quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Perguntas com Respostas de Geografia sobre O Esgotamento do "Modelo" Japonês para o 9º Ano do Ensino Fundamental





            Leia o texto com atenção e responda às perguntas. Após  cada pergunta você verá a resposta. 

                           Boa leitura e bom exercício

   
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             O Esgotamento do "Modelo" Japonês



         O "modelo" japonês de desenvolvimento, tão bem-sucedido dos anos 1950 até início dos anos 1990, parece ter se esgotado. Ele precisa de reformas urgentes para que o país volte a crescer como antes. Basicamente, a economia japonesa precisa deixar de ser essencialmente voltada para fora (para a exportação) e voltar-se para dentro, para o mercado interno.
      De fato, o grande segredo do enorme desenvolvimento japonês foram as exportações, as maiores do mundo durante várias décadas, que inundaram o mercado mundial com automóveis, produtos eletrônicos, motocicletas, relógios, etc. O Japão, por exemplo, chegou a ter a maior indústria automobilística do mundo nos anos 1980, e isso dispondo de menos da metade da população  - e do mercado consumidor - norte-americana. No entanto, a maior parte dessa produção japonesa era exportada, notadamente para os Estados Unidos. De cada dez carros neste último país na década de 1980, três eram japoneses. Isso chegou até a provocar a falência e o fechamento de centenas de fábricas automobilísticas nos Estados Unidos, pois os veículos japoneses eram melhores e mais baratos. Esse quadro, porém, começou a mudar desde o fim dos anos 1980, por vários motivos.
    Primeiro, os demais países industrializados começaram a copiar, adaptar e até a aperfeiçoar certos métodos japoneses de produzir com maior qualidade e menor custo. Os automóveis norte-americanos hoje, por exemplo, têm a mesma qualidade (ou até superior) e praticamente os mesmos preços que os japoneses. Logo, houve um reerguimento da indústria desse país e uma perda relativa do mercado para os carros japoneses. E o mesmo ocorreu com outros produtos - especialmente os eletrônicos -, que o Japão conseguia vender com alta qualidade e preços inigualáveis. As indústrias de outros países se modernizaram, e hoje a vantagem japonesa praticamente não existe mais. 
   Segundo, surgiram concorrentes importantes para as exportações japonesas. Inicialmente foram os chamados Tigres Asiáticos - Taiwan, Coreia do Sul, Cingapura e a cidade de Hong Kong, hoje anexada à China -, que também passaram a exportar em grande quantidade produtos bons e baratos. Eles não incomodaram muito até os anos 1980, pois exportavam produtos que o Japão estava deixando de lado, como tecidos e roupas, brinquedos, etc. A partir dessa década eles passaram a exportar também automóveis, motocicletas, computadores, produtos eletrônicos (vídeos, gravadores, secretárias eletrônicas, aparelhos de fax, etc.) e outras mercadorias básicas para as exportações do Japão. E a partir dos anos 1990 entrou em cena outro competidor: a imensa China, com força de trabalho barata, disciplinada e com boa qualificação, matérias-primas abundantes e com preço baixo, recebeu enormes investimentos estrangeiros nessa década e começou a se tornar um dos maiores exportadores mundiais de produtos eletrônicos a preços baixos. 
        Outro desafio enfrentado pela economia japonesa foram as queixas dos demais países industrializados, especialmente os Estados Unidos (que tinham enormes déficits comerciais com o Japão), de que o Japão deveria importar mais do resto do mundo. Muitos Estados começaram a limitar as importações oriundas do Japão, pois exigiam uma contrapartida, isto é, que o Japão também comprasse produtos deles. Para continuar a exportar automóveis em grande quantidade para os Estados Unidos  ou a Europa, por exemplo, o Japão se viu obrigado a importar carros dessas regiões, algo difícil de ocorrer por causa do extremo nacionalismo da população japonesa, que prefere os produtos nacionais, mesmo quando são mais caros. Essa é uma questão ainda não resolvida, pois o Japão não consegue aumentar muito o consumo (logo, a importação) de produtos estrangeiros. Mas, sem isso, dificilmente voltará a ter produtos aceitos nos principais mercados do mundo.
     Por fim, a economia japonesa precisa depender menos do mercado externo, das exportações , e voltar-se mais para o mercado interno. Mas, a população japonesa não é tão grande quanto a norte-americana ou a europeia e, em média, consome bem menos que essas populações. Portanto, constitui um mercado consumidor bem menor que o dessas regiões do globo. O japonês costuma poupar mais do que o norte-americano ou o europeu. Se, por um lado, a poupança de uma parte da renda das pessoas é positiva, pois aumenta os recursos no setor bancário, que pode emprestá-los a juros baixos favorecendo o crescimento econômico, por outro, o excesso de poupança é negativo, pois limita o consumo e, consequentemente, a produção. O ideal é um equilíbrio, que não existe no Japão. Dessa forma, não há muito incentivo para as empresas se expandirem (uma empresa só se expande se houver consumidores dispostos a comprar os seus produtos). Com a diminuição das exportações, que foram o principal incentivo do crescimento japonês, o desafio agora é expandir o consumo interno para vender no próprio país aquela imensa produção que era, até o início dos anos 1990, em grande parte exportada. 

