segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Ano 2017 Bate Recorde de Queimadas e Incêndios Florestais no Brasil

      
Geografia Newton Almeida

     Os incêndios florestais são um dos  maiores inimigos do ambiente natural e da biodiversidade, pois destroem rapidamente a cobertura vegetal e os animais. Os animais que não morreram sufocados pela fumaça ou queimados, terão maiores dificuldades para sobreviver, pois o fogo devasta suas reservas alimentares, a vegetação nativa. 
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        Infelizmente, o ano de 2017 já bateu um trágico recorde brasileiro em queimadas e incêndios florestais segundo dados criteriosos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, mesmo faltando ainda vinte dias para terminar. Vejam abaixo um gráfico que registra esse triste recorde de incêndios e queimadas. 
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        O INPE iniciou seu sistema de monitoramento de incêndios e queimadas no ano de 1999, que tinha no ano de 2004 o maior registro de focos, mas foi agora superado nesse ano de 2017. 
      As queimadas são sempre causadas pela ação humana, com raríssimas exceções, em consequência de fatos diretos ou indiretos, como a soltura de balões de São João (indiretos), protestos sociais (indiretos), limpeza de pastos (diretos), preparo de áreas para plantio (diretos), desmatamentos, colheita manual de cana-de-açúcar, vandalismo, etc. 
     O Brasil está entre os 7 países mais poluidores da atmosfera (lançando gases de efeito estufa), e devasta anualmente cerca de 15 mil quilômetros quadrados de florestas naturais. O mais preocupante é que nos últimos anos o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro encolheu e as queimadas aumentaram (notadamente em 2017). Além do problema econômico imposto aos brasileiros, a biodiversidade vem sofrendo cada vez mais, agravando os problemas de crise hídrica e doenças respiratórias. 

      Maior Incêndio da História do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, Aconteceu em Outubro de 2017 
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Imagem acima: as cachoeiras do rio Preto, vistas do Mirante da Janela. 

       O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) calcula que 68 mil hectares dessa importante área de preservação foram atingidas, abrigando várias nascentes e dezenas de espécies de animais silvestres em extinção. A área destruída corresponde a 28% da sua extensão total. 
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      O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foi criado em 1961 para a proteção de uma área de pouco mais de 240 mil hectares, no bioma Cerrado. Essa importante unidade de conservação, de proteção integral, localizada no nordeste do estado de Goiás, foi incluída na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade - UNESCO, em 2001. Esse parque conta com 32 espécies da fauna e 17 da flora ameaçadas de extinção, como o Cervo-do-Pantanal, o Lobo-Guará, o Pato-Mergulhão e a Onça-Pintada. 


       Tragédia no Paraná (1963): incêndios florestais  e queimadas causam 110 mortes        

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       O ano de 1963 deve ser lembrado para que não aconteça nunca mais aquele tipo de tragédia! Uma série de incêndios e queimadas transformou em cinzas cerca de 10% do estado do Paraná. Foi nos meses de agosto e setembro, quando baixas temperaturas e estiagens tornaram o ambiente propício à propagação do fogo, mas esse risco não foi respeitado pelos agricultores que realizaram suas pequenas queimadas para limpeza da terra. Isso trouxe graves consequências, os trágicos incêndios e queimadas causaram 110 mortes. 
    

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domingo, 10 de dezembro de 2017

As 5 Maiores Tragédias por Vulcões e Fotos da Erupção do Vulcão Agung na Ilha de Bali na Indonésia


     


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Foto de Martin Rietze:  erupção do vulcão Sakurajima, janeiro de 2013.  


