sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Conteúdos de GEOGRAFIA sobre Continente OCEANIA aspectos Gerais Povoamento Questões com Respostas Exercícios

       A Austrália e a Nova Zelândia localizam-se na Oceania ou Novíssimo Continente. São os únicos países do chamado Norte industrializado ou mundo desenvolvido que se situam ao sul do equador; os demais estão localizados no hemisfério norte. 
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   A Oceania é  um conjunto de ilhas situadas no Oceano Pacífico. Ocupa uma área total de 8.935.000 km² . Entre essas ilhas destaca-se a Austrália, que , sozinha, abrange 7.741.220 km², ou seja, cerca de 86 % da área total  desse continente. Com cerca de 21 milhões de habitantes, esse país possui  cerca de 63 % da população total da Oceania, que é  de, aproximadamente, 33 milhões de pessoas. 
   Do ponto de  vista físico, a Oceania é  quase uma continuação  do Sudeste Asiático. Observando o mapa abaixo, constatamos que se trata  de uma continuação  natural das ilhas da Indonésia. Mas, do ponto de vista histórico e de povoamento, a Oceania possui características diferentes das do continente  asiático, o que justifica a sua separação como outra porção  continental da superfície terrestre. 

Conteúdos de GEOGRAFIA  sobre Continente  OCEANIA  aspectos Gerais Povoamento Questões com Respostas Exercícios
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     Sigam os links abaixo com conteúdos sobre a Oceania:

Perguntas com Respostas de Geografia sobre Aspectos Gerais da Oceania

 Características do Povoamento da Oceania
Aspectos gerais da Oceania 
Exercícios com Respostas para 9º Ano Ensino Fundamental sobre Austrália 

Exercícios Resolvidos sobre a Oceania

Questões com Resposta sobre a Oceania

Oceania: Austrália e Nova Zelândia

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   Imagem acima:  A Polinésia Francesa (Polynésie française em francês) é um território ultramarino (pays d'outre-mer) da França, localizado ao sul do Oceano Pacífico, Oceania,  que consiste num conjunto de 118 ilhas de corais e vulcânicas.

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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Perguntas com Respostas de Geografia sobre Aspectos Gerais da Oceania

      Os estudos da Geografia possibilitam adquirir maior conhecimento sobre o mundo em que vivemos, construindo um pensamento crítico sobre a realidade. Muitos alunos, estudiosos e leitores de geografia tiveram a curiosidade de conhecer os países, paisagens e sociedades, destacando mais essa característica da geografia, que é a de despertar o interesse das pessoas em viajar e conhecer o mundo que nos cerca. 
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Perguntas com Respostas de Geografia sobre a Oceania

1-  Qual é a direção do sol, ao nascer do dia, para um observador que esteja na Oceania? 

RESPOSTA  - Independente da localização do observador, seja em qual continente do mundo ele estiver, o sol sempre nasce ao leste, e se põe no oeste (veja mais aqui). 

2-  A Oceania é uma cidade, um país ou um continente? 

RESPOSTA  - A Oceania é um continente, além dos outros cinco existentes no espaço geográfico: Europa;  América; África; Ásia; Antártida; Oceania. 

3- Quantos habitantes vivem na Oceania? 

RESPOSTA - A população da Oceania é de cerca de 32 milhões de habitantes. 

4- Qual é a extensão territorial da Oceania? 

RESPOSTA  - A área total da Oceania é de 8.430.355 km² (oito milhões, quatrocentos e trinta mil, trezentos e cinquenta e cinco quilômetros quadrados).  

5-  Qual é o país do continente  Oceania que ocupa mais de 80% do seu território? 

RESPOSTA  - A Austrália é o maior país da Oceania, com área de 7.741.220 km² (sete milhões, setecentos e quarenta e um mil, duzentos e vinte quilômetros quadrados). 

6- Qual país da Oceania que possui mais de  60% do total da sua população? 

