domingo, 17 de dezembro de 2017

Qual É a Capital da Nova Zelândia?

      
Geografia Newton Almeida

    Tudo é possível nessa vida. não é mesmo? Portanto não devemos limitar a imaginação e criatividade. Não mesmo. Estudar deve ser um hábito tão comum quanto assistir a televisão, ou poderia ser um hábito bem mais frequente? Se você passa mais horas estudando do que assistindo à televisão, então você está no caminho certo, pois estudar é um hábito muito saudável, com certeza, bem melhor do que ficar assistindo à televisão. Mas, existem programas na televisão que acrescentam algo de positivo em nossas vidas, como aqueles programas de perguntas, onde alguém pode até ganhar bastante dinheiro, desde que acerte muito. 
     Então é isso, já que tudo é possível e também já que a criatividade e imaginação são qualidades estimadas, nos dias de hoje, inclusive isso faz de muitos jovens celebridades nas redes sociais com seus vídeos que 'viralizaram', vamos imaginar o seguinte: você se inscreveu em um programa de perguntas e respostas da televisão e chegou até a pergunta final, que vale 5 (cinco) milhões de reais.  A pergunta é: 

               Qual é a capital da Nova Zelândia? 

       Antes de mais nada você deve lembrar que a Nova Zelândia é um país com a seguintes características: 

                                         Nova Zelândia
Geografia Newton AlmeidaGeografia Newton Almeida        A Nova Zelândia é um país insular que está localizado  na Oceania, a 2.000 quilômetros a sudeste da Austrália, constituído de duas ilhas principais e outras menores. O país foi batizado com esse nome por Abel Tasman - ao descobrir o arquipélago em 1642 - em homenagem à província holandesa de Zelândia. Tornou-se colônia britânica em 1849. Após sua independência, passou a fazer parte da Comunidade Britânica e hoje possui uma  democracia parlamentar estável. Assim, como na Austrália,  o país reconhece  a rainha Elizabeth II, do Reino Unido, como chefe de Estado. O primeiro-ministro é neozelandês. A maior parte da população vive na ilha do norte. 

                         A economia e o povo das ilhas

   A economia do país se assemelha muito à da Austrália,  tendo como principais atividades a criação de ovinos, bovinos e suínos, a extração de lã e a indústria de laticínios, das quais provém  mais da metade das exportações do país. A Nova Zelândia é a 44ª maior economia de exportação no mundo. Em 2016, a Nova Zelândia exportou pouco mais de US 30 bilhões de dólares.  Nesse ano de 2016, o PIB da Nova Zelândia foi de US $ 185 bilhões de dólares. 
   Do ponto de vista energético, a Nova Zelândia possui importantes reservas de carvão, petróleo e gás natural, e os numerosos lagos  com rios de planalto garantem o fornecimento de energia elétrica. Além disso, por estar na borda de encontro de placas tectônicas, o país aproveita a energia retirada das águas quentes subterrâneas (energia geotérmica) para a produção de eletricidade.
   A indústria neozelandesa alcançou grande desenvolvimento, e o turismo tornou-se importante  fonte de renda. Em 2015, o país apresentava elevada expectativa de vida de cerca de 81 anos e invejável renda per capita de US$ 38 mil dólares, em 2015
   O inglês e o maori são os idiomas oficiais, sendo o primeiro falado pela maioria da população neozelandesa. De uma população de aproximadamente 4,5 milhões de habitantes, apenas cerca de 450 mil pessoas falam o  maori. Elas representam etnicamente 10% da população ante  80% de descendentes de ingleses. Abaixo, imagens que mostra a etnia Maori, que já habitava esse lindo país, antes da chegada dos ingleses.  A seguir algumas lindas paisagens da Nova Zelândia.
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            Esqueceu do principal?  Qual é a capital da Nova Zelândia? 


       A capital da Nova Zelândia é: Wellington!  Você ganhou! Parabéns!  

