de sol, se deve à utilização de materiais que absorvem o calor com maior intensidade, como o asfalto das ruas e avenidas, o concreto das calçadas e paredes de casas, o ferro das pontes e gradeamentos dos equipamentos urbanos, e o vidro presente em abundância nos prédios .
     A Ilha de Calor é uma das mais evidentes consequências da ação do homem sobre o microclima de uma região. Em comparação com as áreas rurais, as temperaturas médias das cidades são mais elevadas. As variações térmicas, entre elas, pode chegar até a 7°C e ocorrem basicamente por causa das diferenças de irradiação de calor entre as áreas urbanizadas e as áreas verdes, e também por causa da concentração maior de poluentes (que bloqueiam a irradiação de calor da superfície) nas zonas centrais das grandes cidades. Citando como exemplo, a expansão da área urbana da cidade de São Paulo provocou um aumento de 1,3 ° C da temperatura média anual : 17,7 °C em 1920 para 19°C em 1995.
        A elevação da temperatura em uma grande cidade, que chamamos de Ilha de Calor,  é explicada pelo grande número de construções, uma vez que o concreto e o asfalto absorvem o mais o calor do Sol. Outro fato que contribui para a elevação da temperatura em grandes cidades é devido à concentração de gases poluentes, que são lançados na atmosfera por indústrias e automóveis, que contribuem para o aquecimento. Por fim,  a Ilha de Calor  é também formada pela dificuldade de a cidade dissipar os poluentes e o calor acumulado na sua atmosfera, pois a circulação do ar é barrada pelos prédios.    
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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Newton Almeida Comenta sobre Conceito de Paisagem - Paisagens Rurais - Paisagem Urbana - Diversidade de Paisagens Urbanas

                              Conceito de Paisagem

     A paisagem é uma parte do espaço que recebe o nosso olhar e atenção, em determinado momento. A partir  da visão, pode-se descrever uma paisagem, mas a percepção da paisagem vai além. A paisagem é um conjunto que foi sendo alterado, ao longo do tempo, tanto pelas forças da natureza quanto pelas sociedades humanas, portanto, nela são percebidas as dinâmicas que conduziram ao momento, assim como as condições do tempo atmosférico podem ser observadas, bem como é possível sentir os odores que a cercam, e ouvir os sons que nela se fazem presentes. 
                              Geografia Newton Almeida                        O tamanho da paisagem pode ser definido como as distâncias máximas em que os sentidos humanos possam captar o ambiente. Portanto, nada muito além do que uns 100 quilômetros quadrados de área. 

                                 Paisagens Rurais 

     As paisagens rurais são consequência das paisagens naturais que foram  alteradas pelos seres humanos, em seu trabalho incessante para alimentarem-se, para constituírem moradia, para a utilização de recursos naturais, a fim de conquistarem mais conforto e melhor qualidade de vida. 
     Em uma paisagem rural encontramos as cercas que separam as propriedades, ou que se constituem em barreiras físicas para melhor organizar a produção agropecuária. As plantações podem ter dimensões maiores do que as de uma paisagem perdendo-se de vista, principalmente em regiões onde se pratica a chama agricultura intensiva. Casas são vistas nas paisagens rurais, bem espaçadas umas das outras, em geral, por quilômetros de distância. Outra obra humana comum na paisagem rural são os galpões, que servem para abrigar animais, como cavalos, e armazenar ferramentas e grãos. 
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                                 Paisagem Urbana

     O galpão foi a estrutura que contribuiu para a transição da paisagem rural para a paisagem urbana. A Revolução Industrial que se iniciou na Inglaterra, no Século XVIII (1750), utilizava o galpão como estrutura para abrigar as primeiras fábricas. Depois que o capitalismo evoluiu ampliando o setor secundário da economia, a indústria, as cidades foram crescendo rapidamente. Como uma indústria concentra muito trabalhadores no mesmo local, as moradias foram concentrando-se, e também o setor terciário da economia (os serviços) foi surgindo, tudo ao mesmo tempo em um ciclo crescente, formando um processo de urbanização. Rapidamente, a paisagem rural se tornou uma paisagem urbana. 

