Vejam mais um bom vídeo sobre fontes alternativas de energia, nesse caso especificamente sobre a: ENERGIA SOLAR Energia Solar em Vídeo do Professor Rhaian de Souza
Principais tópicos do vídeo:
- Canal Norte Geográfico virá mostrando uma sequência de vídeo aulas sobre fontes energéticas, e agora é a vez da energia solar;
- O entendimento do conceito de energia solar é bem intuitivo, energia captada do Sol;
- O Sol é uma fonte energética poderosíssima, se juntarmos toda a energia produzida na Terra não fica nem perto da quantidade de energia que o Sol emite;
- Como conseguimos captar a energia do Sol, como se consegue transformar essa iluminação do Sol em energia elétrica?
- A captação da energia solar é feita pelas placas fotovoltaicas, geralmente de silício (propriedade de metais semicondutores), após a incidência dos raios solares (fótons) sobre elas, que desprendem elétrons, gerando uma corrente elétrica, sem produção de calor;
- A energia solar é uma fonte energética bastante benéfica, renovável, não emite gases de efeito estufa, não emite gases de chuva ácida, com potencial energético gigantesco, tendo em vista que o Sol incide sobre toda a Terra;
- O problema é que são necessárias muitas placas fotovoltaicas para poder gerar uma quantidade de energia relevante, que são caras; outra limitação é a impossibilidade da geração de energia à noite; para armazenar a energia é necessário o uso de baterias;
- Outra maneira muito difundida de captação de energia solar é através de aquecedores de água (acima), que aproveitam o calor irradiado do Sol para esquentar a água e armazená-la para os banhos quentes, diminuindo o uso de chuveiros elétricos, conseguindo uma grande economia na conta de luz;
- Ainda outra maneira é através da evaporação da água que gira uma turbina que gera energia elétrica, nas Usinas Solares Térmicas (figura abaixo); espelhos refletem os raios do Sol para um ponto mais alto, em uma torre, onde a água é aquecida e a força da sua ebulição garante energia cinética para gerar a energia elétrica.
- A energia solar é renovável e não é poluente, portanto precisamos pesquisar cada vez mais para baratear seu uso e conquistar alternativa energética, independente dos combustíveis fósseis.
Países Desenvolvidos x Países Subdesenvolvidos (destaque para o Brasil)
A Geografia do desenvolvimento busca entender o processo de mudança que afeta a vida das pessoas para melhor. O subdesenvolvimento assola a maior parte dos países do mundo, trazendo um drama diário de privações às suas populações. Após a Queda do Muro de Berlim (1989), que marcou o declínio do comunismo, teve iníco uma Nova Ordem Mundial, com o fim da Guerra Fria e da bipolaridade: Estados Unidos x União Soviética. A busca atual é fazer com que o sistema capitalista garanta maior desenvolvimento, diminuindo as diferenças sociais, erradicando a miséria e fome no mundo, e garantindo a sustentabilidade às futuras gerações.
O Que É a Geografia do Desenvolvimento?
A Geografia do desenvolvimento é o estudo da qualidade de vida que os países oferecem aos seus cidadãos; a geografia do desenvolvimento tem por objetivo entender os processos que levaram ao êxito dos países mais desenvolvidos, e fazer com que o conhecimento dos acertos possam acabar com os erros cometidos pelos governos dos países ainda subdesenvolvidos.
Os países desenvolvidos se valem do subdesenvolvimento dos outros para manterem-se na prosperidade? Os ricos, que dominam o cenário econômico e político mundial, têm real interesse no desenvolvimento dos mais pobres?
Desenvolvimento refere-se à condição de países que atingiram a maturidade social, política e econômica. Isto significa, na prática, que se consolidou nestas nações um sistema político que estimula a participação dos cidadãos nas decisões de interesse coletivo, dentro de uma ordem institucional democrática e republicana, e independente do viés dos grupamentos políticos que estejam se alternando no poder. As instituições estão consolidadas tanto na letra da lei, quanto na cultura estabelecida, sendo reconhecidas e defendidas publicamente por todos.
Além dos Estados Unidos, a gente poderia muito bem ter uma imagem da Inglaterra,
da Alemanha, da França, do Japão, de países ricos, desenvolvidos, bem estabelecidos politicamente, economias estáveis. Lógico que todos estão sujeitos a intempéries. Nós tivemos a crise no mundo, em 2008, 2009, que afetou a economia do mundo. Então, tanto nos Estados Unidos, quanto na Europa os efeitos foram sentidos por muitas pessoas, e houve uma desestabilização, mas no geral as instituições são tão fortes que elas se mantém.