RESPOSTA   -  A Austrália, que possui cerca de 21 milhões de habitantes.  
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Imagem acima: famosa paisagem da baía de Sydney, a mais populosa  cidade da Austrália.

7-  Quantos estados independentes, ou países, fazem parte da Oceania? Quais são eles? 

RESPOSTA -  São 14 países independentes situados na Oceania. São eles:  Austrália, Fiji, Ilhas Marshall, Ilhas Salomão, Kiribati, Estados Federados da Micronésia, Nauru, Nova Zelândia, Palau, Papua Nova Guiné, Samoa,  Tonga, Tuvalu e Vanuatu.   
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8-  Qual é o continente, conhecido como Novíssimo Mundo, que é um conjunto de ilhas situadas no oceano Pacífico abaixo da Linha do Equador (hemisfério sul)? 

RESPOSTA   -   Oceania. 

9-  Quais são os dois países desenvolvidos localizados no hemisfério sul, pertencentes à Oceania? 

RESPOSTA  -  Austrália e Nova Zelândia. 
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Imagem acima: paisagem dos fiordes da Nova Zelândia, região de Milford Sound (costa oeste de South Island). 

10-  Quais povos nativos ocupavam a Austrália e Nova Zelândia antes do seu descobrimento?

RESPOSTA  -  A etnia da Austrália são os aborígenes, e os maori da Nova Zelândia, que ocupavam o continente Oceania antes do seu descobrimento. 
      O navegador Fernão de Magalhães, foi o primeiro não-nativo a aportar na Oceania, em 1521, nas Ilhas Marianas. 
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Imagem acima: etnia Maori (Nova Zelândia).
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Imagem acima: etnia Aborígene (Austrália).

11-  Qual é a regionalização das milhares de ilhas da Oceania? 

RESPOSTA  -  Na Oceania temos apenas 14 estados independentes (países), apesar de existirem milhares de ilhas nesse continente, pois a grande maioria são apenas territórios ou colônias de outros países, como o caso da Polinésia Francesa (protetorado francês, onde se localiza o Taiti). 
     A regionalização das ilhas da Oceania se dá da seguinte maneira:  Melanésia ("ilhas dos negros"); Polinésia (muitas ilhas) e Micronésia (pequenas ilhas).
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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Tsunami no Brasil? Muito Improvável Porém Não Impossível

    
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Imagem acima: foto-montagem, que circula pela internet, sobre o risco de um tsunami atingir o  Rio de Janeiro (praia de Ipanema).

      As pessoas demonstram muita curiosidade e interesse sobre as catástrofes naturais que acontecem, volta e meia, lembrando da pequenez humana diante das forças da natureza. O medo diante de alguma possível tragédia é fortalecido nos dias atuais, em que as imagens dos fatos são veiculadas em instantes, ao redor do mundo. 

                   O que É um Tsunami? 

     A palavra TSUNAMI vem do japonês: ' tsu ' significa porto e ' nami ' quer dizer onda.  O tsunami é um fenômeno definido como uma série de grandes ondas oceânicas geradas a partir de determinados processos, tais como: tremores sísmicos ou terremotos no assoalho oceânico, atividades vulcânicas, deslizamento com grandes avalanches submarinas em áreas de talude ou até impacto de meteoritos.  
      Se perguntássemos a qualquer pessoa, mesmo bem informada, há 20 anos atrás, o que é um tsunami, com certeza não haveria resposta, pois esse fenômeno era desconhecido, exceto no caso de quem estuda ou pesquisa as ciências geográfica, geológica, oceanográfica, entre outras. Isso mudou a partir do dia 26 de dezembro de 2004, em virtude do tsunami de enormes proporções que dizimou o litoral da Indonésia, Sri Lanka, Índia e Tailândia, principalmente, além de outros 10 países. Ondas de até 30 metros de altura deixaram uma devastação sem precedentes e mais de 230 mil mortes. 
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       Qual é a diferença entre um Tsunami e uma onda enorme ou gigante? 
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       Para ser considerado um tsunami, a onda precisa ter entre 10 e 500 km de comprimento (distância entre duas cristas ou dois cavados consecutivos), tendo um período de formação relativamente lento, de alguns minutos ou até meia hora, em comparação ao período de até algumas dezenas de segundos das ondas marítimas “normais”. Assim, momentos antes de elevar-se e atingir a costa, devido ao grande comprimento de onda, o tsunami provoca um rebaixamento do nível do mar que recua significativamente, o que pode servir de aviso silencioso para a população procurar rapidamente áreas elevadas. Esta característica torna o tsunami muito diferente das outras ondas, mesmo as observadas durante tempestades.

