domingo, 8 de novembro de 2015

Exercício de Geografia sobre Paisagem, o que é? e Os elementos da paisagem

           Exercício de Geografia utilizando texto do LivroVESENTINI, J. Wiliam ; VLACH, Vânia. Geografia Crítica , o espaço natural e a ação humana . 6º Ano. Editora Ática . 4ª edição . São Paulo : 2010. , conteúdos sobre a paisagem e seus elementos.
  
        O exercício consiste em completar  as   lacunas   do    texto digitando    as   palavras   corretas    a fim   de   que seu sentido mantenha-se coerente. Ao final de cada parágrafo você  poderá observar seus acertos,  com  as   palavras   corretas  das lacunas destacadas em vermelho.    

                
                       BOM EXERCÍCIO 




            Paisagem o que é? 



      Nos arredores de sua casa ou de sua escola existem diferentes . Ruas, avenidas, praças, parques, casas, edifícios, lojas, pessoas, automóveis, ônibus, barcos, matas, montanhas, rios e cachoeiras são alguns dos  que podem fazer parte das paisagens. Veja, por exemplo, se alguma das paisagens mostradas nas fotografias se parece com a do  onde você mora. 

RESPOSTA - paisagens ; elementos ; lugar . 

         Agora responda: Você  o que é exatamente uma paisagem? 
Geografia Newton Almeida
    Observe a  acima. Nela vemos uma  contemplando uma paisagem, isto é, apreendendo todos os elementos que sua vista  abranger daquele lugar. Todos esses elementos  uma paisagem. 

RESPOSTA - sabe ; fotografia ; pessoa ; consegue ; formam . 


       Assim, podemos dizer que uma paisagem é  aquilo que se vê em um determinado , é o aspecto visual de um 
As paisagens fazem parte do espaço , que é o espaço onde os seres  vivem, ou seja, a superfície 

RESPOSTA - tudo ; local ; lugar ; geográfico ; humanos ; terrestre . 

                    Os elementos da paisagem 
Geografia Newton Almeida
      É possível conhecermos paisagens próximas ou  de nó quando viajamos ou vemos um  de fotografias. 
Observe cuidadosamente a foto acima. Quais  podemos distinguir nela?

RESPOSTA - distantes ; álbum ; elementos . 

        Em primeiro lugar, notamos que existem elementos , como árvores e plantas. Percebemos também outros elementos que  são naturais, mas construídos e produzidos pelos  humanos, como o chafariz, a igreja e o pavimento. 

RESPOSTA - naturais ; não ; seres  . 

       Costumamos  de natural tudo aquilo que existe independentemente da  humana: vegetação, solo, montanhas, , lagos, oceanos, seres  e outras espécies (como animais, vegetais e micro-organismos), entre outros elementos. E chamamos de  tudo aquilo que é obra dos seres : edifícios, ruas, roupas, utensílios domésticos, veículos, aparelhos eletrônicos, idiomas, etc. 

RESPOSTA - chamar ; ação ; rios ; vivos ; cultural ; humanos . 

        Natural, portanto, é aquilo que é produzido pela , enquanto cultural é o que se origina das criações . Porém, muitas vezes, o natural e o cultural se interpenetram, isto é,  de tal forma que se torna difícil distingui-los. Por exemplo, a maior parte das  presentes em uma praça ou num jardim foi cuidadosamente selecionada e pelos seres humanos, não são elementos que surgiram .

RESPOSTA - natureza ; humanas ; misturam-se ; árvores ; plantada ; espontaneamente . 