Imagem: Tóquio, Japão.
Elas sobrevivem até mesmo nos percalços das crises, como a mencionada em virtude da bolha do mercado financeiro. Bom, são características, ressalto, estabilidade política, financeira, estabilidade cultural, todos esses aspectos garantem permanência às instituições, e sustentam os países dentro de um cenário, em que poucos atingiram esse grau de estabilidade.
Essas nações se caracterizam por um forte uso de tecnologias de ponta. A economia desses países é diversificada, com forte atuação global, contando com alto grau de mecanização e informatização que lhes garante maior produtividade no campo e nas indústrias. Concentrando a maior parte de sua população economicamente ativa, hoje, em atividades relacionadas aos serviços e ao comércio. Há estímulo constante à pesquisa e busca-se estabelecer um estado de bem estar social, legando qualidade no atendimento em saúde, educação, segurança, entre outros quesitos fundamentais para a vida humana. Temos uma estabilidade que garante apoio, esclarecimento, participação política, possibilidade de trabalho. Há desemprego? Sim, como em todos os países, mas as políticas internas subsidiam a população, para que ela não careça de estímulo, de possibilidades. O investimento em educação, em saúde, especialmente nos países europeus, é muito forte. Nações como Suécia, Finlândia, Dinamarca, atingiram uma plenitude, um grau de maturidade altíssimo, na questão do Estado de Bem Estar Social.
A Alemanha (imagem acima, Colônia na Alemanha) é outro exemplo de um país maduro, desenvolvido, economicamente influente, e a cada nova avaliação, percebe-se, estar ainda mais preparado aos desafios que se põem a todas as nações.
Agora vamos falar daqui a pouco dos subdesenvolvidos. Antes, vamos ver uma palavra de um especialista, do economista Luiz Carlos Bresser Pereira, sobre desenvolvimento. Especificamente sobre a questão do Brasil.
' O Brasil continua, portanto, injusto e subdesenvolvido. A cura para esse duplo mal, pobreza e desigualdade, é o desenvolvimento econômico, que ocorreu de maneira muito forte entre 1930 e 1980, quando o país realizou sua revolução nacional e industrial - os dois componentes da revolução capitalista. O desenvolvimento econômico é um processo histórico de crescimento da produtividade e dos padrões de vida da população, causado pela sistemática utilização do excedente econômico na acumulação de capital e no progresso técnico. Ocorre a partir da revolução capitalista, porque só foi a partir dela que o reinvestimento do excedente econômico (a produção que excede o consumo necessário) na produção e a incorporação sistemática do progresso técnico tornaram-se realidades históricas. Essa foi a experiência de todos os países hoje considerados desenvolvidos ou ricos - Bresser Pereira '
O problema é que o Brasil (imagem acima do Rio de Janeiro), especificamente, apesar de ter vivido, entre os anos 1930 e 1980, o surgimento e a consolidação da sua indústria de base, tendo trazido investimentos que geraram o surgimento de infraestrutura básica para a maturação da economia brasileira, ele não teve uma continuidade de investimentos, e ele não teve suporte das estruturas democráticas, principalmente no período de vigência da ditadura militar. Teve que reiniciar seus ciclos políticos a partir da redemocratização de 1985, o que leva um tempo. Os anos 80 do Brasil são considerados como uma década perdida, onde o crescimento foi muito baixo, próximo de zero, enquanto que os concorrentes internacionais estava expandindo suas ações. Esses retrocessos acabaram por impedir o Brasil de atingir o status de país desenvolvido, ainda estamos pouco distante disso. Já melhoramos no campo político e há melhorias no campo social e econômico, mas ainda estamos distantes do grau de país desenvolvido.
(Imagem: Paraisópolis na cidade de São Paulo - SP)
Panorama Mundial em Debate no Vídeo do Professor de Geografia Marcelo Corrêa (vídeo publicado em novembro de 2015)
" Olá meus amigos, bem vindos a mais um programa da nossa série O Mundo em Debate, meu nome é Marcelo Corrêa, sou professor de Geografia pelo Anglo Vestibulares. Estamos começando já, o encerramento de nosso ano e então teremos, agora, alguns programas para podermos recapitular temas que, nós consideramos, de grande importância para os nossos próximos vestibulares. Então vocês sabem que os assuntos duscutidos aqui estão disponíveis no site Geografia e Vestibular, e vocês terão a matéria sugerida na semana e logo abaixo irão aparecer as matérias que foram indicadas ao longo do ano. Está muito fácil, vocês irão identificar do lado esquerdo o link matérias recomendadas 2015.