         Não perca a próxima postagem que comenta em mais detalhes sobre a capital da Nova Zelândia, Wellington. 


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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Perguntas com Respostas sobre Geografia Ambiental Utilizando Vídeo de Projeto de Restauração Florestal ou Reflorestamento ou Recuperação de Área Degradada


   Perguntas com Respostas sobre Geografia Ambiental Utilizando Vídeo de Projeto de  Restauração Florestal ou Reflorestamento ou Recuperação de Área Degradada

     Assista ao vídeo com  atenção, e depois fixe melhor os conteúdos com um exercício atrativo das PERGUNTAS com RESPOSTAS! 

1-  Qual é o assunto principal do vídeo? 

RESPOSTA   -  O vídeo comenta, principalmente, sobre um projeto de reflorestamento realizado com sucesso em Mogi Guaçu. 

* Mogi Guaçu é um município do estado de São Paulo, a  70 km de Campinas, com população de quase  150 mil habitantes, e extensão territorial de 813 quilômetros quadrados. 
    Uma curiosidade: em 27 de janeiro de  1922 foi registrado um terremoto em Mogi Guaçu de 5,1 graus na escala de Richter, o segundo  maior já registrado no estado de São Paulo, que  deixou diversos imóveis com rachaduras e derrubou objetos no interior das casas. 

2-  Quais estudiosos e instituições são responsáveis pelo vídeo? 

RESPOSTA  - O vídeo é uma realização da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, com parceria da  Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq - USP) e Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de  São Paulo.  Os estudiosos que protagonizam o vídeo são:  Luiz Mauro Barbosa (Secretaria de Meio Ambiente - SP) e Ricardo Rodrigues (Esalq). 
    Ficha técnica 
-Direção: Daniel Salaroli
- Produção: Gisele Frederico;
-Fotografia e edição: Tiago Marconi;
-Grafismos: Caio  Polesi
-Finalização: Daniel  Salaroli;
-Música:  Violões, de Manu Falleiro;
-Reportagem:  Bruno de Pierro;
-Agradecimentos: Nathália Bernardes, estagiária na Bioflora.

3-  Comente sobre  a fala inicial de Luiz Mauro Barbosa:  "Ninguém inventa o que a natureza faz, a gente tenta imitar".

RESPOSTA  -  A ação humana  altera o frágil equilíbrio natural, com objetivo de produção de alimentos e exploração de recursos naturais, sendo bastante difícil de restabelecer o perfeito ambiente anterior, porém  é possível conseguir a recuperação das áreas degradas, o que vem sendo estudado e pesquisado, como o projeto mostrado  no vídeo.   

4- Qual o maior erro dos projetos de reflorestamento de antigamente? 

RESPOSTA -  As árvores eram plantadas calculando-se a quantidade e não levando em conta a importância de analisar a variedade das espécies. 

5-  Qual fator foi crucial para que o projeto de restauração florestal de Mogi Guaçu tivesse êxito? 

RESPOSTA  -  O projeto teve êxito, ou seja, após 10 a 12 anos a floresta estava entrando em equilíbrio, devido à alta diversidade de espécies utilizadas, mais de 100 por hectare, após análise criteriosa da biodiversidade local.  

6- Onde foi realizado esse referido projeto de reflorestamento? 

RESPOSTA  -   O projeto foi realizado na RPPN (reserva particular do patrimônio natural) Parque Florestal São Marcelo, em Mogi Guaçu - SP. 


7-  Qual metodologia foi utilizada para a recuperação da área, e que passou a representar a melhor opção? 

RESPOSTA  -  Inicialmente são estudados  os ecossistemas de referência, as florestas naturais, para decidir sobre quais espécies arbóreas serão utilizadas no plantio. A metodologia combina espécies nativas (grupo funcional de recobrimento, que produz uma estrutura de floresta no menor prazo possível) com especies exóticas de sombreamento (grupo funcional de adubação verde, que crescem rápido e sombreiam as nativas, mas ao passar dos meses são ultrapassadas pelas nativas e morrem, pela pouca irradiação solar, adubando toda a floresta). 