    A quantidade de vulcões ativos na superfície dos continentes e ilhas é da ordem de 1500. Os vulcanólogos consideram um vulcão ativo aquele que entrou em erupção pelo menos nos últimos 11.500 anos, ou no período holoceno. Cerca de 40 a 70 vulcões entram em erupção todos os anos. 
     Os riscos das erupções vulcânicas são devido ao lançamento de fumaça e gases tóxicos, as explosões impulsionando fragmentos de rochas e os rios de lava que destroem qualquer coisa em seu caminho. 
     Uma das maiores tragédias desse tipo aconteceu quando o vulcão Vesúvio, deixou um rastro de destruição em Pompéia (Itália), cidade que possuía de 10 a 15 mil habitantes (mais de 1.000 corpos foram encontrados lá, desde o século XVIII), e nas cidades ao seu redor. 
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      Vulcão Kilauea, no Havaí, é um dos maiores do mundo e está em erupção desde o ano de 1983. 
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       A grande maioria dos vulcões terrestres em atividade situa-se no Círculo de Fogo do Pacífico (imagem acima), uma região de encontro de placas tectônicas, de muita instabilidade, que se estende por 40 mil quilômetros, indo desde o Chile à Nova Zelândia.   Os países com mais vulcões ativos são: Chile, Indonésia, Estados Unidos, Islândia, Japão, Itália, Rússia
       
         As  5 Maiores Tragédias por Vulcões


1-  Tambora, Indonésia, com 92 mil mortos, ano de 1815;

2- Krakatoa, Indonésia, com 36 mil mortos, ano de 1883;

3- Pelée, Martinica, com 29 mil mortos, no ano de 1902;

4- Nevado Del Ruiz, Colômbia, com 23 mil mortos, ano de 1985;

5- Vesúvio, Itália, com 16 mil mortes, no ano de 79. 

 Vulcão Agung em Bali (Indonésia) Entra em Erupção, 27 de novembro de 2017
    Cerca de 40 mil pessoas deixaram suas casas nas áreas mais próximas do vulcão Agung, no nordeste da ilha de Bali. No ano de 1963 esse mesmo vulcão deixou 1.600 mortes.  Vejam as imagens, abaixo. 
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sábado, 9 de dezembro de 2017

Presidente Donald Trump Reconhece Jerusalém como Capital de Israel Entenda Consequências

     O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (06 de dezembro de 2017) o seu ato oficial de reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel. 
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     Por que isso causou tantos atos de protestos e notas de revolta e indignação dos países árabes, vizinhos à Israel? O texto abaixo é bem objetivo e esclarece sobre os conflitos entre os judeus e árabes, do Oriente Médio. 

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                Os Conflitos no Oriente Médio

        O Oriente Médio é marcado por grandes conflitos geopolíticos, em cuja origem está a disputa por um território em que árabes e judeus consideram ter direitos históricos. Desde o começo do século XX, o movimento sionista sonhou construir um Estado judeu em Israel, terra de onde os judeus foram expulsos pelos romanos no ano de 70 d.C.  . O drama dos sobreviventes do holocausto nazista motivou a comunidade internacional a dividir o então protetorado britânico da Palestina em dois Estados : um para os judeus e o outro para os árabes, que haviam ocupado a região no século VII. A comunidade árabe negou-se a aceitar a criação do Estado de Israel e desde o primeiro momento lutou contra sua constituição.

                          O  Estado de Israel 
      Israel, com cerca de 6,4 milhões de habitantes, é o país que, proporcionalmente à sua economia, mais gastou em armamentos em todo o mundo até o início da década de 1990: 30% a 32% do seu Produto Nacional Bruto (PNB) por ano. Nem mesmo as duas superpotências (União Soviética e Estados Unidos) chegaram a se igualar a Israel nessa proporção de gastos. 
      O Estado de Israel foi criado em 1948, quando a ONU, recém-constituída na época, estabeleceu um plano para a divisão da Palestina em três partes : um Estado judeu, um Estado árabe e uma cidade - Jerusalém - que, por seu significado religioso, deveria ser internacionalizada, ficando sob controle da ONU. Essa área, juntamente com outra vizinha a leste (onde hoje se encontra a Jordânia e parte de Israel) pertencia ao imenso império colonial que os britânicos criaram na Ásia a partir do fim do século XIX . 
      Como uma das grandes vítimas da Segunda Guerra Mundial e do nazismo foi o povo judeu, a opinião pública internacional foi favorável à criação de uma pátria para esse povo, que vivia  (e ainda vive, em parte) espalhado por inúmeros  países, especialmente nos Estados Unidos e na Europa.  
      O grande problema é que a criação de Israel não ocorreu de forma prevista, pois os governos israelenses acabaram expandindo o  território e ocupando toda a Palestina. A partir de então, os conflitos militares, já comuns entre judeus e árabes, passaram a ser cada vez mais frequentes e violentos, e os palestinos, expulsos de suas terras, acabaram ficando sem território.    