      Além disso, muitas dessas plantas podem ter sido produzidas em , por meio do cruzamento de  diferentes, que resultaram em novas variedades, muitas vezes não encontradas na . Alguns rios, que estão localizados em cidades mas já existiam muito antes da ocupação , tiveram seu curso modificado ou foram canalizados, de modo que  da paisagem , ficando ocultos sob o asfalto de ruas e avenidas. 
Portanto, as paisagens do  geográfico são formadas por elementos naturais e culturais, que, muitas vezes, estão 

RESPOSTA - laboratórios ; espécies ; natureza ; humana ; desaparecem ; urbana ; espaço ; interligados .




sexta-feira, 30 de outubro de 2015

O Que É o Turismo? - Alguns Indicadores Sócio-Econômicos do Turismo no Mundo e no Brasil

      A chegada de turistas beneficia diversos segmentos da economia de um lugar, desde os hotéis e restaurantes, setor do varejo, aos transportes, postos de gasolina, serviços em geral, teatros, museus, lazer, cinemas, produção local artística como o artesanato, e assim por diante em um ciclo distributivo de renda.  
     Acima-  Morro do Pão de Açúcar, na cidade do Rio de Janeiro em 2014, durante a Copa do Mundo do Brasil.

      A vinda de turistas a um determinado lugar é como se fosse o contrário da exportação de produtos e mercadorias, onde o valor histórico, ambiental, cultural, enfim a  atratividade do potencial  turístico de determinada cidade faz com que o consumidor turista se desloque comprando, e não as mercadorias viajando até os consumidores estrangeiros. 
    O turismo é como se fosse a importação de consumidores, observando simplesmente sob o aspecto econômico. É claro que outros tantos benefícios são absorvidos com a chegada de turistas. Entre tantos, o aumento da auto-estima da população local fica evidente, pois todos se sentem valorizados em viverem numa cidade que atrai turistas, pelas suas belezas, pela sua história, pela  sua produção cultural e artística, pela sua natureza, pela sua beleza e conforto urbano ... Receber turistas valoriza todo e qualquer lugar. 
      
                          O que é o Turismo? 
      
           A definição de turismo segundo a Organização Mundial de Turismo - OMT é: 

     " O turismo compreende atividades desenvolvidas por pessoas ao longo de viagens e estadias em locais situados fora do seu enquadramento habitual por um período consecutivo que não ultrapasse um ano, para fins recreativos, de negócios e outros ". 

        O turismo é a atividade econômica apontada como a maior difusora da renda. Além de questões de cunho cultural ou afetivo, o turista é muito bem vindo por onde passa,  pois significa que é um consumidor em potencial. Podem existir sentimentos xenófobos em relação aos imigrantes, mas muito raramente com relação aos turistas. 
         As motivações para os turistas realizarem suas viagens são inúmeras, como vistar parentes, procurar diversão e lazer, participar de eventos de negócios ou culturais, etc.  Portanto, os empreendedores das atividades turísticas estão sempre procurando criar novos eventos atrativos e ampliar a capacidade dos meios de hospedagem. Ao mesmo tempo, o setor público se incumbe de melhorar a infra-estrutura de saneamento, segurança, mobilidade urbana e paisagismo, principalmente, o que beneficia diretamente a população da cidade em questão. 
       Para o morador de um local turístico pouco importa qual foi a motivação do empreendedor ou do  governante para contribuir com melhorias na sua cidade, ele sente-se motivado a contribuir também, seja limpando sua calçada ou melhorando seu jardim, ou conversando com os turistas. O turismo beneficia a todos e valoriza a cidade. 

     Alguns Indicadores Sócio-Econômicos do Turismo no Mundo e no Brasil  (Fonte Ministério do Turismo -www.dadosefatos.turismo.gov.br/)

             -  São cerca de 200 países no mundo ( a Organização das Nações Unidas considera apenas 191) onde vivem 7 bilhões de seres humanos; 


         - Estimativa de 3,5% de crescimento da economia mundial e queda de  1,0%  da economia no Brasil (segundo a previsão mais otimista que é do Fundo Monetário Internacional - FMI, sendo que a maioria acredita que o Produto Interno Bruto do Brasil deverá cair, pelo menos, em 2%, em relação ao ano de 2014) ; 


            -  O turismo gerou uma receita total, no mundo,  de  US$ 1.245 bilhões de dólares = 1 trilhão, duzentos e quarenta e cinco bilhões de dólares =  R$ 4.892 bilhões de reais = 4 trilhões, oitocentos e noventa e dois bilhões de reais;  em 2015 o total será de cerca de R$ 5 trilhões de reais ; 


            - O ganhos com o turismo no mundo alcançam 9% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial; 

