Você sabe que a Geografia está sempre atenta às formas como as sociedades humanas relacionam-se entre si e também como elas relacionam-se com o ambiente que as cercam. Quando surge algo muito diferente nesses complexos e amplos relacionamentos ocorre um novo paradigma, que desperta o interesse de pesquisadores, estudiosos e das ciências, entre elas a Geografia.
Um exemplo de um novo paradigma, um acontecimento marcante que transformou a maneira de produzir bens utilizando máquinas movidas a vapor, foi a Revolução Industrial; que também revolucionou os transportes, com as locomotivas e os barcos movidos pela força do motor a vapor. Antes da Revolução Industrial, a fabricação de artigos e utensílios era realizada pelos chamados artesãos. O artesão utilizava ferramentas simples para fabricar sapatos, panelas, cadeiras, para obter tecidos a partir de fios de linhas, dominando, portanto, todas as etapas do trabalho.
Até que teve início a Revolução Industrial, lá pelo meio do século XVIII, no ano de 1750 (caso você tenha alguma dúvida sobre a contagem dos séculos, clique aqui para entender).
Em uma indústria, ou fábrica, introduzida após a Revolução Industrial, os artesãos foram substituídos por máquinas e por funcionários especializados em etapas específicas dos processos de produção. Isso fez com que a quantidade de bens produzidos aumentasse bastante, trazendo enormes lucros aos donos das fábricas.
O que foi a Revolução Industrial?
A Revolução Industrial foi um conjunto de mudanças, ocorridas, inicialmente na Inglaterra, na segunda metade do século XVIII, que marcaram o início da mecanização industrial, ou o surgimento das fábricas, que depois foram se espalhando por toda a Europa.
As máquinas das primeiras fábricas funcionavam como?
Naquela época ainda não existia a energia elétrica. As máquinas das primeiras fábricas eram movidas por motores a vapor, após o aquecimento de água em caldeiras, a partir da queima do carvão mineral. Portanto, uma das marcas visuais da Revolução Industrial são as fábricas com suas chaminés exalando muita fumaça.
Novas Maneiras de Produzir
Um exemplo de um novo paradigma, um acontecimento marcante que transformou a maneira de produzir bens utilizando máquinas movidas a vapor, foi a Revolução Industrial; que também revolucionou os transportes, com as locomotivas e os barcos movidos pela força do motor a vapor. Antes da Revolução Industrial, a fabricação de artigos e utensílios era realizada pelos chamados artesãos. O artesão utilizava ferramentas simples para fabricar sapatos, panelas, cadeiras, para obter tecidos a partir de fios de linhas, dominando, portanto, todas as etapas do trabalho.
Até que teve início a Revolução Industrial, lá pelo meio do século XVIII, no ano de 1750 (caso você tenha alguma dúvida sobre a contagem dos séculos, clique aqui para entender).
Em uma indústria, ou fábrica, introduzida após a Revolução Industrial, os artesãos foram substituídos por máquinas e por funcionários especializados em etapas específicas dos processos de produção. Isso fez com que a quantidade de bens produzidos aumentasse bastante, trazendo enormes lucros aos donos das fábricas.
O que foi a Revolução Industrial?
A Revolução Industrial foi um conjunto de mudanças, ocorridas, inicialmente na Inglaterra, na segunda metade do século XVIII, que marcaram o início da mecanização industrial, ou o surgimento das fábricas, que depois foram se espalhando por toda a Europa.
As máquinas das primeiras fábricas funcionavam como?
Naquela época ainda não existia a energia elétrica. As máquinas das primeiras fábricas eram movidas por motores a vapor, após o aquecimento de água em caldeiras, a partir da queima do carvão mineral. Portanto, uma das marcas visuais da Revolução Industrial são as fábricas com suas chaminés exalando muita fumaça.
Novas Maneiras de Produzir
O capitalismo é o sistema econômico que mais beneficia o surgimento de novos processos de produção, pois está sempre investindo em pesquisa, à procura de inovações e de novos produtos ou novas maneiras de produzir a menor custo e maior produtividade, a fim de aumentar os lucros. Diante disso, no decorrer do tempo, surgiram diversos modelos e sistemas de produção industrial, um sempre superando o outro de acordo com o momento histórico e suas respectivas necessidades.
