Em Geografia, lugar não significa apenas uma pequena porção do espaço. Trata-se, antes de mais nada, do espaço onde vivemos, trabalhamos ou estudamos, no qual exercemos nossa vida social, ou seja, as relações com amigos, colegas, parentes, vizinhos, conhecidos, etc. O lugar é algo familiar, composto de ruas, praças, casas, prédios, árvores, morros, rios e outros elementos que conhecemos bem, que estamos acostumados a ver diariamente. Ou seja, o lugar é repleto de elementos naturais ou culturais com os quais convivemos no nosso dia a dia.
Já a superfície terrestre, ou espaço geográfico, constitui uma dimensão maior, chamada de planetária ou global. Ela se encontra dividida em continentes e ilhas, que, por sua vez, são ocupados por povos, que formam nações ou países. O único continente da superfície terrestre que não é dividido em países ou nações - nem pertence a um povo específico, mas a toda a humanidade - é a Antártida. Isso porque existem regras para a utilização do espaço antártico e diversos países possuem bases científicas nesse continente. Todos os demais são divididos em territórios nacionais, isto é, espaços pertencentes aos diversos países que compõem o mundo.
Atualmente existem mais de duzentos países distribuídos pela superfície terrestre. O espaço geográfico comporta vários níveis ou dimensões, levando em conta o aspecto físico. Em termos de organização humana ele se divide em outros níveis ou dimensões: o estado no qual se localiza o município onde moramos; o país onde vivemos; a região do globo na qual o país em que vivemos está localizado (o Brasil, por exemplo, situa-se na América do Sul, pertencente ao continente americano).
A superfície terrestre alcança um total de 510 milhões de quilômetros quadrados, que em sua maior parte estão cobertos pelos oceanos, cerca de 71%, e o restante pelos continentes e ilhas. Os lugares do espaço geográfico estão distribuídos sobre os continentes e ilhas, onde vivem os mais de 7 bilhões de seres humanos. Observe a imagem de satélite abaixo:
Já a superfície terrestre, ou espaço geográfico, constitui uma dimensão maior, chamada de planetária ou global. Ela se encontra dividida em continentes e ilhas, que, por sua vez, são ocupados por povos, que formam nações ou países. O único continente da superfície terrestre que não é dividido em países ou nações - nem pertence a um povo específico, mas a toda a humanidade - é a Antártida. Isso porque existem regras para a utilização do espaço antártico e diversos países possuem bases científicas nesse continente. Todos os demais são divididos em territórios nacionais, isto é, espaços pertencentes aos diversos países que compõem o mundo.
Atualmente existem mais de duzentos países distribuídos pela superfície terrestre. O espaço geográfico comporta vários níveis ou dimensões, levando em conta o aspecto físico. Em termos de organização humana ele se divide em outros níveis ou dimensões: o estado no qual se localiza o município onde moramos; o país onde vivemos; a região do globo na qual o país em que vivemos está localizado (o Brasil, por exemplo, situa-se na América do Sul, pertencente ao continente americano).
A superfície terrestre alcança um total de 510 milhões de quilômetros quadrados, que em sua maior parte estão cobertos pelos oceanos, cerca de 71%, e o restante pelos continentes e ilhas. Os lugares do espaço geográfico estão distribuídos sobre os continentes e ilhas, onde vivem os mais de 7 bilhões de seres humanos. Observe a imagem de satélite abaixo:
Imagem da Terra à noite montada a partir de dados obtidos pelo satélite Suomi NPP ao longo de nove dias em abril e treze dias em outubro de 2012. A missão é gerida pela NASA com apoio operacional da NOAA. A fotografia mostra a extensão da ocupação humana no planeta e as luzes brilhantes são as áreas mais urbanizadas.
Você pode situar-se nesse imenso espaço geográfico, a partir do continente em que vive, e depois perceber se no hemisfério sul ou norte, e, após isso, procurar a localização do lugar onde vive. Os vazios demográficos são as regiões inóspitas dos continentes, onde o clima é muito severo, ou o relevo impede que nós humanos encontremos ali boas condições de vida.
A globalização: É o aumento da velocidade das trocas de mercadorias e informações entre os países do mundo, permitido pelo desenvolvimento das redes de transporte e telecomunicações (Newton Almeida, 2011).
Portanto, a globalização transforma o mundo na aldeia global, ou seja, as distâncias não são mais barreira para a integração mundial. Qualquer acontecimento no Japão, por exemplo, pode ser do nosso conhecimento, aqui no Brasil, em alguns segundos. É como se o mundo fosse uma pequena aldeia, a ALDEIA GLOBAL .
A globalização impacta sobre os lugares, contribuindo em implantar, aos poucos, traços culturais dos países mais ricos, principalmente difundindo as grandes marcas do capitalismo: produtos e serviços das empresas transnacionais.