              
             - O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2014 foi de R$ 5,521 trilhões de reais (7ª maior economia do mundo); em 2015 deverá ficar em R$ 5,3 trilhões ; 
           
              - Os turistas estrangeiros que visitaram o Brasil em 2014 gastaram R$ 29, 380 bilhões de reais; o impacto total (direto) do turismo na economia do Brasil é de 3,6% do PIB (quase R$ 200 bilhões de reais); 

           -  Previsão de crescimento de 3% a 4% para o turismo no mundo em 2015; a diminuição do preço do petróleo é benéfica, pois barateia o custo dos transportes; 

        -  Paris, capital da França, recebe 30 milhões de turistas estrangeiros ao ano, enquanto que em todo Brasil chegam cerca de 6 milhões de turistas por ano; 


       - A quantidade  de turistas estrangeiros que visitou o Brasil em 2014 foi de 6,429 milhões, crescimento de 10,6% em relação ao ano anterior; 


       - Países emissores de turistas para o Brasil (ano base 2014): 1º Argentina (1.743.930 turistas); 2º Estados Unidos (656.801 turistas); 3º Chile (336.950 turistas), que ultrapassou o Paraguai e assumiu a terceira posição; 
        
        -  São Paulo, por onde entraram 2.219.917 visitantes (2014), permanece como a principal porta de entrada de turistas estrangeiros do Brasil; o Rio de Janeiro, 2º lugar na lista de receptores (1.597.153);

       -   De cada 10 brasileiros 7 desejam realizar um viagem dentro do Brasil e não ao exterior; O dólar em alta no  Brasil inibe as viagens de brasileiros ao exterior e poderá aumentar as viagens internas (um dólar americano está valendo 3,9 reais  -  1 US$ = 3,93 R$) ; 


         - Entre os anos de 2005 a 2013 o número de viagens realizadas no Brasil subiu de 139 milhões para 202 milhões, crescimento de 45% .


                                      Conclusão


          O Brasil possui capacidade de lucrar muito mais com o turismo, o que acontecerá à medida que os nossos problemas relacionados ao saneamento básico, segurança pública e infra-estrutura dos transportes  forem sendo resolvidos. 

     O povo brasileiro, de maneira geral, é citado com um dos mais receptivos e acolhedores do mundo, além das expressões culturais que produz, como o carnaval do Rio de Janeiro, contribuindo muito com a atração de turistas estrangeiros. O Brasil possui, também, inúmeros atrativos naturais, com destaque para o seu extenso e belo litoral.  
       A melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro deve ser a prioridade absoluta para os governantes, que acontecendo, trará também o aumento do turismo.  Uma cidade boa para o turista é, antes de tudo, uma cidade boa para o povo que lá vive. 
  *   Texto  escrito por Newton Almeida (Secretário de Turismo de Rio Bonito - RJ) em 30 de outubro de 2015.



GEOGRAFIA Newton Almeida http://geografianewtonalmeida.blogspot.com.br

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Perguntas com Respostas de Geografia sobre O Esgotamento do "Modelo" Japonês para o 9º Ano do Ensino Fundamental





            Leia o texto com atenção e responda às perguntas. Após  cada pergunta você verá a resposta. 

                           Boa leitura e bom exercício

   
"
                                