                    A Diversidade de Paisagens Urbanas

    Desde os tempos mais remotos, as sociedades humanas têm explorado os recursos naturais. A caça, a pesca, a coleta de frutos silvestres, a derrubada de árvores, foram as formas mais simples e imediatas usadas pelos seres humanos para sua sobrevivência. As construções de casas e pontes eram feitas com recursos naturais pouco elaborados. As modificações realizadas na superfície terrestre eram mínimas, e os elementos naturais predominavam nas paisagens. 
      As paisagens urbanas são as mais alteradas pelos seres humanos: praticamente todos os elementos que vemos em uma cidade foram introduzidos pela ação humana. Mesmo as árvores que podem estar presentes na paisagem urbana, como um bosque, ou um lago, podem ter sido alterados ou mesmo totalmente introduzidos, lá, pelo trabalho humano, com exceção de um rio. Mas, não seria de espantar que em alguma paisagem urbana possa ser introduzido um rio artificial, no futuro. Para tanto, teria que ser instalada uma fonte constante de água, ou mais de uma, criando-se nascentes artificiais. Quem sabe isso será possível, um dia. 

     Atualmente, na realidade desse mundo globalizado, as transformações nas paisagens são intensas. As cidades são os maiores exemplos disso. Os elementos culturais ou humanos, como as avenidas seus edifícios muito altos, as casas, as praças, os comércios e os shopping centers  são predominantes nas paisagens urbanas.  Eles são destruídos e reconstruídos, cada vez mais rapidamente. Os avanços tecnológicos que facilitam a alteração do ambiente pelas sociedades humanas, podem ser utilizados, também para proteger os elementos naturais remanescentes nas paisagens urbanas. Como  no caso de uma nova rodovia, por exemplo, a ser construída em uma área ocupada por uma árvore, é possível retirar a árvore, mantendo-a viva e sadia, e replantá-la em outro local, com certa facilidade.                                 
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     A diversidade de paisagens urbanas é consequência direta das principais atividades econômicas lá desenvolvidas. Como é aprazível viver em uma cidade turística, onde o setor terciário da economia é dominante!                         
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     Um exemplo é Ouro Preto, cidade do estado de Minas Gerais que recebeu da Unesco (uma agência da ONU, Organização das Nações Unidas, voltada para a educação, a ciência e a culturao título de patrimônio cultural da humanidade. Ouro Preto se destaca pelo grande número de construções coloniais, hotéis, pousadas, casas que mantém-se com a mesma estética arquitetônica e com a memória cultural de séculos atrás. Viver em uma cidade como Ouro Preto é muito agradável, pois além de um ambiente cuidado e preservado, é possível manter o contato com os turistas que chegam de todas as partes do Brasil e do mundo. 
     Já é o contrário que acontece quando se vive em uma cidade industrial, onde o setor secundário da economia é dominante, mesmo sabendo-se que aos poucos a legislação ambiental avança, diminuindo a carga da poluição, seja sonora, ou atmosférica ou o lançamento de resíduos químicos em corpos hídricos.  Um bom exemplo no Brasil, e para o mundo, é a recuperação ambiental promovida na cidade de Cubatão, estado de São Paulo. 
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   Nas cidades marcadas por intensa atividade industrial destacam-se as fábricas e as moradias dos trabalhadores (casas e prédios), os estabelecimentos comerciais e um intenso tráfego de carga. A vantagem de viver na cidade industrial é que os trabalhadores da indústria costumam ter maior remuneração, maiores benefícios como moradia, também. Portanto, embora o ambiente seja menos agradável, poder morar perto do trabalho e com boa remuneração é algo recompensador.  
     

sábado, 10 de janeiro de 2015

Newton Almeida em Visita à Paraty-RJ Realiza Breve Pesquisa sobre o Saneamento Básico na Cidade.