          Qual é a velocidade do Tsunami?  
      A velocidade da onda tsunami depende da profundidade do oceano. Essa onda pode se propagar tão rápido quanto um avião a jato (em torno de 965 km/h) sobre águas profundas, apenas reduzindo quando alcança águas rasas. Essa onda também possui pequena amplitude (altura) de alguns poucos centímetros em alto mar, sendo de difícil detecção por quem navega em águas profundas. Assim, alguém que esteja em um barco em alto mar, ou mesmo a algumas centenas de metros da costa, pode simplesmente não perceber a passagem de um tsunami.   No entanto, ao se aproximar da costa, é quando o tsunami se torna perigoso. A onda diminui sua velocidade para 30-40 km/h, se comprime e cresce em altura, podendo atingir mais que 30 m de altura, invadindo violentamente a praia.
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      Tsunami no Brasil?  Muito Improvável Porém Não Impossível !

     Existem dois registros históricos sobre a ocorrência de onda gigante e destruidora, um tsunami, no litoral do Brasil:

  1-  O primeiro reporta ao final do  ano de 1541 (século XVI), onde uma onda gigante atingiu a primeira vila do Brasil, São Vicente, no litoral de São Paulo. Uma única onda, de quase 10 metros, avançou terra adentro por até 150 metros, destruiu construções, deixando a Igreja Matriz submersa.  

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 2-  O segundo teria sido gerado a partir de um terremoto em Lisboa (Portugal), em 1755 (século XVIII),  um tsunami que matou 30 mil pessoas. Cartas enviadas à corte portuguesa pelos governadores da Paraíba e Pernambuco registraram a chegada de grandes ondas ao Brasil, relatando a destruição de casas e galpões e o desaparecimento de 2 pessoas, após o fenômeno. 
Geografia Newton Almeida      A grande maioria dos cientistas descarta a possibilidade de acontecer um tsunami no Brasil,  apesar  de  acontecerem  tremores de terra em nosso país, com epicentro na Cordilheira Meso-Atlântica (imagem ao lado), pois não é uma região de encontro de placas tectônicas (sul-americana e africana) e sim de afastamento, tornando impossível a formação de um tsunami. 
      Será mesmo impossível? Infelizmente não há como descartar totalmente essa possibilidade. Pois além dos tremores ocasionados na dorsal meso-atlântica existe a possibilidade de que um meteoro caia no oceano ou em superfície próxima ao litoral, ou ainda que aconteça algum deslizamento de terra que possa empurrar massas de água, mesmo muito distantes, irradiando um mega-tsunami que alcance o Brasil. Essa é uma hipótese menos improvável de acontecer, pois o vulcão Cumbre Vieja, localizado na Ilha La Palma, das Ilhas Canárias (costa oeste da África), pode entrar em erupção e deslocar gigantescas encostas da ilha, segundo os estudiosos. 
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     Imagem acima: um possível  tsunami (vermelho) irradiado a partir da Ilha de La Palma (Ilhas Canárias).