                                     Movimentos terroristas

    As sucessivas derrotas árabes nas guerras de 1947 - 1948, 1956, 1967 e 1973 consolidaram o Estado de Israel e sufocaram qualquer possibilidade de um Estado palestino. 
    Foi então  que extremistas optaram pelo uso do terrorismo como forma de pressão.  A fundação da Al-Fatah tinha como objetivo inicial a expulsão dos judeus da Palestina. Movimentos terroristas vinculados à Organização para Libertação da Palestina (OLP), como o Setembro Negro, realizaram ações criminosas contra pessoas e interesses econômicos israelenses ou ocidentais. O sequestro e assassinato de atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique em 1972 foi uma das ações de maior repercussão, manchando a causa palestina . 
   
                               Conflitos árabe-israelenses
  
   No contexto da guerra Fria, o Oriente foi um dos focos de tensão entre as superpotências. Enquanto Israel se aliou aos Estados Unidos, os países árabes buscaram ajuda da União Soviética.  
     A partir de 1948, com a criação do Estado de Israel, os conflitos entre árabes e israelenses se multiplicaram. Desde o início da criação do Estado de Israel, os israelense se impuseram à força nessa área, ampliando o território a eles destinado inicialmente. Já em 1948 e 1949 eclodiu uma violenta guerra entre Israel e países árabes vizinhos, na qual Israel conquistou novas terras, aumentando em 50% o seu território (veja os mapas abaixo ) . 
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    O Estado israelense ocupou outras áreas que oficialmente não faziam parte de seu território : Golan (1.500 Km²), pertencente à Síria, a Cisjordânia (5.879 km²), e a parte leste de Jerusalém (70 km²). Desde  1967, Israel ocupava também a Faixa de Gaza, com 378 km², onde habitavam 8 mil colonos judeus.
   Na década de 1970, o conflito estendeu-se ao Líbano, onde coexistem comunidades árabes e cristãs. Nesse período, Israel, começou a perder o apoio da opinião pública internacional por conta da brutal repressão contra refugiados palestinos dos campos de Sabra e Shatila, no Líbano. No fim da década, a população palestina rebelou-se contra a ocupação israelense, na chamada Primeira Intifada. 
     Um primeiro processo de paz iniciado em Madri, em 1992, foi abortado com o assassinato do primeiro-ministro de Israel, Yitzahak Rabin, por um extremista judeu (veja abaixo). 
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   Após o desgaste de uma intervenção militar norte-americana no Iraque, não autorizada pelo  Conselho de Segurança  da ONU, o governo do presidente George W.  Bush iniciou, em maio de 2003, negociações para firmar um acordo de paz entre o premiê palestino, Abu Mazen, e o de Israel, Ariel Sharon. Porém, as organizações palestinas Hamas, a Brigada dos Mártires de Al Aqsa e o Jihad islâmico não se entenderam e decidiram continuar a resistência armada. 
   Paralelamente prossegue a segunda intifada (levante contra a ocupação israelense), que começou em setembro de 2000; ao contrário  da primeira, ela  utiliza armas de  fogo e já matou mais de 1700 palestinos e 600 israelenses. A primeira intifada, que utilizou pedras como seu instrumento de luta, iniciou-se em 1987 e terminou em 1993. 
    Nos anos posteriores radicalizou-se a violência entre as duas partes. os terroristas palestinos usaram indiscriminadamente os homens-bomba, enquanto o Estado de  Israel construía um muro para se proteger dos terroristas. 
    No fim de  2003, a construção de um muro de concreto, juntamente com as barreiras paralelas (arame farpado e estradas militares) que separam árabes e judeus na Cisjordânia, tornou-se um novo fator de tensão geopolítica, dificultando o processo de negociação de paz na região. 
   Se o muro foi concebido para  impedir a passagem de militantes palestinos que cometem atentados suicidas em Israel ou idealizado como a fronteira desejada por Israel, o  fato é que, com essa barreira de concreto, as duas comunidades prosseguirão isoladas na região, como se fossem  guetos. Além do mais, a História registra que a paz se constrói com a criação  de um mínimo de confiança entre os povos envolvidos, por meio  de negociações, o que implica concessões de ambos os lados. Um muro como esse  só agrava as disputas entre árabes e judeus, até porque é mais um obstáculo para o deslocamento da mão de obra, outro problema da região. 
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                          Cronologia dos conflitos no Oriente Médio