       Eu (Newton) estou visitando a bonita e charmosa cidade de Paraty, no sul do litoral do estado do Rio de Janeiro. Hospedei-me, dia 07 de janeiro de 2015, juntamente com minha esposa e sua filha, em uma Pousada. Ao tomar banho, escovar os dentes e utilizar o vaso sanitário, fiquei curioso sobre as condições dos serviços de  saneamento básico prestados em Paraty. Então, decidi fazer uma pequena pesquisa, bem resumida, sobre a cobertura de saneamento básico em Paraty - RJ.

Área superficial do município de Paraty  - cerca de 928 Km²

População do município de Paraty  -   quase 40.000 habitantes


          Imagens de satélite de Paraty - RJ (Google earth)

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   Acima: imagem de satélite visão a 195 Km de distância do solo ; Ubatuba faz fronteira com Paraty, no limite entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. 
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    Acima: imagem de satélite visão a 10 Km de distância do solo; núcleo urbano mais denso da cidade  de Paraty (região do centro histórico de Paraty). 

           Breve Relato do Desenvolvimento Econômico de Paraty

    Paraty pertencia a Angra dos Reis e emancipou-se em 1667, após diversas revoltas populares. A cidade viveu período de riqueza durante o ciclo do ouro e posteriormente no ciclo do café. Durante o ciclo do ouro, século XVIII, Paraty era uma espécie de entreposto entre as Minas Gerais e a capital, Rio de Janeiro. Paraty  recebia os navios que vinham do Rio de Janeiro, pois era o único ponto de ligação, através da Serra do Mar com Minas Gerais. Foi no ano de 1720 que teve início o declínio econômico de Paraty, encerrando a riqueza do ciclo do ouro, pois  foi construída uma estrada  ligando o Rio à Minas Gerais, que passava pela Serra dos Órgãos e economizava 15 dias de viagem. A prosperidade retornou com força total impulsionada pelo ciclo do café, a partir do século XIX, e assim perdurou até 1870. Um longo período decadência, com o fim do ciclo do café se estendeu até o ano de 1973. Foi quando uma nova estrada, a Rio-Santos (BR 101), fez com que os turismo surgisse como uma espécie de novo e revigorante ciclo econômico. Paraty possui uma imensa riqueza cultural e natural, fazendo com que o turismo venha como nova força para a economia local. 

                       
                             Saneamento Básico em Paraty


        O saneamento básico é essencial para o desenvolvimento e qualidade de vida. Seus indicadores costumam crescer à medida que cresce o Índice de Desenvolvimento Humano de um país, um estado ou cidade.  O saneamento básico é o conjunto de quatro serviços essenciais prestados à população: coleta e destino final do lixo; drenagem das águas pluviais; tratamento de esgoto e fornecimento de água potável. 
    Inúmeros institutos de pesquisa afirmam que: para cada Real aplicado em saneamento básico são economizados 4 Reais no sistema de saúde. Eu (Newton) penso que esse cálculo é muito complexo, e portanto, não se trata de uma afirmativa exata. E isso acontece muito nos estudos e pesquisas da Geografia. A realidade está sempre sendo alterada, e qualquer estudo, sob o olhar da Geografia, possui uma exatidão relativa ao período, ou recorte de tempo, em que foi elaborado. Mesmo assim, eu (Newton) iria mais além, e aprimoraria a afirmativa: para cada Real investido em saneamento básico o Brasil economiza 10 Reais em saúde.
      Sei que a afirmativa pode estar exagerada, mas tenho certeza de que reflete a realidade. Primeiramente é preciso estar claro que os recursos públicos aplicados em saneamento básico são investimentos. Quanto mais aplicarmos em saneamento básico mais estaremos investindo na saúde preventiva da população. Uma cidade com precariedade em saneamento básico está expondo a população à contaminação pelas doenças de veiculação hídrica. Com as fortes chuvas, ou a partir dos alagamentos e enchentes, toda sujeira se dilui nas águas e a população afetada acaba ingerindo ou absorvendo as bactérias e micro-organismos que se proliferam na sujeira. 
     Em 2009 a população de Paraty enfrentou as consequências de uma enchente. O rio Perequê-Açu deságua nas águas da Baía de Paraty, e devido às fortes chuvas que caíram, somadas à uma maré alta, o rio transbordou, expondo a população aos infortúnios de perdas materiais, e com risco de contaminação por doenças. Após isso, o Governo do estado do Rio de Janeiro auxiliou o município e realizou obras de dragagem (para melhoria da drenagem das águas) em seus rios.
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    Acima: fotos do rio Jabaquara (braço do rio Perequê-Açu) tiradas por Newton Almeida, em 08 de janeiro de 2015. 