             O Esgotamento do "Modelo" Japonês



         O "modelo" japonês de desenvolvimento, tão bem-sucedido dos anos 1950 até início dos anos 1990, parece ter se esgotado. Ele precisa de reformas urgentes para que o país volte a crescer como antes. Basicamente, a economia japonesa precisa deixar de ser essencialmente voltada para fora (para a exportação) e voltar-se para dentro, para o mercado interno.
      De fato, o grande segredo do enorme desenvolvimento japonês foram as exportações, as maiores do mundo durante várias décadas, que inundaram o mercado mundial com automóveis, produtos eletrônicos, motocicletas, relógios, etc. O Japão, por exemplo, chegou a ter a maior indústria automobilística do mundo nos anos 1980, e isso dispondo de menos da metade da população  - e do mercado consumidor - norte-americana. No entanto, a maior parte dessa produção japonesa era exportada, notadamente para os Estados Unidos. De cada dez carros neste último país na década de 1980, três eram japoneses. Isso chegou até a provocar a falência e o fechamento de centenas de fábricas automobilísticas nos Estados Unidos, pois os veículos japoneses eram melhores e mais baratos. Esse quadro, porém, começou a mudar desde o fim dos anos 1980, por vários motivos.
    Primeiro, os demais países industrializados começaram a copiar, adaptar e até a aperfeiçoar certos métodos japoneses de produzir com maior qualidade e menor custo. Os automóveis norte-americanos hoje, por exemplo, têm a mesma qualidade (ou até superior) e praticamente os mesmos preços que os japoneses. Logo, houve um reerguimento da indústria desse país e uma perda relativa do mercado para os carros japoneses. E o mesmo ocorreu com outros produtos - especialmente os eletrônicos -, que o Japão conseguia vender com alta qualidade e preços inigualáveis. As indústrias de outros países se modernizaram, e hoje a vantagem japonesa praticamente não existe mais. 
   Segundo, surgiram concorrentes importantes para as exportações japonesas. Inicialmente foram os chamados Tigres Asiáticos - Taiwan, Coreia do Sul, Cingapura e a cidade de Hong Kong, hoje anexada à China -, que também passaram a exportar em grande quantidade produtos bons e baratos. Eles não incomodaram muito até os anos 1980, pois exportavam produtos que o Japão estava deixando de lado, como tecidos e roupas, brinquedos, etc. A partir dessa década eles passaram a exportar também automóveis, motocicletas, computadores, produtos eletrônicos (vídeos, gravadores, secretárias eletrônicas, aparelhos de fax, etc.) e outras mercadorias básicas para as exportações do Japão. E a partir dos anos 1990 entrou em cena outro competidor: a imensa China, com força de trabalho barata, disciplinada e com boa qualificação, matérias-primas abundantes e com preço baixo, recebeu enormes investimentos estrangeiros nessa década e começou a se tornar um dos maiores exportadores mundiais de produtos eletrônicos a preços baixos. 
        Outro desafio enfrentado pela economia japonesa foram as queixas dos demais países industrializados, especialmente os Estados Unidos (que tinham enormes déficits comerciais com o Japão), de que o Japão deveria importar mais do resto do mundo. Muitos Estados começaram a limitar as importações oriundas do Japão, pois exigiam uma contrapartida, isto é, que o Japão também comprasse produtos deles. Para continuar a exportar automóveis em grande quantidade para os Estados Unidos  ou a Europa, por exemplo, o Japão se viu obrigado a importar carros dessas regiões, algo difícil de ocorrer por causa do extremo nacionalismo da população japonesa, que prefere os produtos nacionais, mesmo quando são mais caros. Essa é uma questão ainda não resolvida, pois o Japão não consegue aumentar muito o consumo (logo, a importação) de produtos estrangeiros. Mas, sem isso, dificilmente voltará a ter produtos aceitos nos principais mercados do mundo.
     Por fim, a economia japonesa precisa depender menos do mercado externo, das exportações , e voltar-se mais para o mercado interno. Mas, a população japonesa não é tão grande quanto a norte-americana ou a europeia e, em média, consome bem menos que essas populações. Portanto, constitui um mercado consumidor bem menor que o dessas regiões do globo. O japonês costuma poupar mais do que o norte-americano ou o europeu. Se, por um lado, a poupança de uma parte da renda das pessoas é positiva, pois aumenta os recursos no setor bancário, que pode emprestá-los a juros baixos favorecendo o crescimento econômico, por outro, o excesso de poupança é negativo, pois limita o consumo e, consequentemente, a produção. O ideal é um equilíbrio, que não existe no Japão. Dessa forma, não há muito incentivo para as empresas se expandirem (uma empresa só se expande se houver consumidores dispostos a comprar os seus produtos). Com a diminuição das exportações, que foram o principal incentivo do crescimento japonês, o desafio agora é expandir o consumo interno para vender no próprio país aquela imensa produção que era, até o início dos anos 1990, em grande parte exportada. 