No início desse ano, a primeira matéria trata de Detroit, região nordeste dos Estados Unidos, região conhecida como manufactering belt, que mais recentemente, extra-oficialmente é claro, tem sido chamada de rust belt (*veja a localização no mapa esquemático ao lado*), o belt da ferrugem, isto é, da indústria que parou no tempo, da indústria ultrapassada. Essa matéria, cuja fonte é a BBC News, trata especificamente da cidade de Detroit, conhecida como capital do automóvel, alguns dizem que hoje é a capital do salão do automóvel, pois a capital do automovel seria Xangai. E mostra a tentativa de reerguer Detroit, que chegou a ter mais de 2 milhões de habitantes e que agora tem algo em torno de 700 mil, então a população caiu para um terço do que já foi. Isso tem a ver com crise, é evidente, a crise que se estourou em 2008 e que infelizmente se arrasta até os dias de hoje. Mas, além da crise, algo já vinha acontecendo ali, eu mesmo já sugeri dois filmes, um deles é Roger e Eu, que vai mostrar o início da saída dessas empresas dessa região de Detroit, região dos lagos; é um filme do Michael Moore, filme ou documentário. Depois tem um outro, Capitalismo Uma História de Amor, do mesmo diretor Michael Moore, que já vai falar de uma realidade mais atual. Mas, esse primeiro, Roger e Eu, é um filme bem interessante e mostra quando as primeiras indústrias começaram a deixar a região, e com iniciais indícios do que temos hoje, com verdadeiros bairros fantasmas (*imagens abaixo*).
Inclusive, uma iniciativa da Prefeitura de Detroit que decretou falência, imagina o que é isso, uma Prefeitura reconhecendo que não pode pagar os seus funcionários, que não pode pagar serviços como transporte de alunos, ou coleta de lixo, então chegou a esse ponto. E aí você vê uma tentativa do atual Prefeito vendendo terrenos, e casas abandonadas, por US$ 100 dólares. Lembrando que no auge da crise de 2008 para 2009, casas foram vendidas por US$ 1 dólar. Na verdade vender é apenas transferir, por um valor simbólico, para alguém os compromissos relativos aquele imóvel. É um assunto curioso, esse tema já foi cobrado em vestibular, assim como existem na Europa situações semelhantes, na Alemanha, antigas regiões industriais que estão hoje são verdadeiros desertos, como existe na Itália, mas na Itália a causa é outra, tem mais a ver com o envelhecimento da população, falta de perspectivas para os poucos jovens que estão abandonando essa região. Por acaso, a matéria da semana fala de Portugal, de algo que parece contraditório, Portugal dá bons sinais de recuperação da crise, longe de se recuperar, mas dá bons sinais, como também a Espanha, a Irlanda, já a Grécia continua em situação difícil, e em Portugal nesse processo de recuperação, hoje tem muitas vagas em aberto e não estão conseguindo preenchê-las, ao mesmo tempo em que têm muitos portugueses desempregados. Existe um recorde de desemprego e ao mesmo tempo a dificuldade em preencher algumas vagas. É óbvio não é, o perfil do profissional que o mercado hoje exige não é o perfil daquele português desempregado. Então é uma aparente contradição, mas é fácil compreender o que está acontecendo lá. Muitos jovens terminaram o curso superior, em meio à crise e não conseguiram estagiar, e aí anos se passam e simplesmente o mercado prefere contratar aquele que recém se formou, ou o mercado também não quer aquele que, embora tenha experiência, não se atualizou. Então é bem difícil isso daí.
Uma outra matéria interessante, a segunda matéria, postei lá em fevereiro, também da BBC (estatal inglesa de notícias) que fala sobre drones, que vão voar sobre a Amazônia. Quando eu vi esse título eu estranhei, e verifiquei que se trata de uma parceria Brasil - Inglaterra para que drones possam sobrevoar, e utilizando de recursos sofisticados, e farão uma espécie de raio x da Amazônia em busca dos chamados geoglifos.