                                                                      "


   Fotos abaixo, modelos de alguns carros fabricados no Japão



Mazda Cosmo 110S de 1967





Datsun / Nissan Z-car de 1969






                                                 PERGUNTAS

1-   O que significa o "modelo" japonês?  


RESPOSTA  -   O "modelo" japonês significa as bases da economia do Japão que tiveram enorme êxito após a Segunda Guerra Mundial. 



2-    O que parece ter acontecido com o modelo econômico japonês? 


RESPOSTA - O modelo econômico japonês parece ter se esgotado, pois a economia não cresce mais como acontecia dos anos 1950 até o início dos anos 1990.  



3-  O  que é preciso acontecer para que a economia do Japão volte a crescer como antes? 


RESPOSTA  -  Basicamente, a economia japonesa precisa deixar de ser essencialmente voltada para fora (para a exportação) e voltar-se para dentro, para o mercado interno.



4-  Na sua opinião como é possível incentivar o mercado interno de um país? 


RESPOSTA   -  Para incentivar o mercado interno de um país é necessário aumentar a renda da população ou facilitar o acesso ao crédito. 



5-  Qual foi o grande segredo do enorme desenvolvimento do  Japão ? 


RESPOSTA  -   O grande segredo do enorme desenvolvimento japonês foram as exportações, as maiores do mundo durante várias décadas, que inundaram o mercado mundial com automóveis, produtos eletrônicos, motocicletas, relógios, etc. 



6-  Cite um exemplo do sucesso do desenvolvimento do Japão nos anos 1980. 


RESPOSTA  -  O Japão, por exemplo, chegou a ter a maior indústria automobilística do mundo nos anos 1980, e isso dispondo de menos da metade da população  - e do mercado consumidor - norte-americana.



7- A maior parte da produção industrial japonesa era exportada para qual país? 


RESPOSTA  -  Para os Estados Unidos da América. 



8-  Qual foi a consequência da enorme quantidade de produtos exportados pelo Japão, para um segmento específico da economia dos Estados Unidos


RESPOSTA   -    A quantidade de exportações do Japão era tão grande que de cada dez carros nos Estados Unidos, na década de 1980, três eram japoneses. Isso chegou até a provocar a falência e o fechamento de centenas de fábricas automobilísticas nos Estados Unidos, pois os veículos japoneses eram melhores e mais baratos.



9-   Explique quais razões fizeram com que o modelo japonês começasse a declinar, no final dos anos 1980? 


RESPOSTA   -       Primeiro, os demais países industrializados começaram a copiar, adaptar e até a aperfeiçoar certos métodos japoneses de produzir com maior qualidade e menor custo.

    Segundo, surgiram concorrentes importantes para as exportações japonesas. Inicialmente foram os chamados Tigres Asiáticos - Taiwan, Coreia do Sul, Cingapura e a cidade de Hong Kong, hoje anexada à China -, que também passaram a exportar em grande quantidade produtos bons e baratos. 
       Terceiro, a partir dos anos 1990 entrou em cena outro competidor: a imensa China, com força de trabalho barata, disciplinada e com boa qualificação, matérias-primas abundantes e com preço baixo, recebeu enormes investimentos estrangeiros nessa década e começou a se tornar um dos maiores exportadores mundiais de produtos eletrônicos a preços baixos. 