     A maior segurança de que o Brasil não será surpreendido por um mega-tsunami diz respeito a investimentos para formação de especialista e cientistas, pois o planeta Terra está em constante dinâmica de suas forças imensamente poderosas,  além de corpos celestes que podem ser atraídos pelo campo gravitacional.  Investir em educação e conhecimento é o melhor caminho para que vidas sejam salvas, já que em se tratando de catástrofes naturais vale como nunca a frase popular: 

             " é  melhor prevenir do que remediar " !

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sábado, 2 de dezembro de 2017

Vídeo Enaltece a Obra de Milton Santos o Maior Geógrafo Brasileiro

     Um grande vulto da geografia brasileira, precisamos manter sua memória viva. Viva Milton Santos, que escreveu mais de 30 livros! 

Vídeo Enaltece a Obra de Milton Santos o Maior Geógrafo Brasileiro





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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Perguntas com Respostas de Geografia sobre o Processo de Urbanização Ocorrido no Brasil

       

   A geografia é a ciência que se debruça sobre os processos de mudança das sociedades, como as características das populações, indicadores demográficos e socioeconômicos, assim como suas interações com o território ou meio ambiente. 
   O Brasil é protagonista de inúmeros processos geográficos que, mesmo tendo já acontecido em outros países, surpreende pelos números gigantescos. Isso se destaca em relação à industrialização e urbanização, que aconteceram de maneira extraordinariamente rápida e imensa, alterando completamente o modo de vida, diminuindo alguns problemas e gerando outros, enfim processos complexos de transformação das sociedades e do espaço geográfico do Brasil. 
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       Abaixo, algumas perguntas com respostas, com o objetivo de reforçar o entendimento dos conteúdos e de fixá-los melhor, através de uma leitura atrativa.  BONS ESTUDOS! 

1-  O que é o processo de urbanização? 

RESPOSTA  -   O processo de urbanização pode ser entendido como o surgimento das cidades, a partir da construção de indústrias que atraem grandes contingentes populacionais do ambiente rural, fazendo com que as cidades cresçam. 
   A urbanização transforma completamente o espaço geográfico e o modo de vida das pessoas, começando por introduzir o setor secundário da economia (as indústrias) que precisam de muita mão-de-obra. Em seguida são erguidas casas, e depois estabelecimentos comerciais e de serviços (setor terciário), como escolas, hospitais, cinemas, teatros, museus, etc. 
  
2-  Quando teve início o processo de urbanização brasileira? 

RESPOSTA  - Alguns estudiosos entendem que a urbanização no Brasil teve início já no século XVI partir do ciclo da cana-de-açúcar, onde surgiram os primeiros núcleos de características urbanas. Após isso, eles observam que no final do século XVII, o ciclo do ouro, fez surgir novos núcleos urbanos e impulsionou a ocupação do interior do Brasil, que antes era apenas litorânea. 
       A grande maioria  de pesquisadores, estudiosos e geógrafos consideram que o processo de urbanização do Brasil, transformando radicalmente o país, teve início em 1940, portanto na primeira metade  do século XX (de 1901 a 2.000).  

3- O que aconteceu por volta de  1940 que determinou o processo de urbanização? 

RESPOSTA  -  Foi na década de 1940 que se iniciou o processo de industrialização no Brasil, com a construção de indústrias (Companhia Siderúrgica Nacional e Companhia Vale do Rio Doce, e outras) no governo do Presidente Getúlio Vargas. Outro fator que impulsionou também a urbanização foi a mecanização do campo, notadamente a partir de 1960 (a chamada Revolução Verde), aumentando o êxodo rural. 

4-  Cite algum  indicador que demonstra a transformação do Brasil de país rural para país urbano. 