Imagem: avanços em pesquisas arqueológicas identificaram quase 500 geoglifos na Amazônia (valetas feitas no solo, de quase 10 metros de largura por 2 a 3 metros de profundidade). Os geoglifos são desenhos realizados no solo, vamos lembrar das linhas de Nazca, no deserto de Nazca no Peru, então são desenhos de grandes proporções, um pouquinho diferente do que tem lá no Peru, no Peru você vai encontrar desenhos de beija-flor, de gaivota, macaco, aranha, e no nosso caso, por enquanto, os geoglifos são desenhos geométricos, são círculos, triângulos quadrados, que são desenhados, não foram esculpidos na rocha, por exemplo, criando um vale, desmatando a floresta, e faz um desenho desse escavando o solo. A floresta mais tarde recuperou esse espaço e os desenhos ficaram distantes da nossa vista, mas nós já descobrimos mais de 300 desses desenhos, com isso os arqueólogos estão buscando quebrar esse mito de que na Amazônia brasileira viviam pequenas civilizações com um mínimo de desenvolvimento tecnológico, no máximo eles eram capazes de produzir apenas uma cerâmica, extremamente rústica, diferente das civilizações que viveram pela Cordilheira dos Andes, a exemplo de Astecas, Maias, Incas, ou até as linhas de Nazca em uma civilização pré-incaica, que remete aí a algo em torno de 1.000 anos. Então esse estudo, essa parceria, busca mostrar que na Amazônia já existiram civilizações bem mais avançadas do que nós até então imaginávamos. Um outro texto que eu postei lá como número 3, um texto interessante sobre a relação entre as drogas, aqui da América do Sul, especialmente Colômbia, e o trânsito dessa droga pelo território brasileiro chegando até a África, e da África chegando até a Europa. Nesse trânsito África-Europa entrariam extremistas islâmicos, ou que a imprensa vem chamando de grupos jihadistas. Há uma grande discussão quanto a esse termo, se ele é correto ou não, não vamos agora no mérito disso que já foi dito em outros vídeos. Bom, esses movimentos extremistas, não entramos no mérito, ou não, se é correto de chamá-los de jihadistas, fariam parte do trânsito dessa droga, já que existem inúmeros deles, na Nigéria, na Somália, no Chade, em Mali (ex-colônia francesa), então esses grupos extremistas fariam o trânsito dessa droga até o Mediterrâneo, para a União Europeia. Parte da arrecadação de grupos extremistas viria disso, de prestar um serviço ao narcotráfico. São coisas recentes, vinculações recentes, que estão descobrindo agora. É lógico que existe essa dúvida: de onde vem os recursos para essas redes extermistas, que estão hoje espalhadas pela França, pela Itália e pela Espanha? A Espanha, recentemente, fez algumas prisões de elementos de células que estariam em solo espanhol, cooptando elementos para o Estado Islâmico, como já foi encontrado na França, na Bélgica, até envolvendo uma família de brasileiros, um jovem brasileiro que vive hoje no Estado Islâmico e a mãe em completo desespero. Então de onde vem o recurso para poder viver em Paris, e de Paris cooptar jovens, sobretudo da periferia, viver em Bruxelas, e cooptar jovens para o Estado Islâmico? Parece que uma das fontes é isso, um trabalho em parceria com o narcotráfico. Hoje sabemos que os extremistas oferecem a essas pessoas, em completo estado de desespero, que buscam chegar até a Europa, eles trabalham como 'coiotes'. Coiote é aquele elemento que você paga que auxilie no trânsito. Essa matéria é interessante, e o assunto narcotráfico, em especial esse ano, é um assunto bem interessante.