                                                                      "


   Fotos abaixo, modelos de alguns carros fabricados no Japão



Mazda Cosmo 110S de 1967





Datsun / Nissan Z-car de 1969






                                                 PERGUNTAS

1-   O que significa o "modelo" japonês?  


RESPOSTA  -   O "modelo" japonês significa as bases da economia do Japão que tiveram enorme êxito após a Segunda Guerra Mundial. 



2-    O que parece ter acontecido com o modelo econômico japonês? 


RESPOSTA - O modelo econômico japonês parece ter se esgotado, pois a economia não cresce mais como acontecia dos anos 1950 até o início dos anos 1990.  



3-  O  que é preciso acontecer para que a economia do Japão volte a crescer como antes? 


RESPOSTA  -  Basicamente, a economia japonesa precisa deixar de ser essencialmente voltada para fora (para a exportação) e voltar-se para dentro, para o mercado interno.



4-  Na sua opinião como é possível incentivar o mercado interno de um país? 


RESPOSTA   -  Para incentivar o mercado interno de um país é necessário aumentar a renda da população ou facilitar o acesso ao crédito. 



5-  Qual foi o grande segredo do enorme desenvolvimento do  Japão ? 


RESPOSTA  -   O grande segredo do enorme desenvolvimento japonês foram as exportações, as maiores do mundo durante várias décadas, que inundaram o mercado mundial com automóveis, produtos eletrônicos, motocicletas, relógios, etc. 



6-  Cite um exemplo do sucesso do desenvolvimento do Japão nos anos 1980. 


RESPOSTA  -  O Japão, por exemplo, chegou a ter a maior indústria automobilística do mundo nos anos 1980, e isso dispondo de menos da metade da população  - e do mercado consumidor - norte-americana.



7- A maior parte da produção industrial japonesa era exportada para qual país? 


RESPOSTA  -  Para os Estados Unidos da América. 



8-  Qual foi a consequência da enorme quantidade de produtos exportados pelo Japão, para um segmento específico da economia dos Estados Unidos


RESPOSTA   -    A quantidade de exportações do Japão era tão grande que de cada dez carros nos Estados Unidos, na década de 1980, três eram japoneses. Isso chegou até a provocar a falência e o fechamento de centenas de fábricas automobilísticas nos Estados Unidos, pois os veículos japoneses eram melhores e mais baratos.



9-   Explique quais razões fizeram com que o modelo japonês começasse a declinar, no final dos anos 1980? 


RESPOSTA   -       Primeiro, os demais países industrializados começaram a copiar, adaptar e até a aperfeiçoar certos métodos japoneses de produzir com maior qualidade e menor custo.

    Segundo, surgiram concorrentes importantes para as exportações japonesas. Inicialmente foram os chamados Tigres Asiáticos - Taiwan, Coreia do Sul, Cingapura e a cidade de Hong Kong, hoje anexada à China -, que também passaram a exportar em grande quantidade produtos bons e baratos. 
       Terceiro, a partir dos anos 1990 entrou em cena outro competidor: a imensa China, com força de trabalho barata, disciplinada e com boa qualificação, matérias-primas abundantes e com preço baixo, recebeu enormes investimentos estrangeiros nessa década e começou a se tornar um dos maiores exportadores mundiais de produtos eletrônicos a preços baixos. 


10-  Na opinião do autor do texto, o que é importante para que a economia do Japão volte a crescer nos níveis do que acontecia nos anos 1950 a 1990 ?


RESPOSTA  -   A economia japonesa precisa depender menos do mercado externo, das exportações , e voltar-se mais para o mercado interno.  Com a diminuição das exportações, que foram o principal incentivo do crescimento japonês, o desafio agora é expandir o consumo interno para vender no próprio país aquela imensa produção que era, até o início dos anos 1990, em grande parte exportada.



11-   Qual fator inerente à cultura do povo japonês inibe que o seu mercado interno expanda-se? 