10-  Na opinião do autor do texto, o que é importante para que a economia do Japão volte a crescer nos níveis do que acontecia nos anos 1950 a 1990 ?


RESPOSTA  -   A economia japonesa precisa depender menos do mercado externo, das exportações , e voltar-se mais para o mercado interno.  Com a diminuição das exportações, que foram o principal incentivo do crescimento japonês, o desafio agora é expandir o consumo interno para vender no próprio país aquela imensa produção que era, até o início dos anos 1990, em grande parte exportada.



11-   Qual fator inerente à cultura do povo japonês inibe que o seu mercado interno expanda-se? 


RESPOSTA  -  O fator é que o povo japonês poupa muito e compra pouco.  
      O japonês costuma poupar mais do que o norte-americano ou o europeu. Se, por um lado, a poupança de uma parte da renda das pessoas é positiva, pois aumenta os recursos no setor bancário, que pode emprestá-los a juros baixos favorecendo o crescimento econômico, por outro, o excesso de poupança é negativo, pois limita o consumo e, consequentemente, a produção. O ideal é um equilíbrio, que não existe no Japão. Dessa forma, não há muito incentivo para as empresas se expandirem (uma empresa só se expande se houver consumidores dispostos a comprar os seus produtos).                                                                                
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GEOGRAFIA Newton Almeida http://geografianewtonalmeida.blogspot.com.br




sábado, 17 de outubro de 2015

A Internet Modificando o Comércio dos Produtos


      A Geografia observa constantemente as relações entre os seres humanos e estes com a natureza. Desde os primórdios da nossa saga na Terra que os seres humanos  vem alterando sua relação com a natureza e, também, profundas modificações das relações sociais vem acontecendo.
      A capacidade inventiva e criativa dos seres humanos, em comparação com as outras espécies de animais, possibilitou que eles se reproduzissem amplamente e que dominassem todas as outras espécies. Essa capacidade, única dos humanos, fez com que a sua fragilidade em relação à natureza fosse sendo diminuída, e os seres humanos foram multiplicando e ocupando quase todas as regiões da Terra. 
     Por certo que ainda os  humanos são pequenos diante das forças da natureza, como os terremotos, furações,  vulcões e tempestades, mas a sua capacidade de adaptação aos mais variados climas e às condições dos mais diversos ambientes da Terra é inigualável. Desde nos  desertos mais escaldantes, até no frio polar mais intenso, o ser humano consegue transitar e sobreviver, e sempre vem desenvolvendo infraestrutura capaz lhe prover mais conforto e qualidade de vida. As  bases de pesquisa na Antártida são um bom exemplo dessa inigualável capacidade de adaptação, mediante a construção de casas, laboratórios de pesquisas climatizados e os sofisticados equipamentos, vestimentas e outros, que permitem aos humanos viverem nos arredores do Polo Sul com tranquilidade.
    Acima - Um dos módulos da base de pesquisas do Brasil na Antártida.