       Eu fui conhecer a praia de Jabaquara que é muito visitada pela sua beleza. Lá pesquisei, conversando com moradores, que existe rede de coleta de águas pluviais, mas não há ainda a rede separada para coleta de esgoto. Por iniciativa própria, algumas residências ou comércios possuem um sistema de tratamento de esgoto, como pelo menos uma fossa séptica. As águas residuais do esgoto das residências, pousadas ou quiosques e outros (comércios) são lançadas na rede de águas pluviais. Rapidamente encontrei o lançamento da rede de águas pluviais próximo ao encontro do rio Jabaquara com as águas do mar, na praia do Jabaquara. Uma tubulação de manilhas de concreto de 1 metro de diâmetro lança o esgoto ao rio. Isso acontece em todo o município, e na maioria dos municípios do Brasil. . 
   Os principais rios que passam pelos maiores adensamentos urbanos de Paraty recebem as águas provenientes dos esgotos, na rede de águas pluviais, e dessa maneira as águas do mar recebem carga significativa de poluição. Na praia do Jabaquara, o banho de mar próximo ao Jabaquara deve ser evitado, pois é lá que a contaminação por bactérias patogênicas é mais provável de acontecer. Embora, possa parecer, à primeira vista, que nessa parte da praia as águas são mais limpas. Vejam as fotos abaixo:
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              Acima: extremidade da praia do Jabaquara que recebe as águas do rio Jabaquara.                                                       Abaixo: extremidade da praia do Jabaquara com manguezais, e maior acúmulo de "lama medicinal". 




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   Acima: à esquerda da foto, em meio ao manguezal, uma manilha lança as águas pluviais, juntamente com esgoto doméstico ao rio Jabaquara, e deste para a Praia do Jabaquara. Foto tirada dia 08 de janeiro de 2015. 