RESPOSTA  -  O fator é que o povo japonês poupa muito e compra pouco.  
      O japonês costuma poupar mais do que o norte-americano ou o europeu. Se, por um lado, a poupança de uma parte da renda das pessoas é positiva, pois aumenta os recursos no setor bancário, que pode emprestá-los a juros baixos favorecendo o crescimento econômico, por outro, o excesso de poupança é negativo, pois limita o consumo e, consequentemente, a produção. O ideal é um equilíbrio, que não existe no Japão. Dessa forma, não há muito incentivo para as empresas se expandirem (uma empresa só se expande se houver consumidores dispostos a comprar os seus produtos).                                                                                
http://acesse.vc/v2/137f34065e9


GEOGRAFIA Newton Almeida http://geografianewtonalmeida.blogspot.com.br




sábado, 17 de outubro de 2015

A Internet Modificando o Comércio dos Produtos


      A Geografia observa constantemente as relações entre os seres humanos e estes com a natureza. Desde os primórdios da nossa saga na Terra que os seres humanos  vem alterando sua relação com a natureza e, também, profundas modificações das relações sociais vem acontecendo.
      A capacidade inventiva e criativa dos seres humanos, em comparação com as outras espécies de animais, possibilitou que eles se reproduzissem amplamente e que dominassem todas as outras espécies. Essa capacidade, única dos humanos, fez com que a sua fragilidade em relação à natureza fosse sendo diminuída, e os seres humanos foram multiplicando e ocupando quase todas as regiões da Terra. 
     Por certo que ainda os  humanos são pequenos diante das forças da natureza, como os terremotos, furações,  vulcões e tempestades, mas a sua capacidade de adaptação aos mais variados climas e às condições dos mais diversos ambientes da Terra é inigualável. Desde nos  desertos mais escaldantes, até no frio polar mais intenso, o ser humano consegue transitar e sobreviver, e sempre vem desenvolvendo infraestrutura capaz lhe prover mais conforto e qualidade de vida. As  bases de pesquisa na Antártida são um bom exemplo dessa inigualável capacidade de adaptação, mediante a construção de casas, laboratórios de pesquisas climatizados e os sofisticados equipamentos, vestimentas e outros, que permitem aos humanos viverem nos arredores do Polo Sul com tranquilidade.
    Acima - Um dos módulos da base de pesquisas do Brasil na Antártida.

    Outro ponto que demonstra a capacidade única dos seres humanos de alterar o meio ambiente é a questão do aquecimento global, o qual é defendido por muitos cientistas e pesquisadores do clima, que apontam as emissões de carbono na atmosfera, em consequência da massiva utilização de combustíveis fósseis para fornecimento de energia, como responsáveis pela crescente temperatura média, ao longo de décadas, na superfície da Terra. Agora me permita, prezado leitor, polemizar um pouco nesse assunto, pois na minha opinião os desmatamentos tem maior responsabilidade sobre um possível aumento nas temperaturas do nosso planeta, e em segundo momento a crescente urbanização, em um processo de retirada das árvores para a produção de alimentos e para o erguimento das cidades, atendendo à crescente demanda de moradia e alimentação à população do mundo que cresce aceleradamente, obstante a cruel desigualdade social construída pelo sistema capitalista. O desflorestamento e a urbanização vêm produzindo as chamadas ilhas de calor que aumentam a amplitude térmica diária e por conseguinte alterando muito o clima.
   Deixando a polêmica do clima de lado, vamos observar a questão do comércio, e finalmente a influência da internet sobre essa atividade econômica que é um pilar do capitalismo. Antes de que as sociedades humanas passassem a utilizar o dinheiro, produtos e serviços eram trocados entre os humanos, efetivando uma relação notoriamente econômica, que tem por objetivo suprir as necessidades diversas, como utilizar materiais para construir um abrigo, ou adquirir roupas que possam melhorar a função da pele frágil dos humanos em proteção ao frio, ou da chuva ou do sol, ou simplesmente conseguir alimentos. Antes que o ser humano tivesse alcançado técnicas de criação de animais e agricultura, com certeza a prática de trocar objetos e mesmo serviços já era comum.
     Assim que se começa a observar que determinado produto possui maior valor com relação a outro, seja pela dificuldade de ser encontrado na natureza ou por que determinado produto seja feito a partir de um trabalho humano elaborado, a economia surge, como uma noção intuitiva, bem antes mesmo de se tornar uma ciência social, ou antes de Adam Smith ter escrito A Riqueza das Nações (1776). O comércio foi um fator motivador da descoberta de novas fronteiras na Terra, assim como a incessante busca do desenvolvimento dos transportes e comunicações.
     O sistema capitalista, diferente de qualquer regime comunista real ou das utopias socialistas, deseja uma crescente ampliação das redes de trocas de produtos e também de comunicação, ao que chegamos a um mundo bem mais integrado, mesmo que desse processo de globalização só participe quem realmente possui nível de renda para consumir e viajar. Portanto, o comércio é a ferramenta inicial propulsora da globalização e foi pelo comércio que o capitalismo se expandiu, passando por três fases (capitalismo comercial, capitalismo industrial e capitalismo financeiro).
     A rede internacional de computadores, internet, representa uma revolução no mundo pela sua capacidade de integrar as sociedades humanas em tempo real, facilitando ainda mais a comunicação entre os países. Com certeza, o comércio encontrou novas oportunidades através da internet, e as lojas virtuais são a resposta mais surpreendente. Para que investir muito dinheiro construindo ou alugando um caríssimo espaço comercial, em uma rua muito movimentada ou em um shopping center, se a internet aí está para mostrar às pessoas os mais variados produtos? Sim, o comércio na internet cresce e abre novas oportunidades de trabalho e de renda. Mas, a competição, uma marca do sistema capitalista, é grande também na internet, o chamado cyberespaço. As grandes corporações estão participando ativamente do comércio na internet, e fazendo diminuir bastante os ganhos dos empreendedores individuais. 