1947 - 1948   -  guerra entre árabes e judeus motivada pela criação do Estado de Israel 

1956  -  guerra entre árabes e judeus pela posse do Canal de Suez, no Egito 

1967  - Guerra dos Seis Dias

1973  -  Guerra do Yom Kippur (Dia do Perdão)

1980 - 1988   -  Guerra Irã - Iraque 

1990 - 1991  -  Guerra do Golfo, Iraque - Kwait

2001  -  início da invasão dos Estados Unidos no Afeganistão 

2003  -  início da invasão dos Estados Unidos no Iraque 

       Atualmente, estamos próximos do  reconhecimento de um  Estado Palestino, porém o risco de o processo voltar a fracassar é ainda muito grande.
     Além dos conflitos entre árabes e judeus, há outro  aspecto a considerar. Cerca de 65% das reservas mundiais de petróleo estão  no Oriente Médio, com destaque para a Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Emirados Árabes. Essa riqueza atraiu potências como França, Reino Unido,  Estados Unidos e Rússia que, com a intenção de explorar as jazidas, interferiram na política da região, gerando também conflitos. 

          Donald Trump Reconhece  Jerusalém como Capital de Israel 
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      Os judeus consideram Jerusalém sua capital eterna e indivisível, em oposição aos palestinos que sonham em ter seu próprio estado reconhecido e Jerusalém Oriental como sua capital. O povo árabe nunca aceitou a decisão da Organização das Nações Unidas de 1947, e desde então nutrem esperanças e se esforçam para que os palestinos retomem toda a região, o que foi contrariado, novamente, com a recente decisão de Donald Trump. 
        Em 1995 o Congresso dos Estados Unidos aprovou lei que reconhece Jerusalém como capital de Israel, estipulando o dia  31 de maio de 1999 como data final para a mudança de sede da embaixada, de Tel Aviv para Jerusalém, porém deixando a possibilidade de adiamento por 6 meses, em salvaguardas de interesses e segurança nacional. Desde então, os Presidentes dos Estados Unidos, Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama foram adiando a decisão, sucessivamente, até os dias de hoje. Donald Trump adiou os atos dessa lei, por uma vez em junho de 2017, mas agora ele decidiu por implementá-la e transferir a embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém. 


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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Conheça os Mapas Interativos e Vídeos do Google Earth Amazônia

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   Ei, ei, ei, Índio quer Google Earth, se não der ....  
     