O Taylorismo
No início do século XX (1901 - 2.000) o estudioso (engenheiro e administrador) Frederick Taylor observou que os trabalhadores eram pouco concentrados no trabalho e também não recebiam a orientação devida. Então Taylor dedicou-se a estudar 'os tempos e movimentos' de cada tarefa dos processos de produção. Além disso, Taylor relacionou o pagamento dos salários à correta execução da tarefa em um tempo mínimo, mas Taylor pregava a importância de se aumentar os salários, pois entendia que, assim como o patrão,
os trabalhadores também deveriam prosperar, premiando aqueles que atingissem maior eficiência. O trabalhador, porém, era tratado como uma máquina, um especialista em uma única tarefa.
Em 1911 Taylor lançou o livro Princípios da Administração Científica, o qual propunha:
- substituição dos métodos empíricos e improvisados por métodos científicos e testados (planejamento);
- importância de selecionar os trabalhadores pelas suas melhores aptidões e treiná-los para cada cargo (seleção e preparo);
- constante supervisão do trabalho executado para saber se está seguindo o padrão estabelecido (controle);
- o trabalhador é treinado para ser um especialista em uma etapa do processo de fabricação do produto (especialização).
os trabalhadores também deveriam prosperar, premiando aqueles que atingissem maior eficiência. O trabalhador, porém, era tratado como uma máquina, um especialista em uma única tarefa.
Em 1911 Taylor lançou o livro Princípios da Administração Científica, o qual propunha:
- substituição dos métodos empíricos e improvisados por métodos científicos e testados (planejamento);
- importância de selecionar os trabalhadores pelas suas melhores aptidões e treiná-los para cada cargo (seleção e preparo);
- constante supervisão do trabalho executado para saber se está seguindo o padrão estabelecido (controle);
- o trabalhador é treinado para ser um especialista em uma etapa do processo de fabricação do produto (especialização).
O Fordismo
Essa modalidade de produção foi criada a partir do Taylorismo, com seu mentor Henry Ford. Sua inovação foi desenvolvida em sua própria indústria de automóvel, a Ford Motor Company (fundada em 1903 em Detroit, Estados Unidos), baseada na especialização da função e na instalação de esteiras sem fim na linha de montagem, à medida que o produto se deslocava na esteira o trabalhador desenvolvia sua função.
Com isso, visava diminuir o tempo gasto no trabalho, aumentar a produtividade, diminuir o custo de produção e, principalmente, realizar a produção em massa para atender às grandes necessidades de consumo.
Esse processo de fabricação inovador ficou conhecido como linha de montagem e alcançou uma produtividade fantástica, com a fabricação de um automóvel (Ford Modelo T) em apenas 98 minutos. Um dos destaques do Fordismo foi o pagamento de altos salários aos funcionários (5 dólares por dia, em 1914).
Com isso, visava diminuir o tempo gasto no trabalho, aumentar a produtividade, diminuir o custo de produção e, principalmente, realizar a produção em massa para atender às grandes necessidades de consumo.
Esse processo de fabricação inovador ficou conhecido como linha de montagem e alcançou uma produtividade fantástica, com a fabricação de um automóvel (Ford Modelo T) em apenas 98 minutos. Um dos destaques do Fordismo foi o pagamento de altos salários aos funcionários (5 dólares por dia, em 1914).
O Toyotismo
Sistema de produção criado no Japão que tinha em sua base a tecnologia da informática e da robótica, na década de 1970, e primeiramente foi usado na fábrica da Toyota. A fábrica de automóveis Toyota utilizou um sistema de produção orientado para a demanda, o Just in Time, ou seja, sua linha de montagem fabricando automóveis, com tempo programado, na quantidade exata requisitada pelos clientes, primando pela qualidade e evitando os desperdícios.
Além disso, no Toyotismo, o trabalhador não fica limitado a uma única tarefa, o operário desenvolve diversas atividades na produção.
GEOGRAFIA Newton Almeida http://geografianewtonalmeida.blogspot.com.br