 



quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Exercícios de Geografia sobre o Japão Uma Potência Pacifista? Estados Unidos Impediu o Japão de Desenvolver uma Indústria Armamentista

Geografia Newton Almeida

       Exercício de Geografia, para tornar a leitura e estudos mais atrativos, com conteúdos sobre o Japão, no nível do Ensino Fundamental. 

     Leia o texto abaixo com atenção e complete as lacunas, digitando as palavras, a fim de manter o sentido do texto.    

           Depois de cada conjunto de lacunas, ou parágrafo,  confira a Resposta correta.


     O texto é do Livro : VESENTINI, J. Wiliam ; VLACH, Vânia. Geografia Crítica , Geografia do mundo industrializado. 9º Ano. Editora Ática . 4ª edição . São Paulo : 2009


                        Japão - Uma Potência Pacifista? 


Foto - Baía de Yokohama


Geografia Newton Almeida



     Para alcançar uma posição de grande potência econômica e -militar, falta ao Japão desenvolver a  armamentista. O impedimento partiu dos  Unidos, que desde a Segunda Guerra  temiam o  do país e suas consequências. Isso foi benéfico, pois, proibido de investir na área , que representa um gasto improdutivo, o Japão usou seus recursos na  industrial, fato que ajuda a explicar o acelerado  econômico até o início dos anos 1990.






RESPOSTA - político ; indústria ; Estados ; Mundial ; rearmamento ; bélica ; modernização ; crescimento . 





      O arranque industrial japonês criou um déficit na  comercial dos Estados ,   que   nas últimas  importam do Japão muito mais do que  para lá. Assim, o governo norte-americano passou a incentivar maiores gastos do  com o setor militar.



RESPOSTA - balança ; Unidos ; décadas ; exportam ; Japão . 


      Nessas condições, os japoneses - que exercem certa influência na Ásia e na  e acabaram se tornando a segunda  mundial (sendo que foi ultrapassado pela  em 2011) - iniciaram com cautela uma política de maiores gastos na área . A cautela se explica porque os japoneses sabem que esses  atrapalham a economia , enfraquecendo seu ritmo de crescimento. Contudo, é um fato que toda potência  mundial acabe se transformando numa potência , pois tem interesses (, empresas, fontes de matérias-primas ou combustíveis, etc.) a preservar no restante do mundo, e há ocasiões em que se torna necessária a presença militar para evitar uma . Convém lembrar que o Japão é mais dependente do  e outras matérias-primas que os demais países , pois seu  é pequeno e pobre em recursos . Esse fato mostra a necessidade de o Japão ter um forte sistema de defesa, em especial com a crescente  da China,  seu  tradicional  rival na .