    Outro ponto que demonstra a capacidade única dos seres humanos de alterar o meio ambiente é a questão do aquecimento global, o qual é defendido por muitos cientistas e pesquisadores do clima, que apontam as emissões de carbono na atmosfera, em consequência da massiva utilização de combustíveis fósseis para fornecimento de energia, como responsáveis pela crescente temperatura média, ao longo de décadas, na superfície da Terra. Agora me permita, prezado leitor, polemizar um pouco nesse assunto, pois na minha opinião os desmatamentos tem maior responsabilidade sobre um possível aumento nas temperaturas do nosso planeta, e em segundo momento a crescente urbanização, em um processo de retirada das árvores para a produção de alimentos e para o erguimento das cidades, atendendo à crescente demanda de moradia e alimentação à população do mundo que cresce aceleradamente, obstante a cruel desigualdade social construída pelo sistema capitalista. O desflorestamento e a urbanização vêm produzindo as chamadas ilhas de calor que aumentam a amplitude térmica diária e por conseguinte alterando muito o clima.
   Deixando a polêmica do clima de lado, vamos observar a questão do comércio, e finalmente a influência da internet sobre essa atividade econômica que é um pilar do capitalismo. Antes de que as sociedades humanas passassem a utilizar o dinheiro, produtos e serviços eram trocados entre os humanos, efetivando uma relação notoriamente econômica, que tem por objetivo suprir as necessidades diversas, como utilizar materiais para construir um abrigo, ou adquirir roupas que possam melhorar a função da pele frágil dos humanos em proteção ao frio, ou da chuva ou do sol, ou simplesmente conseguir alimentos. Antes que o ser humano tivesse alcançado técnicas de criação de animais e agricultura, com certeza a prática de trocar objetos e mesmo serviços já era comum.
     Assim que se começa a observar que determinado produto possui maior valor com relação a outro, seja pela dificuldade de ser encontrado na natureza ou por que determinado produto seja feito a partir de um trabalho humano elaborado, a economia surge, como uma noção intuitiva, bem antes mesmo de se tornar uma ciência social, ou antes de Adam Smith ter escrito A Riqueza das Nações (1776). O comércio foi um fator motivador da descoberta de novas fronteiras na Terra, assim como a incessante busca do desenvolvimento dos transportes e comunicações.
     O sistema capitalista, diferente de qualquer regime comunista real ou das utopias socialistas, deseja uma crescente ampliação das redes de trocas de produtos e também de comunicação, ao que chegamos a um mundo bem mais integrado, mesmo que desse processo de globalização só participe quem realmente possui nível de renda para consumir e viajar. Portanto, o comércio é a ferramenta inicial propulsora da globalização e foi pelo comércio que o capitalismo se expandiu, passando por três fases (capitalismo comercial, capitalismo industrial e capitalismo financeiro).
     A rede internacional de computadores, internet, representa uma revolução no mundo pela sua capacidade de integrar as sociedades humanas em tempo real, facilitando ainda mais a comunicação entre os países. Com certeza, o comércio encontrou novas oportunidades através da internet, e as lojas virtuais são a resposta mais surpreendente. Para que investir muito dinheiro construindo ou alugando um caríssimo espaço comercial, em uma rua muito movimentada ou em um shopping center, se a internet aí está para mostrar às pessoas os mais variados produtos? Sim, o comércio na internet cresce e abre novas oportunidades de trabalho e de renda. Mas, a competição, uma marca do sistema capitalista, é grande também na internet, o chamado cyberespaço. As grandes corporações estão participando ativamente do comércio na internet, e fazendo diminuir bastante os ganhos dos empreendedores individuais. 

 



quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Exercícios de Geografia sobre o Japão Uma Potência Pacifista? Estados Unidos Impediu o Japão de Desenvolver uma Indústria Armamentista

Geografia Newton Almeida

       Exercício de Geografia, para tornar a leitura e estudos mais atrativos, com conteúdos sobre o Japão, no nível do Ensino Fundamental. 

     Leia o texto abaixo com atenção e complete as lacunas, digitando as palavras, a fim de manter o sentido do texto.    

           Depois de cada conjunto de lacunas, ou parágrafo,  confira a Resposta correta.


     O texto é do Livro : VESENTINI, J. Wiliam ; VLACH, Vânia. Geografia Crítica , Geografia do mundo industrializado. 9º Ano. Editora Ática . 4ª edição . São Paulo : 2009


                        Japão - Uma Potência Pacifista? 


Foto - Baía de Yokohama


Geografia Newton Almeida



     Para alcançar uma posição de grande potência econômica e -militar, falta ao Japão desenvolver a  armamentista. O impedimento partiu dos  Unidos, que desde a Segunda Guerra  temiam o  do país e suas consequências. Isso foi benéfico, pois, proibido de investir na área , que representa um gasto improdutivo, o Japão usou seus recursos na  industrial, fato que ajuda a explicar o acelerado  econômico até o início dos anos 1990.






RESPOSTA - político ; indústria ; Estados ; Mundial ; rearmamento ; bélica ; modernização ; crescimento . 





      O arranque industrial japonês criou um déficit na  comercial dos Estados ,   que   nas últimas  importam do Japão muito mais do que  para lá. Assim, o governo norte-americano passou a incentivar maiores gastos do  com o setor militar.



RESPOSTA - balança ; Unidos ; décadas ; exportam ; Japão . 