8- Qual o filtro impeditivo do crescimento das árvores foi citado? De  que maneira ele foi superado? 

RESPOSTA - A metodologia em questão consegue vencer muitos filtros, ou obstáculos, ao crescimento das árvores (e consequente restauração florestal), tendo sido citado o filtro das gramíneas africanas (espécies exóticas introduzidas em pastagens para  o gado), que é superado  pelo grupo funcional de mudas de espécies arbóreas exóticas de rápido crescimento (que também tem a função de adubação verde). 

9- O que são as espécies exóticas? 

RESPOSTAS  - Espécies exóticas são aquelas introduzidas pela ação do homem em determinado ecossistema,  alterando seu equilíbrio. Sempre que uma  árvore é plantada deve-se preferir  uma espécie nativa, ou natural, pois não será prejudicial ao ambiente natural.  

10-  Um projeto de reflorestamento pode ser auxiliar da atividade agrícola? 

RESPOSTA - Sim! É importante  que se mantenha um mínimo de áreas nativas, florestadas, ao lado de áreas agrícolas, pois isso garante a manutenção de serviços ambientais, como a produção de água, nas nascentes, a prevenção à erosão do solo (nos topos de morros, encostas e áreas mais inclinadas, e matas ciliares), manutenção da biodiversidade, e diminuição do ataque de pragas, principalmente. 

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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Perguntas com Respostas de Geografia em Múltipla Escolha do Enem de 2012

     Quando falamos em exercitar, logo vem à mente os 

exercícios físicos, como natação, ciclismo, ginástica, musculação,

 etc., que deixam o corpo em forma. Mas a mente também

 precisa e deve ser exercitada!  Você sabe de algo mais divertido

 do que fazer exercícios de Geografia? Gente, é a melhor coisa 

do mundo!      


Perguntas com Respostas de Geografia em Múltipla
 Escolha que Caíram no  Enem de 2012


1- Suponha que você seja um consultor e foi contratado para
 assessorar a implantação de uma matriz energética em um 
pequeno país, com as seguintes características: região plana,
chuvosa e com ventos constantes, dispondo de poucos 
recursos hídricos e sem reservatórios de combustíveis 
fósseis. De acordo com as características desse país, a matriz 
energética de menor impacto de risco ambientais é a baseada 
na energia 

A) hidráulica, devido ao relevo, à extensão territorial do país 
e aos recursos naturais disponíveis.

B) eólica, pelas características do país e por não gerar gases 
de efeito estufa nem resíduos de operação.

C) dos biocombustíveis, pois tem menos impacto ambiental 
e maior disponibilidade.

D) solar, pelo se baixo custo e pelas características do país 
favoráveis à sua implantação. 

E) nuclear, por ter menos risco ambiental e ser adequada 
a locais com menor extensão territorial. 


    RESPOSTA  



        Por quê?   Sendo uma região plana, a construção de 
hidrelétrica se torna inviável, além da falta de recursos hídricos.
A matriz energética a partir de biocombustíveis também se
 torna inviável, pois o plantio de matéria prima para os
 biocombustíveis não satisfaz, pois não apresenta 
disponibilidade.  As chuvas constantes tornam inviável a
 exploração da energia solar, que necessita insolação constante
 nos painéis solares.  A construção de usina nuclear possui
 sempre altos riscos de acidentes e contaminação. Portanto, 
resta a alternativa de instalação de geradores eólicos, 
explorando a região plana e com constantes ventos.  
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Imagem acima: Parque eólico em praia do município de 
São Miguel do Gostoso, no estado do Rio Grande do Norte.


2-  De repente, sente-se uma vibração que aumenta 
rapidamente; lustres balançam, objetos se movem sozinhos
 e somos invadidos pela estranha sensação de medo do 
imprevisto. Segundos parecem horas, poucos minutos
 são uma eternidade. Estamos sentindo os efeitos de um
 terremoto, um tipo de abalo sísmico. 