RESPOSTA  -  Um indicador que demonstra o surgimento e crescimento das cidades, em consequência da introdução do setor industrial econômico, é a comparação entre a população rural (que vive do setor primário da economia) e a população urbana (que vive da renda do setor secundário e terciário da economia):  no ano de 1940 a população rural era de, em torno de, 29 milhões e a população urbana era de, em torno de, 13 milhões de habitantes; ao passo que no ano de 2.000 (último ano do século XX) a população rural era de, cerca de, 30 milhões e a urbana somava, cerca de,  145 milhões de habitantes. 
      O gráfico abaixo mostra claramente esse processo de urbanização: 
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5- Qual avanço aconteceu após a urbanização? 

RESPOSTA  - Observa-se que o senso comum é optar por viver em cidades. As pessoas encontram nas cidades melhor qualidade de vida, de maneira geral, com salários mais atrativos e condições de terem uma infraestrutura próxima, como escolas, universidades, comércio, lazer, transportes. 
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Imagem acima: Curitiba (capital do estado do Paraná), uma das mais belas e aprazíveis cidades do Brasil.  

6- Quais são os aspectos negativos da urbanização? 

RESPOSTA  -  A vida nas cidades é propícia a doenças relacionadas ao stress, devido ao medo da violência, devido a uma vida com mais afazeres onde a pressa é comum, e também devido à sensação de falta de espaço ou afastamento da natureza.
       A poluição nas cidades é um problema que faz aumentar as doenças respiratórias e o desconforto pela poluição sonora, a poluição das águas e o acúmulo de lixo  faz aumentar as doenças de veiculação hídrica, bem como a  proliferação de vetores de doenças (ratos, moscas, baratas, mosquitos). 
     Outro ponto é a precariedade das habitações em que vive parte da população urbana (menos de 10%), nas favelas, ocasionada mais pela péssima distribuição da renda no Brasil, do que propriamente pelo processo de urbanização. 
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terça-feira, 28 de novembro de 2017

O que São os Campos de Pedra-Pomes da Argentina?


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      Talvez você já tenha ouvido falar dos Campos de Pedras-Pomes da Argentina, esse belo país que fica bem pertinho do nosso Brasil. Ou quem sabe você já esteve lá e pode vivenciar aquela verdadeira obra de arte da natureza. De qualquer maneira, o objetivo é aprofundar-nos um pouco em conceitos da geografia comentando  sobre essa curiosidade: O que São os Campos de Pedras Pomes da Argentina?


      A pedra-pomes é o nome vulgar do pomito, uma rocha ígnea extrusiva, cheia de vacúolos que a tornam muito leve, sendo sua densidade de 0,7 a 1,1. Flutuam quase sempre sobre a água. O pomito é muito poroso por causa do grande número de bolhas que o magma continha e formaram as cavidades na rocha consolidada. 
    As pedras-pomes podem ser classificadas segundo a composição mineralógica  e as formas das cavidades, em: pedra-pomes  basáltica,   riolítica,   tranquítica,   andesítica,  fonolítica, etc. Generalizando, podemos dizer que a pedra-pomes é constituída por lava leve e esponjosa. 

Geografia Newton Almeida     O uso mais comum da pedra-pomes   é  o de esfregar a pele para a remoção de células mortas, em especial as dos pés. A dureza do calcanhar ou da sola do pé pode ser suavizada com a utilização contínua desta pedra.
 A pedra-pomes é também utilizada como abrasivo em cosméticos para aumentar o poder de limpeza de sabões e detergentes e como material base de produtos esfoliantes da pele. 
    Pumicite (granulado derivado da pedra-pomes) muito fina é adicionada a algumas pastas de dentes e produtos para limpeza das mãos ​​(tais como o sabão lava) como um abrasivo suave.
     A pedra-pomes também é usada como substrato de crescimento de culturas hortícolas. Pedra-pomes moída é utilizada como aditivo condicionador das características físico-químicas do solo, utilizado para melhorar as condições de arejamento das raízes das plantas. É também utilizada como meio de cultura em hidroponia, substituindo o solo.
    A pedra-pomes é um importante inerte utilizado em construção civil como material de aterro ou preenchimento (no que tem ótimas condições térmicas e de baixo peso), e como aditivo em concretos. Quando utilizado em substituição das britas produz um concreto de baixa densidade, embora com baixa resistência à compressão. Quando usado como aditivo ao cimento, o torna mais leve e plástico, muito utilizado em rebocos e revestimentos. Uma forma de cimento pozolânico já era utilizada pelos romanos há 2 500 anos.