          Foi no ano de 2007 que o cacique Almir Suruí, da tribo Suruí da reserva indígena Sete de Setembro, entre os estados de Rondônia e Acre, na Amazônia, conheceu a plataforma Google Earth, que disponibiliza imagens de satélite do mundo e também a possibilidade de ver as cidades de maneira interativa. O cacique Almir Suruí pensou de imediato que deveria ver sua tribo e as florestas amazônicas no Google Earth, o que possibilitaria uma melhor fiscalização e sensibilização do mundo para a preservação desse bioma.
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Então o cacique Almir Suruí fez uma visita à Google, no Vale do Silício, e o projeto foi finalmente lançado! 
      O Google Earth Amazônia mostra 11 vídeos sobre o ambiente e os povos das florestas. O famoso diretor de cinema Henrique Meirelles (Cidade de Deus) fez 9 desses vídeos, e os outros dois foram feitos pelo ISA - Instituto Socioambiental. Além de interagir com os indígenas, virtualmente, a plataforma permite o acompanhamento de áreas desmatadas, bem como projetos ambientais em benefício da sustentabilidade. 

Conheça os Mapas Interativos e Vídeos do Google Amazônia

   Siga o link abaixo e veja agora!

        Google Earth AMAZÔNIA 

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Perguntas Respostas Geografia INDUSTRIALIZAÇÃO

      Vamos direto ao ponto, pessoal? Estão motivados? 
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             Perguntas com Respostas  de Geografia  sobre a INDUSTRIALIZAÇÃO


1-  Explique, de maneira objetiva, o que é industrialização.

RESPOSTA  - A industrialização é um processo de mudança social/econômica/espacial onde a produção é feita com técnicas e máquinas nas fábricas, utilizando mão-de-obra assalariada e mais especializada. 


2-  Explique a mudança imposta pela industrialização sob o aspecto social. 

RESPOSTA  -   No aspecto social, antes da industrialização os bens acabados são feitos de maneira artesanal, por um único artesão que trabalha sozinho e realiza todas as etapas de fabricação. A industrialização reúne em um galpão (fábrica) diversos trabalhadores assalariados (o dono das máquinas é que paga pelo trabalho), onde cada um executa uma etapa específica da produção. Então, a industrialização muda as relações de trabalho, introduzindo duas classes sociais: a burguesia (donos do capital) e o proletariado (trabalhadores assalariados). 


3-  Explique as mudanças econômicas consequentes da industrialização. 

RESPOSTA  - A industrialização é o setor secundário da economia, que transforma os recursos naturais em bens industrializados. Por exemplo, a madeira se transforma em móveis; os metais são transformados em automóveis. O setor primário da economia (agricultura, pesca, criação de animais e extrativismo) deixa de ser o único. 
     Aos poucos, vai sendo fortalecido o setor terciário da economia (serviços, comércio, educação, lazer, hospitais, etc.) à medida que cresce a urbanização (crescimento das populações que vivem nas cidades e diminuição das populações do ambiente rural). 
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4-  Quais mudanças espaciais são observadas no processo de industrialização? 

RESPOSTA -    Ao longo dos anos, à medida que as fábricas são instaladas, as pessoas são atraídas para perto delas, e uma infraestrutura vai sendo erguida, fazendo surgir uma cidade. Antes o ambiente predominante era o rural, e, após a industrialização, vai surgindo o ambiente urbano, com muitas casas, aglomerações humanas, poluição das águas e do ar, poluição sonora. O espaço rural (campo) se transforma em espaço urbano (cidades). 
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5-  Quando teve início a industrialização? 

RESPOSTA  -  A industrialização no mundo teve início na Inglaterra, Europa, a partir do ano de 1750 (século XVIII) e depois foi se espalhando ao redor do mundo. 
   Aqui no Brasil consideramos que o processo de industrialização foi significativo após a década de 1940, com esforços do Presidente Getúlio Vargas criando indústrias de base. 
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6-  Quantas são as fases da industrialização? Quais são elas? 

RESPOSTA  - São três: 

            -  Primeira Revolução Industrial -  fase inicial marcada pelo uso das máquinas a vapor e o carvão como fonte de energia; 

  - Segunda Revolução Industrial -  maior desenvolvimento  tecnológico a partir do uso do petróleo e energia elétrica, como fontes de energia; 

           -  Terceira Revolução tecnológica - desenvolvimento tecnológico ainda maior com os computadores e telecomunicações e biotecnologia (aldeia global, o mundo em rede). 