Nós tivemos a série Narcos na Netflix, o livro Histórias de Mi Padre do filho do Pabro Escobar. Inclusive dêem uma olhada na página do Facebook que está associada ao site Geografia e Vestibular, onde eu postei um vídeo com a entrevista dele, dizendo coisas bem interessantes, ele diz que existe a máfia colombiana, a máfia mexicana, que faz a droga chegar no território americano, e uma vez dentro do território americano, como é que essa droga chega aos usuários? A imprensa não fala que existe uma máfia em Miami, uma máfia em Orlando, em Nova Iorque, Chicago, será que não existe americano envolvido? É colombiano, é mexicano, o que está acontecendo? Ele tece inúmeras críticas à série Narcos, de o Diretor brasileiro Padilha, não o ter consultado, e aí o diretor se defende e diz 'quem aí da família não cobra para dizer quem foi Pablo Escobar?'. Então é uma entrevista, é um tema interessante, não deixem de dar uma olhada. O texto de número 4, que é um material em vídeos, em torno da questão do Muro de Berlim, desde a construção até a queda do muro, eu acho que merece dar uma olhada, um tema bem interessante que já foi cobrado. Outro assunto é sobre o arsenal nucelar. Na Velha Ordem Mundial, observando que a queda do muro marca o início da Nova Ordem Mundial, nós tínhamos um arsenal nuclear muito mais numeroso do que hoje, uma capacidade de destruição muito maior, porém, naquela época, os dois maiores arsenais, o americano e o soviético (que chegou a ser até maior em número) eram utilizados como uma forma de intimidação, as potências ficavam se intimidando e assustando ao mundo. Agora o que a gente vê é uma maior disseminação, por exemplo a Coréia do Norte, muitos acreditam que ela não tenha condição de lançar um armamento nuclear, mas como já foi dito pelo herdeiro, lembrando que o avô dele criou a Coréia do Norte, que deixou para o filho e agora para o neto, que disse que em último caso afunda junto com a Coréia do Sul e com o seu ódio principal, que nos últimos discursos é o Japão (esse vídeo publicado em novembro de 2015). O Japão reestruturou a sua constituição e deu maiores poderes ao seu exército, inclusive agora as forças armadas do Japão, não só o exército, podem atuar fora do território, em águas internacionais. Até há pouquíssimos meses as forças armadas japonesas eram forças de defesa, que não podiam sair do espaço territorial, isto é, terra, água e ar, isso é fruto do medo da militarização da Coréia do Norte. Nós temos hoje o Paquistão, em eterno conflito com a Índia na disputa pela Cachemira, então hoje, ou já há mais de uma década, mas também faz parte da Nova Ordem Mundial, o Paquistão também tem arsenal nuclear. Israel afirma que o programa nuclear do Irã é um programa bélico, o que o Irã nega. Daí vem o acordo firmado entre o Irã e os Estados Unidos, confirmando que seu programa é pacífico, mas Israel não aceita. Existem suspeitas de que o próprio Estado Islâmico busque cooptar gente da antiga União Soviética para poder ter acesso a esse arsenal. Hoje há espectativas de que extremistas do Afeganistão consigam chegar ao arsenal do Paquistão, onde existem grupos extremistas. Diferente daquela época em o armamento ficava apenas para intimidar, hoje em dia existe o risco de armas nucleares caiam em mãos de extremistas .... "
Que tal uma vídeo-aula, de Geografia, e mais exercícios para fixação dos conteúdos? Então, vamos lá, estudar é plantar agora para colher no futuro! Veja o vídeo com atenção , para depois responder às perguntas.
Perguntas com Respostas de Geografia sobre os Setores da Economia Utilizando Video do Professor Rogério da Hexag
PERGUNTA - O que é a PEA?
RESPOSTA - PEA é uma sigla que significa população economicamente ativa, ou seja, é a parcela da população que possui potencial para o trabalho, que exerce uma função econômica.
PERGUNTA - Qual é a divisão clássica da economia?
RESPOSTA - A divisão clássica da economia se refere a três setores: primário (agricultura, pecuária, extrativismo); secundário (indústria); terciário (comércio e serviços).
PERGUNTA - Comente sobre o desempenho econômico do Brasil no setor primário da economia.
RESPOSTA - O Brasil apresenta forte desempenho no setor primário, sendo líder na exportação de diversos gêneros agrícolas. O Brasil é forte na exportação da soja, do algodão, do café.
Na pecuária, o Brasil lidera as exportações de carne bovina, portanto sendo muito forte na pecuária.
No extrativismo, temos destaque no segmento mineral, sendo o Brasil forte exportador de minério de ferro, bauxita e manganês.
PERGUNTA - Explique o que é o extrativismo?
RESPOSTA - O extrativismo é uma atividade econômica, primária, que consiste na apropriação de recursos naturais (animal, vegetal e mineral) que não foram criados pelo homem, cuja existência independe da ação humana.
PERGUNTA - O Professor Rogério cita um exemplo de extrativismo animal. Qual é ele, discorra sobre isso.
RESPOSTA - O Professor Rogério cita como exemplo de extrativismo animal a pesca, a pesca em alto mar, comentando que existem inúmeras comunidades vivendo no longo litoral brasileiro da pesca, saindo ao mar em busca dos peixes, os quais não foram criados por eles, caracterizando, assim, a atividade do extrativismo animal.