A) acúmulo de depósitos sedimentares.

B) formação de aquíferos profundos.

C) desgaste da erosão superficial.

D) atuação do intemperismo químico. 

E) alívio da tensão geológica.


RESPOSTA  


      Por quê?  A questão relatou o acontecimento de um 
terremoto, que se é o alívio de tensão ou energia que 
acontece nos fenômenos dos dobramentos ou falhamentos 
nas placas tectônicas, ou acomodação de grandes porções de 
rochas subterrâneas.  
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Imagem acima: O Círculo de Fogo do Pacífico, regiões próximas
 ao encontro de placas tectônicas, com maior
 possibilidades de vulcanismos e terremotos. 

3-  A partir dos anos 70, impõe-se um movimento de 
desconcentração da produção industrial, uma das 
manifestações do desdobramento da divisão territorial 
do trabalho no Brasil. A produção industrial torna-se
 mais complexa, estendendo-se, sobretudo, para novas 
áreas do Sul e para alguns pontos do Centro-Oeste, do 
Nordeste e do Norte. 
   Um fator geográfico que contribui para o tipo de alteração
 da configuração territorial descrito no texto é:

A) Obsolescência dos portos. 

B) Eliminação de incentivos fiscais. 

C) Desenvolvimento dos meios de comunicação.

D) Estatização de empresas.

E) Ampliação de políticas protecionistas. 


RESPOSTA  

C

      Por quê?   A partir do desenvolvimento dos meios de 
comunicação, as sedes das empresas se desmembram das
 áreas de produção. Essas se desconcentram do Sudeste
 em direção às outras regiões que oferecem incentivos 
fiscais, mão de obra mais barata, etc. 



4-  O primeiro eixo geográfico de ocupação das terras
 amazônicas demonstra um padrão relacionado à criação de: 

A) vias férreas entre espaços de mineração. 
B) centros agrícolas modernos no interior. 

C) núcleos urbanos em áreas litorâneas.

D)  povoados interligados próximos a grandes rios. 


E) faixas de povoamento ao longo das estradas.


RESPOSTA  


D

     Por quê?     A partir do século XVI teve início o processo de 
ocupação da bacia hidrográfica do Amazonas,
 mais precisamente no ano de 1616, com a 
expulsão dos franceses da cidade de São Luís 
do Maranhão pelos portugueses. Ali, já existia
 uma pequena vila, que se expandiu da foz do rio
 Amazonas em direção oeste, até as terras
 espanholas. Atualmente, esse eixo se inverteu com
 a expansão da fronteira agrícola, do centro-oeste em
 direção à base sul da Floresta Amazônica. 



5- O uso da água aumenta de acordo com as necessidades
 da população no mundo. Porém, diferentemente do 
que se possa imaginar, o aumento do consumo de água 
superou em duas vezes o crescimento populacional
 durante o século XX. 
      Uma estratégia sócio-espacial que pode contribuir 
para alterar a lógica de uso da água apresentada no texto é a: 


A) Adoção de técnicas tradicionais de produção. 

B) Intensificação do controle do desmatamento de florestas. 

C) Criação de incentivos fiscais para o cultivo de produtos orgânicos. 

D) Ampliação de sistemas de reutilização hídrica.

E) Expansão da irrigação por aspersão das lavouras. 

RESPOSTA  

D       

      Porquê?   A única opção seria a reutilização dos recursos hídricos, que se trata de uma estratégia sócio-espacial. 
   A opção A não oferece qualquer estratégia que altere a lógica do uso da água;  
     A estratégia da opção B é sempre bem-vinda, mas não se refere à alteração de ordem 'social' de uso da água, somente ao cuidado com o ambiente natural;
     A estratégia citada na opção C não resulta em qualquer economia de água; 
       A opção E apresenta uma estratégia que aumenta o consumo de água, já que a tendência é a utilização de irrigação por gotejamento, em substituição à aspersão. 
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Imagem acima: os sistemas de irrigação por aspersão lançam a água ao ar que depois atinge os cultivares, utilizando muita água. 
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  Imagem acima: nos sistemas de irrigação por gotejamento, a água é gotejada diretamente no cultivar por furos em 
 mangueiras, economizando muita quantidade de água. 