7- O mundo seria melhor sem a industrialização? 

RESPOSTA  - Nem melhor nem pior, mas com certeza bem diferente. Se não tivéssemos passado pelo processo da industrialização você não estaria, agora, lendo e estudando no seu dispositivo eletrônico, conectado com o mundo, pela internet. 
       De maneira geral, a industrialização marca o crescimento do capitalismo, que possui aspectos positivos e negativos. A industrialização possibilitou avanços tecnológicos magníficos, como o desenvolvimento dos transportes (carros, navios, aviões e mesmo viagens espaciais) e telecomunicações (rádio, televisão, computadores, internet), também na área da saúde, e as conquistas de direitos individuais (direitos humanos e liberdade de expressão), mas existem problemas ambientais e sociais graves que precisam ser resolvidos. 
      O desenvolvimento humano é uma característica inerente (não há como parar o desenvolvimento e progresso), mas precisamos nos unir para resolver as desigualdades sociais e a degradação ambiental. O problema não é falta de dinheiro, mas sim vontade política. Os países subdesenvolvidos são maioria no mundo (entre cerca de 200, somente uns 45 são desenvolvidos) e a melhor distribuição de renda é a chave para melhorar o mundo rapidamente. Cada país precisa taxar as grandes fortunas e garantir investimentos em saúde, habitação e educação, a fim de resolver facilmente as desigualdades sociais.
       O homem realmente desenvolvido se realiza em ver o próximo feliz, portanto não existe humanismo digno a partir da exploração de outros seres e degradando a natureza. 
      Muito ainda temos que evoluir e desenvolver, aproveitando os estudos da Geografia, que são de extrema importância para garantir a sustentabilidade no futuro. 
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Conteúdos de GEOGRAFIA sobre Continente OCEANIA aspectos Gerais Povoamento Questões com Respostas Exercícios

       A Austrália e a Nova Zelândia localizam-se na Oceania ou Novíssimo Continente. São os únicos países do chamado Norte industrializado ou mundo desenvolvido que se situam ao sul do equador; os demais estão localizados no hemisfério norte. 
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   A Oceania é  um conjunto de ilhas situadas no Oceano Pacífico. Ocupa uma área total de 8.935.000 km² . Entre essas ilhas destaca-se a Austrália, que , sozinha, abrange 7.741.220 km², ou seja, cerca de 86 % da área total  desse continente. Com cerca de 21 milhões de habitantes, esse país possui  cerca de 63 % da população total da Oceania, que é  de, aproximadamente, 33 milhões de pessoas. 
   Do ponto de  vista físico, a Oceania é  quase uma continuação  do Sudeste Asiático. Observando o mapa abaixo, constatamos que se trata  de uma continuação  natural das ilhas da Indonésia. Mas, do ponto de vista histórico e de povoamento, a Oceania possui características diferentes das do continente  asiático, o que justifica a sua separação como outra porção  continental da superfície terrestre. 

Conteúdos de GEOGRAFIA  sobre Continente  OCEANIA  aspectos Gerais Povoamento Questões com Respostas Exercícios
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     Sigam os links abaixo com conteúdos sobre a Oceania:

Perguntas com Respostas de Geografia sobre Aspectos Gerais da Oceania

 Características do Povoamento da Oceania
Aspectos gerais da Oceania 
Exercícios com Respostas para 9º Ano Ensino Fundamental sobre Austrália 

Exercícios Resolvidos sobre a Oceania

Questões com Resposta sobre a Oceania

Oceania: Austrália e Nova Zelândia

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   Imagem acima:  A Polinésia Francesa (Polynésie française em francês) é um território ultramarino (pays d'outre-mer) da França, localizado ao sul do Oceano Pacífico, Oceania,  que consiste num conjunto de 118 ilhas de corais e vulcânicas.