RESPOSTA - Oceania ; economia ; China ; armamentista ; gastos ; civil ; econômica ; militar ; investimentos ; crise ; petróleo ; industrializados ; território ; naturais ; militarização ; Ásia . 


     O Japão mandou  para o exterior pela primeira vez desde a  Guerra Mundial em . Nessa ocasião seiscentos soldados foram enviados pelo país para o  em missão de  promovida pela ONU.


RESPOSTA - soldados ; Segunda ; 1992 ; Camboja ; paz. 


    Como grande  industrial, o Japão vem pleiteando um lugar no Conselho de Segurança da , e maior força de defesa poderá ser importante nesse papel, pois a ONU cada vez mais desempenha função ativa em guerras e conflitos em diversas regiões do . Mas as reações contrárias a esse caminho são intensas na sociedade 


RESPOSTA - potência ; ONU ; mundo ; japonesa .



    
GEOGRAFIA Newton Almeida http://geografianewtonalmeida.blogspot.com.br

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Exercícios de Geografia sobre A Megalópole mais Populosa do Mundo, no Japão

           Exercício de Geografia, para tornar a leitura e estudos mais atrativos, com conteúdos sobre o Japão, no nível do Ensino Fundamental. 

     Leia o texto abaixo com atenção e complete as lacunas, digitando as palavras, a fim de completar o sentido do texto.    

           Depois de cada conjunto de lacunas, ou parágrafo,  confira a Resposta correta.


     O texto é do Livro : VESENTINI, J. Wiliam ; VLACH, Vânia. Geografia Crítica , Geografia do mundo industrializado. 9º Ano. Editora Ática . 4ª edição . São Paulo : 2009


            A Megalópole mais Populosa do Mundo Está Situada no Japão 

Geografia Newton Almeida



Foto:  Rainbow Bridge, a famosa ponte localizada na Baía de Tóquio.  




       A intensa relação entre  e Osaka, fruto de um  de industrialização com forte  do Estado, acabou por centralizar grande parte da atividade econômica naquela porção do . Isso levou ao surgimento de uma  - Tokaido, no eixo  - Osaka -  - Tóquio, onde se dá a maior concentração urbana do  contemporâneo. Aí vive mais de 60% da população .

RESPOSTA - Tóquio ; processo ; intervenção ; território ; megalópole ; Kyoto ; Nagoia ; mundo ; japonesa .

       Desde o início, o  industrial do Japão se concentrou na área ocupada por Tóquio, Nagoia e . A firme intervenção do  na economia demarcou aquela área de maneira muito especial até 1945. Durante a década de 1950 - quando o Estado voltou a intensificar sua industrialização, pois havia se recuperado, em parte, das consequências da  -, esse era o espaço que apresentava as melhores condições de  (estradas, eletricidade, mão de ) para abrigar novas indústrias. 

RESPOSTA - desenvolvimento ; Osaka ; Estado ; guerra ; infraestrutura ; obra . 

        Um dos resultados da intensificação  foi a formação da . A área concentrou, de 1955 a 1973, as principais atividades industriais e  da economia, levando o Japão a apresentar as maiores taxas de  industrial em todo o mundo. 

RESPOSTA - industrial ; megalópole ; terciárias ; crescimento. 

        Tóquio, então reafirmou sua  privilegiada. A partir da década de , essa metrópole passou a sediar a maioria das grandes  do setor de tecnologia de  e seus laboratórios de . Mas, aí se concentram também grandes  urbanos:  de vários tipos, deficiências no , especulação , infraestrutura incompleta, principalmente quanto ao abastecimento, etc. 

RESPOSTA - posição ; 1970 ; empresas ; ponta ; pequisa ; problemas ; poluição ; transporte ; imobiliária . 

         Tóquio (foto abaixo) abriga mais de 12  de habitantes, o que representa cerca de % de toda a  do Japão, e a sua área , que é a maior área  do mundo, possui mais de 35 milhões de habitantes.

RESPOSTA - milhões ; 10 ; população ; metropolitana ; urbana . 

Geografia Newton Almeida



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