Ação Predatória na Antártida Pesca de Baleias
" Um ecossistema a ser preservado
Um continente de máximos em todos os sentidos, a Antártida se torna única no encanto que oferece pela poesia de sua beleza. O fascínio e a grandiosidade da primeira descoberta dão ao espírito humano a sensação da exploração de um mundo novo, longínquo, alienígena, incomum.
Deve-se alertar que todo esse cenário é frágil e precisa ser preservado da ação predatória do homem, a todo custo. Os registros nos mostram que, nos séculos XVII, XIX e XX, a maior ação humana na região foi de destruição. Entre milhares e milhões de animais foram mortos pela ganância. Pode-se dizer que boa parte da economia mundial nasceu da morte de baleias, muitas da região antártica. Várias espécies de focas foram quase extintas para a obtenção de peles, óleo e carnes. É espantoso caminhar pelas praias da ilha Rei George/25 de Mayo e ver as centenas de ossadas de baleias mortas. A mentalidade humana precisa mudar.
A Antártida deve ser respeitada, pois muitos dos mecanismos de interação global passaram a ser estudados com mais atenção somente no final dos anos 1990. Muito há de se descobrir ainda. As teleconexões entre sistemas meteorológicos, efeitos globais e interação ar-mar ainda estão sendo avaliadas, novas teorias estão surgindo. O complexo mecanismo entre várias áreas diferentes mostra que todos são engrenagens importantes de uma máquina não totalmente conhecida. Será que a elevação da temperatura global poderá formar ciclones extratropicais mais fortes, com ventos mais intensos ? (......) Estas são questões interessantes que ainda precisam ser respondidas, pois levarão à formação de muitas outras perguntas no meio do caminho. Para isso, apela-se para que a consciência do homem tenha a visão suprema de manter intacto tão grandioso ecossistema . "
FELÍCIO, Ricardo Augusto: o continente que o homem jamais dominou.
Discutindo Geografia. São Paulo : Escala, Ano 1, n. 4, 2005. p.33-34 .
Fontes : Livro Projeto Araribá 9º ano ; Organizadora Editora Moderna ; Editora responsável Sônia Cunha de Souza Danelli, 2ª edição, 2.007 .
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