PERGUNTA - Qual exemplo, é citado pelo Professor Rogério a fim de ilustrar o extrativismo vegetal?
RESPOSTA - O Professor Rogério cita a extração do palmito, que nos dias de hoje é proibida por lei, em que as pessoas adentravam nas regiões de matas e derrubavam a palmeira, para a retirada do palmito. Como as palmeiras não foram plantadas por essas pessoas, não se trata de atividade agrícola, mas sim de extrativismo vegetal, no caso predatório, que levou as palmeiras à quase total extinção.
Imagem acima: seringueiro, na Amazônia, extraindo o látex, da borracha. A extração dessa seiva vegetal não é predatória, pois os seringueiros não derrubam as árvores, pelo contrário, eles lutam pela preservação das árvores seringueiras (Hevea brasiliensis).
PERGUNTA - Qual tipo de extrativismo é o mais relevante para a economia brasileira?
RESPOSTA - O Brasil é muito forte em extrativismo mineral, sendo esse o mais relevante para a nossa economia, em comparação com o extrativismo animal e vegetal. O Brasil é um forte exportador de minério de ferro, bauxita e manganês.
PERGUNTA - Se o Brasil é tão forte no setor primário, por qual razão um percentual pequeno da população economicamente ativa está concentrada nesse segmento?
RESPOSTA - Embora o Brasil seja forte no setor primário, uma pequena porção da PEA (população economicamente ativa) está concentrada nele, pois a agricultura brasileira está muito mecanizada, como na produção de soja, reduzindo, dessa maneira, a necessidade do trabalho braçal, do trabalho humano. Apesar de ser uma área da economia que colobora muito para o PIB (produto interno bruto) brasileiro, o setor primário é o de menor participação da PEA, em comparação com o secundário e o terciário.
PERGUNTA - Comente sobre as commodities.
RESPOSTA - As commodities são as mercadorias do setor primário, matérias primas ou produtos de baixo valor agregado (baratos), sem nível significativo de industrialização ou de beneficiamento, mas que possuem um imenso mercado internacional.
PERGUNTA - Comente sobre o setor industrial, ou secundário da economia.
RESPOSTA - O setor secundário da economia é o setor das indústrias, onde acontece o processo de transformação da matéria prima em mercadoria.
Quando a Inglaterra dá início à (Primeira) Revolução Industrial, no século XVIII (a partir do ano de 1750), ocorre uma alteração do capitalismo comercial, onde a lógica estava apenas no comércio, na apropriação de um produto para sua venda. Então a burguesia inglesa percebe que o lucro poderia ser muito maior agregando valor, transformando a matéria prima em mercadoria.
PERGUNTA - Qual percentual da PEA, segundo o Professor Rogério, está ocupada no setor secundário brasileiro?
RESPOSTA - De acordo com o Professor Rogério, apenas cerca de 20% da população economicamente ativa está ocupada no setor industrial brasileiro. Já o setor primário fica com menos ainda, em torno de 16 a 18% da PEA.
PERGUNTA - O que signfica dizer que o Brasil possui uma grande dependência econômica e tecnológica no setor secundário?
RESPOSTA - Significa que no Brasil existem muitas indústrias que não são nacionais, ou brasileiras, mas sim estrangeiras, transnacionais, que remetem parte de seus lucros, gerados internamente, para o exterior, então parte da riqueza gerada no Brasil é enviada para o país de origem.
PERGUNTA - A maior parte das pessoas que trabalham no Brasil, a maior parte da PEA, está em qual setor?
RESPOSTA - A maior parte da PEA no Brasil trabalha no setor terciário da economia, no comércio e principalmente nos serviços (cerca de 40% no setor dos serviços). Esse setor, terciário, se encarrega da distribuição e de toda a logística envolvida nessa distribuição das mercadorias.
PERGUNTA - Por qual motivo a PEA brasileira está mais concentrada no setor terciário?
RESPOSTA - O principal motivo de a população economicamete ativa brasileira estar mais concentrada no setor terciário é devido ao fato de o Brasil ter alcançado um nível de urbanização, uma taxa de urbanização muito avançada. Temos a maior parte da população brasileira morando em cidades, então é normal que a economia acompanhe essa dinâmica. Um forte setor terciário caracteriza um avanço social, um maior desenvolvimento econômico, é típico de economias mais ricas.
Assista ao Vídeo com muita atenção e depois responda às perguntas! Bom exercício! Bons Estudos!