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     Os vulcões são estruturas geológicas que fazem a ligação do interior da Terra com o meio externo. Por meio da abertura do vulcão, conhecida por cratera, são expelidos a lava, cinzas, gases e outros materiais, na erupção do vulcão.

     O vulcanismo é o fenômeno geográfico que se relaciona às atividades vulcânicas. Vulcanismo é um  agente interno de formação e transformação do relevo, provocado pelas constantes variações de pressão e temperatura do magma, no interior da Terra. O magma é uma substância pastosa (extremamente quente), que forma uma estrutura rochosa chamada vulcão. O cone vulcânico é a montanha típica de um vulcão, que expele grande variedade de materiais, como lava, gases e outros materiais piroclásticos (poeira, cinzas, pedras e blocos) a altíssima temperatura.  
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     A escória vulcânica (ou piroclasto, fragmentos de rochas ígneas expelidos quando da erupção do vulcão) difere da pedra-pomes por ser mais densa. As vesículas muito maiores, geralmente macroscópicas, e as paredes muito mais espessas levam a densidades muito maiores do que as que ocorrem nos materiais pomíticos, o que impede a flutuação em água. Esta diferença resulta da menor viscosidade da lava, a qual permite a libertação de boa parte dos gases e dificulta a formação da estrutura coloidal subjacente à formação das verdadeiras rochas pomíticas. 

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      A impressionante paisagem de rochas do tipo pedra-pomes, está localizada a 60 quilômetros da cidade Antofagasta de La Sierra, na região de Puna, noroeste da Argentina, um deserto de altitudes entre 3 a 6 mil metros. 
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   O conjunto Campo de Pedra-Pomes é o resultado da erupção do chamado vulcão branco (hoje extinto), há cerca de 2 milhões de anos atrás, que ocasionou essa formidável formação geológica, com área rea total de 75 mil hectares (imagem ao lado mostra a cratera desse vulcão). 
       O Campo de Pedra-Pomes é um das Sete Maravilhas Naturais da Argentina, protegido por lei. Seus blocos de pedra-pomes porosas chegam a atingir 50 metros de altura, formando barreiras naturais intransponíveis e também imensos labirintos de beleza única.
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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

A ESCOLA FRANCESA DE GEOGRAFIA UMA ABORDAGEM CONTEXTUAL

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Admitir a transformação da natureza pelo homem, contradizendo a noção darwinista clássica de que dadas as condições ambientais temos de nos adaptar, inaugurou uma nova e radical forma de pensar.

Não foi pouca coisa. A Escola Francesa de Geografia foi um marco para os estudos do ambiente, ao introduzir noções como as de geografia humana e social. A partir desse momento, não existe mais a Natureza como fator absoluto. Agora, ela é passível de transformação e manipulação, às vezes radicais, pela ação do homem. Noções que hoje nos permitem falar de contrapartidas ambientais para obras de engenharia de grande vulto, bem como alertar para os perigos de nossas ações para distúrbios de clima e ecossistemas em nível planetário.


     Siga aqui para saber mais detalhes desse livro:

A ESCOLA FRANCESA DE GEOGRAFIA: UMA ABORDAGEM CONTEXTUAL


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domingo, 26 de novembro de 2017

O Que É a Falha de San Andreas?

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Imagem acima: Falha de San Andreas.