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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Ano 2017 Bate Recorde de Queimadas e Incêndios Florestais no Brasil

      
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     Os incêndios florestais são um dos  maiores inimigos do ambiente natural e da biodiversidade, pois destroem rapidamente a cobertura vegetal e os animais. Os animais que não morreram sufocados pela fumaça ou queimados, terão maiores dificuldades para sobreviver, pois o fogo devasta suas reservas alimentares, a vegetação nativa. 
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        Infelizmente, o ano de 2017 já bateu um trágico recorde brasileiro em queimadas e incêndios florestais segundo dados criteriosos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, mesmo faltando ainda vinte dias para terminar. Vejam abaixo um gráfico que registra esse triste recorde de incêndios e queimadas. 
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        O INPE iniciou seu sistema de monitoramento de incêndios e queimadas no ano de 1999, que tinha no ano de 2004 o maior registro de focos, mas foi agora superado nesse ano de 2017. 
      As queimadas são sempre causadas pela ação humana, com raríssimas exceções, em consequência de fatos diretos ou indiretos, como a soltura de balões de São João (indiretos), protestos sociais (indiretos), limpeza de pastos (diretos), preparo de áreas para plantio (diretos), desmatamentos, colheita manual de cana-de-açúcar, vandalismo, etc. 
     O Brasil está entre os 7 países mais poluidores da atmosfera (lançando gases de efeito estufa), e devasta anualmente cerca de 15 mil quilômetros quadrados de florestas naturais. O mais preocupante é que nos últimos anos o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro encolheu e as queimadas aumentaram (notadamente em 2017). Além do problema econômico imposto aos brasileiros, a biodiversidade vem sofrendo cada vez mais, agravando os problemas de crise hídrica e doenças respiratórias. 

      Maior Incêndio da História do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, Aconteceu em Outubro de 2017 
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Imagem acima: as cachoeiras do rio Preto, vistas do Mirante da Janela. 

       O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) calcula que 68 mil hectares dessa importante área de preservação foram atingidas, abrigando várias nascentes e dezenas de espécies de animais silvestres em extinção. A área destruída corresponde a 28% da sua extensão total. 
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      O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foi criado em 1961 para a proteção de uma área de pouco mais de 240 mil hectares, no bioma Cerrado. Essa importante unidade de conservação, de proteção integral, localizada no nordeste do estado de Goiás, foi incluída na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade - UNESCO, em 2001. Esse parque conta com 32 espécies da fauna e 17 da flora ameaçadas de extinção, como o Cervo-do-Pantanal, o Lobo-Guará, o Pato-Mergulhão e a Onça-Pintada. 


       Tragédia no Paraná (1963): incêndios florestais  e queimadas causam 110 mortes        

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       O ano de 1963 deve ser lembrado para que não aconteça nunca mais aquele tipo de tragédia! Uma série de incêndios e queimadas transformou em cinzas cerca de 10% do estado do Paraná. Foi nos meses de agosto e setembro, quando baixas temperaturas e estiagens tornaram o ambiente propício à propagação do fogo, mas esse risco não foi respeitado pelos agricultores que realizaram suas pequenas queimadas para limpeza da terra. Isso trouxe graves consequências, os trágicos incêndios e queimadas causaram 110 mortes. 
    

     Vejam outros posts similares -  basta clicar nos links abaixo: 








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domingo, 10 de dezembro de 2017

As 5 Maiores Tragédias por Vulcões e Fotos da Erupção do Vulcão Agung na Ilha de Bali na Indonésia


     


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Foto de Martin Rietze:  erupção do vulcão Sakurajima, janeiro de 2013.  