      Nessas condições, os japoneses - que exercem certa influência na Ásia e na  e acabaram se tornando a segunda  mundial (sendo que foi ultrapassado pela  em 2011) - iniciaram com cautela uma política de maiores gastos na área . A cautela se explica porque os japoneses sabem que esses  atrapalham a economia , enfraquecendo seu ritmo de crescimento. Contudo, é um fato que toda potência  mundial acabe se transformando numa potência , pois tem interesses (, empresas, fontes de matérias-primas ou combustíveis, etc.) a preservar no restante do mundo, e há ocasiões em que se torna necessária a presença militar para evitar uma . Convém lembrar que o Japão é mais dependente do  e outras matérias-primas que os demais países , pois seu  é pequeno e pobre em recursos . Esse fato mostra a necessidade de o Japão ter um forte sistema de defesa, em especial com a crescente  da China,  seu  tradicional  rival na .


RESPOSTA - Oceania ; economia ; China ; armamentista ; gastos ; civil ; econômica ; militar ; investimentos ; crise ; petróleo ; industrializados ; território ; naturais ; militarização ; Ásia . 


     O Japão mandou  para o exterior pela primeira vez desde a  Guerra Mundial em . Nessa ocasião seiscentos soldados foram enviados pelo país para o  em missão de  promovida pela ONU.


RESPOSTA - soldados ; Segunda ; 1992 ; Camboja ; paz. 


    Como grande  industrial, o Japão vem pleiteando um lugar no Conselho de Segurança da , e maior força de defesa poderá ser importante nesse papel, pois a ONU cada vez mais desempenha função ativa em guerras e conflitos em diversas regiões do . Mas as reações contrárias a esse caminho são intensas na sociedade 


RESPOSTA - potência ; ONU ; mundo ; japonesa .



    
GEOGRAFIA Newton Almeida http://geografianewtonalmeida.blogspot.com.br

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Exercícios de Geografia sobre A Megalópole mais Populosa do Mundo, no Japão

           Exercício de Geografia, para tornar a leitura e estudos mais atrativos, com conteúdos sobre o Japão, no nível do Ensino Fundamental. 

     Leia o texto abaixo com atenção e complete as lacunas, digitando as palavras, a fim de completar o sentido do texto.    

           Depois de cada conjunto de lacunas, ou parágrafo,  confira a Resposta correta.


     O texto é do Livro : VESENTINI, J. Wiliam ; VLACH, Vânia. Geografia Crítica , Geografia do mundo industrializado. 9º Ano. Editora Ática . 4ª edição . São Paulo : 2009


            A Megalópole mais Populosa do Mundo Está Situada no Japão 

Geografia Newton Almeida



Foto:  Rainbow Bridge, a famosa ponte localizada na Baía de Tóquio.  




       A intensa relação entre  e Osaka, fruto de um  de industrialização com forte  do Estado, acabou por centralizar grande parte da atividade econômica naquela porção do . Isso levou ao surgimento de uma  - Tokaido, no eixo  - Osaka -  - Tóquio, onde se dá a maior concentração urbana do  contemporâneo. Aí vive mais de 60% da população .

RESPOSTA - Tóquio ; processo ; intervenção ; território ; megalópole ; Kyoto ; Nagoia ; mundo ; japonesa .

       Desde o início, o  industrial do Japão se concentrou na área ocupada por Tóquio, Nagoia e . A firme intervenção do  na economia demarcou aquela área de maneira muito especial até 1945. Durante a década de 1950 - quando o Estado voltou a intensificar sua industrialização, pois havia se recuperado, em parte, das consequências da  -, esse era o espaço que apresentava as melhores condições de  (estradas, eletricidade, mão de ) para abrigar novas indústrias. 

RESPOSTA - desenvolvimento ; Osaka ; Estado ; guerra ; infraestrutura ; obra . 

        Um dos resultados da intensificação  foi a formação da . A área concentrou, de 1955 a 1973, as principais atividades industriais e  da economia, levando o Japão a apresentar as maiores taxas de  industrial em todo o mundo. 

RESPOSTA - industrial ; megalópole ; terciárias ; crescimento. 

        Tóquio, então reafirmou sua  privilegiada. A partir da década de , essa metrópole passou a sediar a maioria das grandes  do setor de tecnologia de  e seus laboratórios de . Mas, aí se concentram também grandes  urbanos:  de vários tipos, deficiências no , especulação , infraestrutura incompleta, principalmente quanto ao abastecimento, etc. 