      Na Califórnia, Estados Unidos da América, há uma rachadura, na superfície da Terra, que se estende por aproximadamente 1,3 mil km, desde o sul, no Mar Salton, até o Cabo Mendocino, no norte. Essa faixa percorre vias, estações de metrô e linhas de energia. Milhões vivem, trabalham e cruzam essa rachadura todos os dias. Para muitos, isso é questão de preocupação, já que, a qualquer momento, pode arruinar vidas e paralisar a economia nacional. Segundo um estudo realizado pelo United States Geological Survey, pesquisadores descobriram que um grande terremoto em San Andreas poderia matar 1,8 mil pessoas, ferir 55 mil e causar um dano de 200 milhões de dólares. Levaria quase uma década para a Califórnia se recuperar.
      Inicialmente, é importante rever alguns conceitos importantes sobre a dinâmica das placas tectônicas. A teoria de Wegener sobre a deriva continental e as descobertas sobre a expansão do fundo dos oceanos permitiram a elaboração da teoria das placas tectônicas. 
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     Segundo essa teoria, a crosta terrestre está dividida em placas de espessura média de 150 km que flutuam sobre um substrato pastoso: a astenosfera. 
   As seis maiores placas tectônicas são : Americana, do Pacífico, Antártica, Indo-Australiana, Euro-Asiática e Africana. Existem placas menores, como a de Nazca, a do Caribe, a de Cocos, a da Grécia, a Arábica, a da Anatólia, a Iraniana, a das Filipinas e outras. 
       Os continentes e oceanos movem-se sobre as placas tectônicas. Os continentes movimentam-se mais ou menos um centímetro por ano e, no fundo dos oceanos, novas "crostas" se formam. 
     É justamente na região de encontro entre uma placa e outra que ocorrem esses fenômenos e as consequentes modificações na crosta terrestre. Por isso é que as regiões mais sujeitas a vulcanismos e terremotos,  como o Japão, a Califórnia, o México, entre outras, estão situadas nos limites das placas. 
   Os limites das placas tectônicas, ou seja, os pontos de encontro entre as placas, estão em movimento. Esses movimentos, entretanto, não acontecem da mesma forma. Por isso, podemos considerar três tipos principais de limites entre as placas tectônicas. Cada um deles dá origem a um tipo de atividade geológica. 

                  Limites convergentes ou zonas de subducção 
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   Zonas de subducção são aquelas onde as placas tectônicas convergem e colidem. Uma delas sempre mergulha por debaixo da outra e retorna à astenosfera. 

                     Limites divergentes ou cristas em expansão
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   Nas áreas onde as placas estão em processo de separação, o material magmático escapa pelas fendas que se abrem no revestimento externo da Terra e forma-se um novo assoalho oceânico. São as cristas em expansão ou margens construtivas. 
   As cordilheiras submarinas Meso-Atlântica e Meso-Pacífica são exemplos resultantes desse tipo de limite. 


                      Limites transformantes (tangenciais)
        [Processo que ocorre na  Falha de Sant Andreas]

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   Nesses casos não há convergência nem divergência de placas. Portanto, não há destruição de crostas antigas nem formação de novas crostas. São as chamadas zonas de conservação. As placas se resvalam, ou seja, um placa desliza horizontalmente ao lado da outra, ao longo de uma linha conhecida como falha de transformação. A falha de San Andreas, na Califórnia, Estados Unidos, é o mais conhecido exemplo desse tipo de limite.
   Quando duas placas se resvalam, os blocos de rocha se atritam, podem causar grandes terremotos na superfície terrestre. 