    A quantidade de vulcões ativos na superfície dos continentes e ilhas é da ordem de 1500. Os vulcanólogos consideram um vulcão ativo aquele que entrou em erupção pelo menos nos últimos 11.500 anos, ou no período holoceno. Cerca de 40 a 70 vulcões entram em erupção todos os anos. 
     Os riscos das erupções vulcânicas são devido ao lançamento de fumaça e gases tóxicos, as explosões impulsionando fragmentos de rochas e os rios de lava que destroem qualquer coisa em seu caminho. 
     Uma das maiores tragédias desse tipo aconteceu quando o vulcão Vesúvio, deixou um rastro de destruição em Pompéia (Itália), cidade que possuía de 10 a 15 mil habitantes (mais de 1.000 corpos foram encontrados lá, desde o século XVIII), e nas cidades ao seu redor. 
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      Vulcão Kilauea, no Havaí, é um dos maiores do mundo e está em erupção desde o ano de 1983. 
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       A grande maioria dos vulcões terrestres em atividade situa-se no Círculo de Fogo do Pacífico (imagem acima), uma região de encontro de placas tectônicas, de muita instabilidade, que se estende por 40 mil quilômetros, indo desde o Chile à Nova Zelândia.   Os países com mais vulcões ativos são: Chile, Indonésia, Estados Unidos, Islândia, Japão, Itália, Rússia
       
         As  5 Maiores Tragédias por Vulcões


1-  Tambora, Indonésia, com 92 mil mortos, ano de 1815;

2- Krakatoa, Indonésia, com 36 mil mortos, ano de 1883;

3- Pelée, Martinica, com 29 mil mortos, no ano de 1902;

4- Nevado Del Ruiz, Colômbia, com 23 mil mortos, ano de 1985;

5- Vesúvio, Itália, com 16 mil mortes, no ano de 79. 

 Vulcão Agung em Bali (Indonésia) Entra em Erupção, 27 de novembro de 2017
    Cerca de 40 mil pessoas deixaram suas casas nas áreas mais próximas do vulcão Agung, no nordeste da ilha de Bali. No ano de 1963 esse mesmo vulcão deixou 1.600 mortes.  Vejam as imagens, abaixo. 
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sábado, 9 de dezembro de 2017

Presidente Donald Trump Reconhece Jerusalém como Capital de Israel Entenda Consequências

     O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (06 de dezembro de 2017) o seu ato oficial de reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel. 
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     Por que isso causou tantos atos de protestos e notas de revolta e indignação dos países árabes, vizinhos à Israel? O texto abaixo é bem objetivo e esclarece sobre os conflitos entre os judeus e árabes, do Oriente Médio. 

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                Os Conflitos no Oriente Médio

        O Oriente Médio é marcado por grandes conflitos geopolíticos, em cuja origem está a disputa por um território em que árabes e judeus consideram ter direitos históricos. Desde o começo do século XX, o movimento sionista sonhou construir um Estado judeu em Israel, terra de onde os judeus foram expulsos pelos romanos no ano de 70 d.C.  . O drama dos sobreviventes do holocausto nazista motivou a comunidade internacional a dividir o então protetorado britânico da Palestina em dois Estados : um para os judeus e o outro para os árabes, que haviam ocupado a região no século VII. A comunidade árabe negou-se a aceitar a criação do Estado de Israel e desde o primeiro momento lutou contra sua constituição.