Perguntas com Respostas sobre Climatologia Utilizando Vídeo da Professora Beatriz Velloso
PERGUNTA - Qual a diferença entre clima e tempo?
RESPOSTA - Dentro da análise da atmosfera do planeta, e mais especificamente as porções da estratosfera e troposfera, nota-se a diferenciação da observação em clima e tempo. O clima, em uma visão geográfica, é visto como a sucessão de tipos de tempo, em um lugar específico do planeta, ou seja, uma média dos tipos de tempo que ocorrem em anos. Já o tempo, é caracterizado como o estado momentâneo na atmosfera, ou seja, como a atmosfera está se comportando em dado momento e em um ponto específico do planeta.
PERGUNTA - Diferencie os fatores climáticos dos elementos do clima.
RESPOSTA - Os fatores climáticos influenciam os elementos do clima. Fator é o agente causador, e o elemento é o que caracteriza o clima.
Elementos do clima - temperatura do ar, é um elemento climático muito importante para os seres vivos, que exerce uma influência marcante para a distribuição humana sobre a Terra; umidade; pressão atmosférica.
RESPOSTA - A latitude é a distância, em graus, de um ponto da superfície terrestre à Linha do Equador.
PERGUNTA - Como se dá a influência da latitude sobre o clima?
RESPOSTA - A radiação do Sol atinge com maior intensidade as áreas próximas à linha do Equador, a chamada zona intertropical. Portanto, nas baixas latitudes da Terra o calor é maior, e nas altas latitudes (zonas polares) o calor é menor.
PERGUNTA - De que maneira a altitude influencia o clima?
RESPOSTA - Quanto mais alto for, mais frio será!
PERGUNTA - Como a maritimidade influencia no clima?
RESPOSTA - A água é um regulador térmico, então as regiões próximas ao mar são mais úmidas e com temperaturas mais amenas, pouco variáveis. Já na áreas continentais, as amplitudes térmicas são consideráveis e a umidade do ar é menor.
PERGUNTA - Comente sobre os tipos de chuva.
RESPOSTA - Os três principais tipos de chuva são:
- chuva orográfica, quando os ventos úmidos encontram uma barreira topográfica, como uma montanha, e ascendem formando nebulosidade e consequente chuva. Oros = relevo . Chuva orográfica = chuva de relevo.
- chuva convectiva, é conhecida como chuva de verão, acontece em um período curto e é muito intensa, muito forte.
- chuvas frontais, acontecem pelo choque de duas massas de ar, uma fria outra mais quente; a chuva frontal é menos intensa e mais prolongada.
PERGUNTA - Quais fatores climáticos afetam o elemento pluviosidade?
RESPOSTA - Os fatores climáticos que influenciam na pluviosidade são: vegetação, relevo, massas de ar, maritimidade e continentalidade.
PERGUNTA - Quais são os cinco principais tipos de massas de ar que atuam no Brasil?
RESPOSTA - Os cinco principais tipos de massas de ar do Brasil são: massa Polar Atlântica; massa Tropical Atlântica; massa Tropical Continental; massa Equatorial Atlântica e massa Equatorial Continental.
PERGUNTA - A Massa Equatorial Continental, do Brasil, é seca ou úmida? Por quê?
RESPOSTA - No Brasil, a massa Equatorial Continental é úmida, pois mesmo não estando perto do litoral ela é proveniente de uma região muito úmida, a Amazônia.
As coisas estão sempre mudando, portanto, as respostas às perguntas, mesmo as mais simples, seja sob o enfoque da Geografia, ou de qualquer outra ciência, podem mudar também. Essa postagem foi publicada no dia 23 de março de 2018 e quem sabe, a resposta se altere, em um ano, ou em um pouco maior período de tempo. Já que as economias dos países sobem e descem, de acordo com acontecimentos internos e externos. O importante é que você entenda a importância dos indicadores para a compreensão da realidade, para que se possa comparar os aspectos sociais e econômicos dos países.
O indicador utilizado para comparar a riqueza é o PIB - Produto Interno Bruto, a soma de toda riqueza produzida por um país ao longo de um ano. Quanto maior o PIB de uma cidade ou região, maior é a sua riqueza, significa que muitos negócios estão sendo realizados, que existe bastante oferta de empregos, que o dinheiro circula em quantidade, que as pessoas estão comprando e vendendo produtos e serviços. O cálculo do PIB no Brasil é realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
Qual É o País mais Pobre do Mundo?