RESPOSTA - posição ; 1970 ; empresas ; ponta ; pequisa ; problemas ; poluição ; transporte ; imobiliária . 

         Tóquio (foto abaixo) abriga mais de 12  de habitantes, o que representa cerca de % de toda a  do Japão, e a sua área , que é a maior área  do mundo, possui mais de 35 milhões de habitantes.

RESPOSTA - milhões ; 10 ; população ; metropolitana ; urbana . 

Geografia Newton Almeida



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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Desenvolvimento e Poluição no Japão - Exercícios sobre o Japão para Ensino Fundamental

       Exercícios de Geografia para o Ensino Fundamental: completar as lacunas a fim de manter o sentido do texto, sobre o Japão. 
      Digite suas respostas nos retângulos (colunas) e, ao final de cada parágrafo, verifique seus acertos! 



    Esse exercício utilizou um Texto do Livro : VESENTINI, J. Wiliam ; VLACH, Vânia. Geografia Crítica , o espaço brasileiro . 9º Ano. Editora Ática . 4ª edição . São Paulo : 2009.

          




                                   Bons estudos!


                 Japão - Desenvolvimento e Poluição

Geografia Newton Almeida
   








     Um dos traços característicos da  japonesa no período de 1955 a 1973 foi o crescimento das indústrias de base e química, que exigem muito  e determinam o desenvolvimento de novas . Nesse sentido, destacaram-se a siderurgia e a , além da química fina, que recebeu grandes  por ser a que mais  tecnologia. 



RESPOSTA - industrialização ; capital ; tecnologias ; petroquímica ; investimentos ; desenvolve . 


     Assim, já em 1970 as  de base e química possuíam 28,4% das , absorviam 49,6% dos  e contribuíam com 62,3% da  nacional. Uma consequência negativa desse rápido crescimento foi a  do meio ambiente. O assunto passou então a ser discutido pela , na busca de soluções.

RESPOSTA - indústrias ; fábricas ; trabalhadores ; produção ; poluição ; sociedade . 

           Acima: cidade de Tóquio, a capital do Japão. 

              O Avanço Tecnológico e o Novo Espaço  

    A partir de 1970, a situação  favorável do país começou a mudar, por várias razões: 

- a desvalorização do , em 1971,  e  a  subida  do  iene ( japonesa) provocaram a alta dos preços no mercado ;
- o preço do barril do  aumentou muito, passando a pesar na balança  do Japão, país  do produto;
- movimentos de contestação interna passaram a questionar os efeitos sociais e  do extraordinário crescimento, como a poluição do meio , a degradação da  japonesa, o congestionamento das  e a especulação imobiliária, que elevou o preço dos  urbanos e agravou o problema de moradia para os trabalhadores.

RESPOSTA - Industrial ; altamente ; dólar ; moeda ; interno ; petróleo ; comercial ; importador ; ecológicos ; ambiente ; cultura ; cidades ; imóveis . 

     Diante dos  surgidos a partir de 1970, o  precisou reavaliar sua política de desenvolvimento . No decorrer das décadas de 1970 e 1980, diminuíram os  nas indústrias de base e química e voltou-se a investir mais nas indústrias de bens de . As indústrias de  de ponta passaram a ser priorizadas, realizando-se internamente as  necessárias aos setores de eletrônica, informática, , etc. O  da robótica foi tão intenso que o Japão sozinho utilizava mais  que todo o restante do mundo.

RESPOSTA - problemas ; Japão ; econômico ; investimentos ; consumo ; tecnologia ; pesquisas ; robótica ; desenvolvimento ; robôs .

     Os  dessa mudança de rumo não tardaram a aparecer, e desde os anos 1970 o Japão passou a  de igual para igual (e às vezes até com vantagem) com os  Unidos em diversos setores, como a indústria , a indústria eletrônica, a  e outros. 

RESPOSTA - efeitos ; competir ; Estados ; automobilística ; informática . 

     A partir de 1979, o  começou a reorganizar seu espaço . Muitas indústrias de  foram transferidas para outros , como  do Sul, Taiwan,  (no Extremo Oriente) e até mesmo o  (sobretudo na Zona Franca de ), onde a mão de obra é mais 

RESPOSTA - Japão ; industrial ; base ; países ; Coreia ; Cingapura ; Brasil ; Manaus ; barata .


Geografia Newton Almeida


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