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        A Falha de San Andreas – em português também conhecida como Falha de Santo André – é uma falha geológica causada pelo afastamento entre duas placas tectônicas. Trata-se de uma área geologicamente instável, onde se registra a presença de intensos e constantes terremotos.
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      Essa falha localiza-se na porção oeste dos Estados Unidos, no estado da Califórnia, e possui 1.300 km de extensão. Ela é encarada como uma ameaça pela população estadunidense, que já testemunhou intensos e marcantes terremotos nessa região.
       Existe, inclusive, o temor de um possível abalo sísmico que devastaria toda a Califórnia e dividiria a região ao meio: o “Big One”. Ele passou a ser temido desde o ano de 1906, quando um terremoto transformou a cidade de São Francisco em ruínas.
     Os temores vêm aumentando nos últimos anos, sobretudo pelo período de estabilidade temporária da região. Geólogos que estudam essa falha ressaltam que, quanto o maior período de “sossego”, mais perigoso torna-se, pois a zona instável vai acumulando cada vez mais energia, que pode ser totalmente liberada de uma só vez no próximo terremoto.
       Por definição, entende-se como falha geológica um fenômeno natural causado pelo movimento de duas placas tectônicas que não se aproximam e não se afastam, mas que se deslocam tangencialmente. No caso de San Andreas, essa falha é produzida pelos movimentos da Placa do Pacífico e da Placa Norte-Americana.


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sábado, 25 de novembro de 2017

DESAFIO de Geografia Em Qual Região do Planeta se localiza a Imagem de Satélite?

      Os estudos de Geografia são muito amplos, indo desde o clima até os processos socioeconômicos marcantes do desenvolvimento humano. Algumas pessoas possuem memória privilegiada, lembrando-se, com extrema facilidade, de fatos, conversas, conteúdos ou paisagens. Mas, a grande maioria, como eu (Newton Almeida) se esquecem das imagens que viram ou de leituras de certo tempo atrás. De qualquer maneira, sabemos que a memória precisa ser estimulada, pois é uma das ferramentas da nossa inteligência. 
      O exercício proposto consiste em testar a memória visual, mas com algumas dicas de conteúdos da Geografia, ele também explora os conceitos geográficos.  E então, estão preparados(as) para esse teste geográfico? 

DESAFIO de Geografia Em Qual Região do Planeta se localiza a  Imagem de Satélite?     

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               Vejam a imagem de satélite acima, distante pouco mais de 300  quilômetros de distância acima do nível do mar.

   Já sabe qual região é essa? 

      Primeira dica  -  Ela está entre o Usbequistão e o Casaquistão. 

      Ainda não sabe? 

    Última dica: nessa região aconteceu uma grande catástrofe ambiental, muito emblemática, em decorrência da ação humana para ampliar áreas de agricultura. 

     Agora sim, você já deve saber, não?  Isso mesmo, é a região onde se localiza o Mar de Aral! 

       Vejam mais imagens do Mar de Aral:         
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        A história humana é repleta de casos de alterações do ambiente, feitas sem estudos ou mal planejadas, que resultaram em catástrofes ambientais. Um caso emblemático, e que é importante ser lembrado, é o desaparecimento do outrora gigantesco Mar de Aral, que era o quarto maior lago do mundo, com 68.000 km² de superfície. 
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Acima: imagens mostram o Mar de Aral, à esquerda seu tamanho original (1960) e à direita o que restou, na atualidade.

    O Mar de Aral está localizado na Ásia central, entre o Cazaquistão (norte) e o Usbequistão (sul), a 600 quilômetros do Mar Cáspio. No antigo regime socialista da União Soviética, por volta de 1960, foram feitos canais de irrigação utilizando águas do Mar de Aral para a plantação de algodão. No início deu certo, com safras lucrativas, mas após vinte anos tudo mudou! 
Geografia Newton Almeida
      A agricultura não prosperou, e o Mar de Aral foi definhando trazendo enormes prejuízos aos pescadores, transformando toda a região em um deserto. Atualmente restou apenas 10% do antigo Mar de Aral. Para se ter uma ideia, a extensão territorial do estado do Rio de Janeiro é de pouco mais de 43.000 km², portanto o Mar de Aral tinha quase o dobro do tamanho do estado do Rio de Janeiro e chegava a ter 40 metros de profundidade. 
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