                          O  Estado de Israel 
      Israel, com cerca de 6,4 milhões de habitantes, é o país que, proporcionalmente à sua economia, mais gastou em armamentos em todo o mundo até o início da década de 1990: 30% a 32% do seu Produto Nacional Bruto (PNB) por ano. Nem mesmo as duas superpotências (União Soviética e Estados Unidos) chegaram a se igualar a Israel nessa proporção de gastos. 
      O Estado de Israel foi criado em 1948, quando a ONU, recém-constituída na época, estabeleceu um plano para a divisão da Palestina em três partes : um Estado judeu, um Estado árabe e uma cidade - Jerusalém - que, por seu significado religioso, deveria ser internacionalizada, ficando sob controle da ONU. Essa área, juntamente com outra vizinha a leste (onde hoje se encontra a Jordânia e parte de Israel) pertencia ao imenso império colonial que os britânicos criaram na Ásia a partir do fim do século XIX . 
      Como uma das grandes vítimas da Segunda Guerra Mundial e do nazismo foi o povo judeu, a opinião pública internacional foi favorável à criação de uma pátria para esse povo, que vivia  (e ainda vive, em parte) espalhado por inúmeros  países, especialmente nos Estados Unidos e na Europa.  
      O grande problema é que a criação de Israel não ocorreu de forma prevista, pois os governos israelenses acabaram expandindo o  território e ocupando toda a Palestina. A partir de então, os conflitos militares, já comuns entre judeus e árabes, passaram a ser cada vez mais frequentes e violentos, e os palestinos, expulsos de suas terras, acabaram ficando sem território.    

                                     Movimentos terroristas

    As sucessivas derrotas árabes nas guerras de 1947 - 1948, 1956, 1967 e 1973 consolidaram o Estado de Israel e sufocaram qualquer possibilidade de um Estado palestino. 
    Foi então  que extremistas optaram pelo uso do terrorismo como forma de pressão.  A fundação da Al-Fatah tinha como objetivo inicial a expulsão dos judeus da Palestina. Movimentos terroristas vinculados à Organização para Libertação da Palestina (OLP), como o Setembro Negro, realizaram ações criminosas contra pessoas e interesses econômicos israelenses ou ocidentais. O sequestro e assassinato de atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique em 1972 foi uma das ações de maior repercussão, manchando a causa palestina . 
   
                               Conflitos árabe-israelenses
  
   No contexto da guerra Fria, o Oriente foi um dos focos de tensão entre as superpotências. Enquanto Israel se aliou aos Estados Unidos, os países árabes buscaram ajuda da União Soviética.  
     A partir de 1948, com a criação do Estado de Israel, os conflitos entre árabes e israelenses se multiplicaram. Desde o início da criação do Estado de Israel, os israelense se impuseram à força nessa área, ampliando o território a eles destinado inicialmente. Já em 1948 e 1949 eclodiu uma violenta guerra entre Israel e países árabes vizinhos, na qual Israel conquistou novas terras, aumentando em 50% o seu território (veja os mapas abaixo ) . 
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    O Estado israelense ocupou outras áreas que oficialmente não faziam parte de seu território : Golan (1.500 Km²), pertencente à Síria, a Cisjordânia (5.879 km²), e a parte leste de Jerusalém (70 km²). Desde  1967, Israel ocupava também a Faixa de Gaza, com 378 km², onde habitavam 8 mil colonos judeus.
   Na década de 1970, o conflito estendeu-se ao Líbano, onde coexistem comunidades árabes e cristãs. Nesse período, Israel, começou a perder o apoio da opinião pública internacional por conta da brutal repressão contra refugiados palestinos dos campos de Sabra e Shatila, no Líbano. No fim da década, a população palestina rebelou-se contra a ocupação israelense, na chamada Primeira Intifada. 
     Um primeiro processo de paz iniciado em Madri, em 1992, foi abortado com o assassinato do primeiro-ministro de Israel, Yitzahak Rabin, por um extremista judeu (veja abaixo). 
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   Após o desgaste de uma intervenção militar norte-americana no Iraque, não autorizada pelo  Conselho de Segurança  da ONU, o governo do presidente George W.  Bush iniciou, em maio de 2003, negociações para firmar um acordo de paz entre o premiê palestino, Abu Mazen, e o de Israel, Ariel Sharon. Porém, as organizações palestinas Hamas, a Brigada dos Mártires de Al Aqsa e o Jihad islâmico não se entenderam e decidiram continuar a resistência armada. 
   Paralelamente prossegue a segunda intifada (levante contra a ocupação israelense), que começou em setembro de 2000; ao contrário  da primeira, ela  utiliza armas de  fogo e já matou mais de 1700 palestinos e 600 israelenses. A primeira intifada, que utilizou pedras como seu instrumento de luta, iniciou-se em 1987 e terminou em 1993. 
    Nos anos posteriores radicalizou-se a violência entre as duas partes. os terroristas palestinos usaram indiscriminadamente os homens-bomba, enquanto o Estado de  Israel construía um muro para se proteger dos terroristas. 
    No fim de  2003, a construção de um muro de concreto, juntamente com as barreiras paralelas (arame farpado e estradas militares) que separam árabes e judeus na Cisjordânia, tornou-se um novo fator de tensão geopolítica, dificultando o processo de negociação de paz na região. 
   Se o muro foi concebido para  impedir a passagem de militantes palestinos que cometem atentados suicidas em Israel ou idealizado como a fronteira desejada por Israel, o  fato é que, com essa barreira de concreto, as duas comunidades prosseguirão isoladas na região, como se fossem  guetos. Além do mais, a História registra que a paz se constrói com a criação  de um mínimo de confiança entre os povos envolvidos, por meio  de negociações, o que implica concessões de ambos os lados. Um muro como esse  só agrava as disputas entre árabes e judeus, até porque é mais um obstáculo para o deslocamento da mão de obra, outro problema da região. 
Geografia Newton Almeida