No lugar onde você vive devem existir similaridades com outros lugares do mundo, mesmo que muito distantes. Essas marcas das empresas transnacionais (Coca-cola, Nike, Mac-Donald's, Google, etc.) estão mais presentes nos lugares onde a economia é mais dinâmica. Portanto, ainda existem muitos lugares que não participam do mundo globalizado, tendo suas culturas e modo de viver ainda preservados (para os opositores à globalização, ou parados no tempo, para quem torce por esse fenômeno social-econômico).
Ao redor dos lugares desse imenso espaço geográfico, a globalização se faz cada vez mais presente, impactando a língua que se fala, introduzindo termos e palavras ao idioma local, que são usados como maneira de apresentar novos produtos ou serviços. As estratégias de marketing costumam introduzir algo novo, ou pelo menos sugerir essa novidade, caracterizando-o com novas palavras no idioma inglês, em grande parte. Além disso, como os países mais ricos costumam investir mais em pesquisas, sejam de medicamentos ou outro qualquer ramo da ciência, os resultados dessas pesquisas são lançados no mercado utilizando palavras novas, ou estrangeiras. Aos poucos, a língua inglesa vai sendo difundida nos lugares, e o seu aprendizado vai sendo amplamente aceito e imposto, como que uma adesão pragmática à globalização no mundo.
Os impactos da globalização sobre o lugar não devem ser entendidos como espécie de maldição, ou como uma doença que dizima as culturas de cada lugar. Cada indivíduo, que tem seus laços afetivos com relação ao lugar onde vive, encontra, nessa mesma globalização, oportunidade para afirmar e manter sua cultura, utilizando a internet como ferramenta de participação desse fenômeno da globalização.
**** Leia mais sobre a globalização, siga os links:
Você pode situar-se nesse imenso espaço geográfico, a partir do continente em que vive, e depois perceber se no hemisfério sul ou norte, e, após isso, procurar a localização do lugar onde vive. Os vazios demográficos são as regiões inóspitas dos continentes, onde o clima é muito severo, ou o relevo impede que nós humanos encontremos ali boas condições de vida.
A globalização: É o aumento da velocidade das trocas de mercadorias e informações entre os países do mundo, permitido pelo desenvolvimento das redes de transporte e telecomunicações (Newton Almeida, 2011).
Portanto, a globalização transforma o mundo na aldeia global, ou seja, as distâncias não são mais barreira para a integração mundial. Qualquer acontecimento no Japão, por exemplo, pode ser do nosso conhecimento, aqui no Brasil, em alguns segundos. É como se o mundo fosse uma pequena aldeia, a ALDEIA GLOBAL .
A globalização tem como principal causa o capitalismo, em sua busca frenética por ampliação de mercados e integração do comércio mundial, desenvolvendo novas tecnologias, novos produtos e serviços.
A Globalização Impactando sobre o Lugar
No lugar onde você vive devem existir similaridades com outros lugares do mundo, mesmo que muito distantes. Essas marcas das empresas transnacionais (Coca-cola, Nike, Mac-Donald's, Google, etc.) estão mais presentes nos lugares onde a economia é mais dinâmica. Portanto, ainda existem muitos lugares que não participam do mundo globalizado, tendo suas culturas e modo de viver ainda preservados (para os opositores à globalização, ou parados no tempo, para quem torce por esse fenômeno social-econômico).
Ao redor dos lugares desse imenso espaço geográfico, a globalização se faz cada vez mais presente, impactando a língua que se fala, introduzindo termos e palavras ao idioma local, que são usados como maneira de apresentar novos produtos ou serviços. As estratégias de marketing costumam introduzir algo novo, ou pelo menos sugerir essa novidade, caracterizando-o com novas palavras no idioma inglês, em grande parte. Além disso, como os países mais ricos costumam investir mais em pesquisas, sejam de medicamentos ou outro qualquer ramo da ciência, os resultados dessas pesquisas são lançados no mercado utilizando palavras novas, ou estrangeiras. Aos poucos, a língua inglesa vai sendo difundida nos lugares, e o seu aprendizado vai sendo amplamente aceito e imposto, como que uma adesão pragmática à globalização no mundo.
Os impactos da globalização sobre o lugar não devem ser entendidos como espécie de maldição, ou como uma doença que dizima as culturas de cada lugar. Cada indivíduo, que tem seus laços afetivos com relação ao lugar onde vive, encontra, nessa mesma globalização, oportunidade para afirmar e manter sua cultura, utilizando a internet como ferramenta de participação desse fenômeno da globalização.
**** Leia mais sobre a globalização, siga os links:
GEOGRAFIA Newton Almeida http://geografianewtonalmeida.blogspot.com.br