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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Perguntas com Respostas de Geografia sobre Aspectos Gerais da Oceania

      Os estudos da Geografia possibilitam adquirir maior conhecimento sobre o mundo em que vivemos, construindo um pensamento crítico sobre a realidade. Muitos alunos, estudiosos e leitores de geografia tiveram a curiosidade de conhecer os países, paisagens e sociedades, destacando mais essa característica da geografia, que é a de despertar o interesse das pessoas em viajar e conhecer o mundo que nos cerca. 
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Perguntas com Respostas de Geografia sobre a Oceania

1-  Qual é a direção do sol, ao nascer do dia, para um observador que esteja na Oceania? 

RESPOSTA  - Independente da localização do observador, seja em qual continente do mundo ele estiver, o sol sempre nasce ao leste, e se põe no oeste (veja mais aqui). 

2-  A Oceania é uma cidade, um país ou um continente? 

RESPOSTA  - A Oceania é um continente, além dos outros cinco existentes no espaço geográfico: Europa;  América; África; Ásia; Antártida; Oceania. 

3- Quantos habitantes vivem na Oceania? 

RESPOSTA - A população da Oceania é de cerca de 32 milhões de habitantes. 

4- Qual é a extensão territorial da Oceania? 

RESPOSTA  - A área total da Oceania é de 8.430.355 km² (oito milhões, quatrocentos e trinta mil, trezentos e cinquenta e cinco quilômetros quadrados).  

5-  Qual é o país do continente  Oceania que ocupa mais de 80% do seu território? 

RESPOSTA  - A Austrália é o maior país da Oceania, com área de 7.741.220 km² (sete milhões, setecentos e quarenta e um mil, duzentos e vinte quilômetros quadrados). 

6- Qual país da Oceania que possui mais de  60% do total da sua população? 

RESPOSTA   -  A Austrália, que possui cerca de 21 milhões de habitantes.  
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Imagem acima: famosa paisagem da baía de Sydney, a mais populosa  cidade da Austrália.

7-  Quantos estados independentes, ou países, fazem parte da Oceania? Quais são eles? 

RESPOSTA -  São 14 países independentes situados na Oceania. São eles:  Austrália, Fiji, Ilhas Marshall, Ilhas Salomão, Kiribati, Estados Federados da Micronésia, Nauru, Nova Zelândia, Palau, Papua Nova Guiné, Samoa,  Tonga, Tuvalu e Vanuatu.   
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8-  Qual é o continente, conhecido como Novíssimo Mundo, que é um conjunto de ilhas situadas no oceano Pacífico abaixo da Linha do Equador (hemisfério sul)? 

RESPOSTA   -   Oceania. 

9-  Quais são os dois países desenvolvidos localizados no hemisfério sul, pertencentes à Oceania? 

RESPOSTA  -  Austrália e Nova Zelândia. 
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Imagem acima: paisagem dos fiordes da Nova Zelândia, região de Milford Sound (costa oeste de South Island). 

10-  Quais povos nativos ocupavam a Austrália e Nova Zelândia antes do seu descobrimento?

RESPOSTA  -  A etnia da Austrália são os aborígenes, e os maori da Nova Zelândia, que ocupavam o continente Oceania antes do seu descobrimento. 
      O navegador Fernão de Magalhães, foi o primeiro não-nativo a aportar na Oceania, em 1521, nas Ilhas Marianas. 
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Imagem acima: etnia Maori (Nova Zelândia).
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Imagem acima: etnia Aborígene (Austrália).

11-  Qual é a regionalização das milhares de ilhas da Oceania? 

RESPOSTA  -  Na Oceania temos apenas 14 estados independentes (países), apesar de existirem milhares de ilhas nesse continente, pois a grande maioria são apenas territórios ou colônias de outros países, como o caso da Polinésia Francesa (protetorado francês, onde se localiza o Taiti). 
     A regionalização das ilhas da Oceania se dá da seguinte maneira:  Melanésia ("ilhas dos negros"); Polinésia (muitas ilhas) e Micronésia (pequenas ilhas).
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