Para comparar a riqueza produzida em cada país, e observar qual é o mais pobre, teremos que utilizar o Produto Interno Bruto per capita, que é a divisão do PIB pela população do país.
O país mais pobre do mundo é a República do Sudão do Sul, localizado na África (imagem abaixo), ao sul do Sudão. Esse país possui população de cerca de 12 milhões de habitantes, extensão territorial de pouco menos de 650.000 km², PIB (ppc) per capita de US$ 221 (duzentos e vinte e um dólares), o mais baixo do mundo.
Imagem acima: paisagem da cidade de Juba, capital da República do Sudão do Sul.
* Outro país apontado como mais pobre é o Burundi (PIB per capita de US$ 306 dólares), localizado um pouco ao sul da República do Sudão do Sul.
Já reparou que às vezes as coisas mais simples são difíceis de serem explicadas? Por exemplo, você estuda Geografia, lê e faz exercícios e tira boas notas, mas na hora de responder 'O que é Geografia? ' acaba sentindo uma certa dificuldade.
Saber o sentido de alguma coisa é bem diferente de saber explicar sobre a coisa. Antes que nos esqueçamos vamos dar uma definição, simples e objetiva, para a Geografia:
A geografia é a ciência que estuda a superfície terrestre e as interações das sociedades humanas entre si e com o meio ambiente.
* Ciência : refere-se a um sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico .
* Superfície terrestre: refere-se ao objeto de estudo da geografia, o solo do planeta Terra, com todos os organismos vivos, nos oceanos, lagos, florestas, e os espaços ocupados pelos seres humanos , com suas obras e construções incluídas nele.
* Meio Ambiente: Na Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre o Meio Ambiente celebrada em Estocolmo, em 1972, definiu-se o meio ambiente da seguinte forma: "O meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas."
PERGUNTA
O que é Fronteira Política?
RESPOSTA
As fronteiras políticas são os limites ou linhas imaginárias que separam os territórios, ou os países, ou os estados, ou os municípios. Quando se especifica a fronteira como sendo uma fronteira política, isso significa que certo território está sob responsabilidade de um determinado poder político, seja ele nacional, estadual, municipal ou internacional. Nos territórios assim demarcados pelas fronteiras políticas, tais poderes políticos exercem sua soberania, estabelecem regras de ocupação, ditam normas de comportamento, zelam pelos bens comuns e os protegem de invasões.
Em geral, as fronteiras políticas são de fácil identificação. Os lugares em que se localizam costumam ser sinalizados, e as regras para ultrapassá-las também costumam estar presentes (visíveis) nas paisagens. As fronteiras políticas são sinalizadas por marcos de concreto e placas. Quando as fronteiras políticas separam os países, elas costumam ser vigiadas por barreiras militares, principalmente em se tratando de países com relações conflituosas.
O traçado das fronteiras políticas é definido por convenções internacionais, reconhecimentos ou entendimentos mútuos ou pela legislação interna dos países.
Muitas guerras aconteceram a partir de desentendimentos, entre países, por causa de fronteiras que não foram respeitadas. Após as guerras surgem novas demarcações das fronteiras litigiosas.
O espaço onde o Estado Nacional exerce a sua soberania também é chamado de território. Esses territórios são separados por limites, que muitas vezes são acidentes naturais (rios, lagos, cadeias de montanhas). Algumas vezes, esses limites são apenas ruas ou estradas. De qualquer forma, construídos pela natureza ou não, esses limites foram estabelecidos após séculos de um passado que envolveu guerras, acordos, conquistas e tratados.
Se, por um lado, as fronteiras políticas são elementos de separação de povos e culturas, elas podem significar também uma aproximação entre nações vizinhas, quando essa separação territorial não implica disputas e rivalidades. As fronteiras políticas podem ser : Fronteiras efetivas, que representam limites territoriais reconhecidos internacionalmente, como a fronteira entre Brasil e Uruguai. Fronteiras em litígio , onde existe um limite territorial de fato, sobre o qual não há acordo, ou que está sujeito a arbitragem, como ocorre com Venezuela e Guiana. Existem ainda as fronteiras indefinidas, onde não foram demarcados limites fixos entre os Estados; os limites mostram, apenas, áreas aproximadas de soberania, como, por exemplo, entre Iêmen e Arábia Saudita.
Imagem acima: cerca limita a fronteira entre México e Estados Unidos.