      A fim de iniciar a implantação de um sistema de tratamento de esgoto em Paraty, e ampliar o fornecimento de água potável aos moradores, em fevereiro de 2014 foi assinado um convênio, parceria público-privada, entre a Prefeitura de Paraty e o Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado do Ambiente - SEA. Com isso foi criada a empresa concessionária Águas de Paraty, sob gerência do grupo empresarial Águas do Brasil. As metas são de fornecer água tratada à toda a cidade até o ano de 2018, e em 2020 alcançar o tratamento de esgoto em até 80%  do total, no município.      
     A coleta de lixo é boa em Paraty, pelo que eu (Newton) pude observar rapidamente. Um município em que a atividade turística é muito importante, precisa, mais do que qualquer outro, esmerar-se na limpeza, o que traz benefícios também à população local. 
     O destino final do lixo coletado em Paraty era em locais ermos, alternando-se à medida que reclamações ou denúncias aconteciam. Posteriormente o lixo foi sendo depositado na localidade conhecida por Boa Vista, dentro da área de Proteção Ambiental do Cairuçu. O Ministério Público abriu ação contra a Prefeitura, a fim de que ela encerrasse o lançamento do lixo na APA de Cairuçu, e implantasse um aterro sanitário em outra área menos impactante.  Anos se passaram, até que em 2011 o destino final passou a ser o Aterro do Ariró, localizado no município vizinho de Angra dos Reis. 
     A Secretaria de Estado do Ambiente sugeriu que a Prefeitura de Paraty destinasse seu lixo ao Aterro Sanitário de Seropédica, dentro das diretrizes do programa Estadual Lixão Zero. Mas, a distância é enorme, o que demandaria em custos de cerca de R$ 300 mil reais ao mês para o transporte do lixo. 
     A Prefeitura de Paraty dispõe de três opções principais para o destino final do lixo coletado, sendo a mais fácil o lançamento dos resíduos em Ariró, que para continuar depende da gestão desse aterro em moldes de aterro sanitário e seu devido licenciamento ambiental. Outra alternativa que está sendo desenvolvida é a assinatura de um consórcio regional de municípios, em que Angra dos Reis receberia o lixo em aterro sanitário, possivelmente Ariró, após obras de remediação do lixão. A terceira possibilidade é a escolha e desapropriação de área para implantação de um aterro sanitário próprio, em Paraty. 
    Embora cerca de 2/3 do total do território de Paraty esteja dentro de áreas de proteção ambiental, existem já locais identificados pelo Plano Municipal de Saneamento - Resíduos Sólidos, para a criação de um aterro sanitário municipal. Além disso, o município de Paraty, através da sua Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, precisa desenvolver projetos de coleta seletiva. Os custos podem ser diminuídos pela parceria com o programas federais e estaduais de apoio à organização de cooperativas de catadores.
     Os desafios são grandes para que Paraty alcance plenos serviços de saneamento básico, garantindo a saúde preventiva, melhor qualidade de vida e o resgate da auto-estima de seus moradores, ao mesmo tempo viabilizando a sustentabilidade e a valorização da atividade turística, na bela cidade de Paraty.
Geografia Newton Almeida


* Comentários que acrescentem ou critiquem construtivamente essa postagem são muito bem vindos. Não procurei informações diretamente à Prefeitura de Paraty, que com certeza está empenhando-se em melhorias aos serviços de saneamento básico à população, como  no caso da concessão de água e esgoto à Águas de Paraty.  


           

GEOGRAFIA Newton Almeida


terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Perguntas com Respostas sobre Mata de Araucárias Conteúdos de Geografia para Ensino Fundamental

    Conteúdos de Geografia para o Ensino Fundamental, em formato de perguntas com respostas sobre: Mata de Araucárias
Geografia Newton Almeida

1-  Cite os seis principais biomas brasileiros? 

RESPOSTA - Floresta Amazônica, Caatinga, Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal, Pampa.  

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2-  Localize, de maneira objetiva, cada um dos biomas no território brasileiro. 

RESPOSTA -  

Floresta Amazônica: região norte do Brasil (estado do Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia, Amapá, Maranhão e Tocantins).

Caatinga: sertão nordestino.

Mata Atlântica: região litorânea do Brasil.

Cerrado:  localizado nos estado do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins.

Pantanal: no estado do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. 

Pampa: estado do Rio Grande do Sul.


3- Defina a Mata de Araucárias. 

RESPOSTA -    A  Mata de Araucárias, também chamada de Mata dos Pinhais, ou Pinheiros do Paraná, ou ainda Floresta Ombrófila Mista, está incluída no Bioma Mata Atlântica.  Sua ocorrência está na região sul, principalmente, no estado do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e também em pequenas porções dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.   
      As Matas de Araucárias chegavam a ocupar um total de 2,6% de toda a superfície do Brasil, mas atualmente menos de 2% desse total original ainda existe. 
    As Araucárias atingem de  25 e 50 metros de altura e seus troncos alcançam cerca de  2 metros de espessura.  A copa de uma araucária adulta tem a forma única, como se fosse um guarda-chuva virado de cabeça para baixo. Veja a foto abaixo: 

Geografia Newton Almeida


4-  Comente sobre as sementes da Araucária? 

RESPOSTA  -   As sementes da Araucária são conhecidas como pinhão. Elas são muito consumidas na região sul, após fervidas e temperadas com sal.  Veja a foto abaixo:

Geografia Newton Almeida


5-  Explique quais fatores são determinantes para a localização dos espécimes de Araucárias. 