                          Cronologia dos conflitos no Oriente Médio

1947 - 1948   -  guerra entre árabes e judeus motivada pela criação do Estado de Israel 

1956  -  guerra entre árabes e judeus pela posse do Canal de Suez, no Egito 

1967  - Guerra dos Seis Dias

1973  -  Guerra do Yom Kippur (Dia do Perdão)

1980 - 1988   -  Guerra Irã - Iraque 

1990 - 1991  -  Guerra do Golfo, Iraque - Kwait

2001  -  início da invasão dos Estados Unidos no Afeganistão 

2003  -  início da invasão dos Estados Unidos no Iraque 

       Atualmente, estamos próximos do  reconhecimento de um  Estado Palestino, porém o risco de o processo voltar a fracassar é ainda muito grande.
     Além dos conflitos entre árabes e judeus, há outro  aspecto a considerar. Cerca de 65% das reservas mundiais de petróleo estão  no Oriente Médio, com destaque para a Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Emirados Árabes. Essa riqueza atraiu potências como França, Reino Unido,  Estados Unidos e Rússia que, com a intenção de explorar as jazidas, interferiram na política da região, gerando também conflitos. 

          Donald Trump Reconhece  Jerusalém como Capital de Israel 
Geografia Newton Almeida
      Os judeus consideram Jerusalém sua capital eterna e indivisível, em oposição aos palestinos que sonham em ter seu próprio estado reconhecido e Jerusalém Oriental como sua capital. O povo árabe nunca aceitou a decisão da Organização das Nações Unidas de 1947, e desde então nutrem esperanças e se esforçam para que os palestinos retomem toda a região, o que foi contrariado, novamente, com a recente decisão de Donald Trump. 
        Em 1995 o Congresso dos Estados Unidos aprovou lei que reconhece Jerusalém como capital de Israel, estipulando o dia  31 de maio de 1999 como data final para a mudança de sede da embaixada, de Tel Aviv para Jerusalém, porém deixando a possibilidade de adiamento por 6 meses, em salvaguardas de interesses e segurança nacional. Desde então, os Presidentes dos Estados Unidos, Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama foram adiando a decisão, sucessivamente, até os dias de hoje. Donald Trump adiou os atos dessa lei, por uma vez em junho de 2017, mas agora ele decidiu por implementá-la e transferir a embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém. 


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