RESPOSTA -     As Matas de Araucária estão adaptadas ao clima subtropical (que possui verões quentes e invernos relativamente rigorosos, com chuvas bem distribuídas ao longo do ano), e o relevo também é determinante para a sua localização, pois a Araucária se prolifera em áreas de pelo menos 500 metros de altitude acima do nível do mar. 


6-  Observando um período de tempo de um século, desde hoje  (2015, início do século XXI) até a cem anos atrás (ano 1915, início do século XX), observamos que as Matas de Araucárias foram reduzidas para apenas 2 % da sua cobertura original total, ou seja, foram quase que extintas. Por que isso aconteceu? 

RESPOSTA -   As Araucárias foram intensamente exploradas, pois possuem madeira valorizada, então eram muito utilizadas para a construção de casas e móveis, e para a fabricação de papel. As suas sementes eram  e são muito apreciadas, e o seu consumo inibe que sejam dispersas e reproduzidas no ambiente. As Araucárias também eram derrubadas para o plantio de outras culturas e para a ampliação de pastagens.



quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Perguntas com Respostas de Geografia sobre Geopolítica e sua Diferença com Relação à Geografia Política

       A Geopolítica ainda não está claramente definida. As perguntas com respostas a seguir pretendem simplificar os conceitos e definições sobre a Geopolítica que é muito confundida com Geografia Política. 

Geografia Newton Almeida



1-  Defina Geografia. 

RESPOSTA  -  A  geografia é a ciência que estuda a superfície terrestre e as interações das sociedades humanas com o meio ambiente. 

     * Ciência :  refere-se a um sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico .

      *  Superfície terrestre: refere-se  ao objeto de estudo da geografia,   o solo do planeta Terra, com todos os organismos vivos, nos oceanos, lagos, florestas, e os espaços ocupados pelos seres humanos , com suas obras e construções  incluídas nele.

       *  Meio Ambiente : Na Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre o Meio Ambiente celebrada em Estocolmo, em 1972, definiu-se o meio ambiente da seguinte forma: "O meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas."                      

2-  Comente, bem resumidamente, o papel da Geografia para o desenvolvimento humano. 

RESPOSTA  -   Inicialmente, o papel da Geografia era a descrição da natureza. Com o passar dos tempos a Geografia começa a estudar as interações das sociedades humanas nos processos dinâmicos da natureza. Atualmente,  a Geografia é uma ciência com reconhecida importância para o planejamento do desenvolvimento das sociedades, sistematizando as complexas interações das sociedades e destas com o meio ambiente. 

3-  O que é a ciência política? 

RESPOSTA  -   É a ciência que estuda as complexas interações de poder nas sociedades e a forma de Governo por elas constituído.  

4- O que é Geografia Política? 

RESPOSTA -  A Geografia Política é um ramo da Geografia que estuda a interação entre a política e o território; é o estudo geográfico ou espacial da política.


5-  Quando surgiu  a Geografia Política? 

RESPOSTA  - A Geografia Política surgiu a partir do lançamento do livro  "Politische Geographie" (Geografia Política, em português), do geógrafo alemão Friedrich Ratzel, publicado em 1897. 

6-  Geopolítica e Geografia Política são a mesma coisa? 

RESPOSTA  -  Não! Embora sendo sutis, existem  diferenças entre esses dois ramos da Geografia. 

7- Explique o que é Geopolítica. 

RESPOSTA  -   A Geopolítica é o campo de estudos multidisciplinares com foco nas disputas de poder a nível mundial, estratégias a serem executadas pelos países a fim de expandirem seu poder, seja ele militar, político ou econômico.



8- Explique qual é a diferença entre Geopolítica e Geografia Política. 


RESPOSTA  -  A principal diferença é que a Geopolítica busca criar um projeto de poder, ou estratégia, para que um país amplie sua atuação militar, política e econômica no cenário mundial, ao passo que a Geografia Política é uma ciência que estuda a  política   em determinado território, sem qualquer proposta ou sugestão para a ampliação de  poder.