Summarized History of Geographical Thought
Geography is one of the oldest knowledge in the world. It studies geographic space, which is the terrestrial surface with its natural dynamics, agents or internal and external forces, in interaction with human work, building and transforming this broad and complex environment. The word geography was created by the Greek Eratosthenes of Cyrene, in III a.C., and it means: GEO = earth, GRAFIA = writing or description, therefore Description of the Earth.
Geography gained science status from the nineteenth century in Germany, through scholars Alexander Von Humboldt, Karl Ritter and Friedrich Ratzel.
Several currents or schools of geographic thought were developing, such as: Environmental Determinism; Geographical Possibilism; Regional Geography; Quantitative Geography; Critical or Marxist Geography; Humanistic Geography; Environmental Geography.
Summarized History of Geographical Thought (from the 19th Century)
Geographical Determinism
Friedrich Ratzel (1844 - 1904) is one of the main classical theoreticians of Geography, being the pioneer of Geopolitics and Geographical Determinism.
Ratzel believed that human societies developed in direct relation to the environment in which they lived, hence determinism, that is, the environment determining the characteristics of human collectives; man is the product of the environment. Ratzel had a more biological and less social focus, showing a strong influence of Charles Darwin.
Friedrich Ratzel's ideas justified the domination of more developed peoples, the Europeans, over the inferior ones. According to Ratzel, people need a living space to develop, so the most powerful needed to expand their space, dominating the weak.
Geographical Possibilism
Vidal de La Blache (1845 - 1918) was an important French geographer who disagreed with geographical determinism. According to Vidal de La Blache's possibilism, man transforms nature, in the so-called action of man, without a relation of simplistic cause and effect. The possibilities of human development are wide and unpredictable. He argued that man can change nature and overcome obstacles imposed by it, such as deserts, cold weather, poor soil and great mountains.
Vidal de La Blache affirmed that a sovereign state has possibilities to reach a level of economic, social, technological and political development, capable of greatly improving the life of its nation. In this way, Vidal emphasized the duty of the state to impose its transforming power on the territory, geography being a tool to help this process of human development.
Regional Geography
Again, it was Vidal de La Blache, together with Richard Hartshorne (1899 - 1992, pictured alongside), lay the foundations of this branch of geography. Basically, this thought indicates the importance of studying pieces of geographic space, with specific natural and human characteristics. The object of geography is the differentiation of these regions (which Hartshorne called area classes).
Pragmatic or Quantitative or Theoretical Geography or New Geography
The New Geography, which emerged in 1950, justified capitalist expansion, and used the scientific method and statistical mathematics to explain geographic phenomena.
Critical Geography
This geographic thought arose in Europe from the book of Yves Lacoste (geographer born in Fez - Morocco in 1929): "Geography - this serves, first, to make war"; launched in 1976 in France.
"With every need imposed by the existing system, the response has been found in underdeveloped countries to create a new region or to transform preexisting regions. This is what we are calling 'derived space', whose organizational principles owe much more to a distant will rather than simply local impulses or organizations "(SANTOS, Milton, 1978, p.104-105)
Humanist Geography
This geographical current emphasizes the vision and perception of human groups, about the reality around them.
The humanist geography emerged from 1960, highlighting the studies of three geographers: Yi-Fu Tuan, Anne Buttimer and Armand Frémont.
Man must be the focus, to understand the environment. The values of societies, the behavior with respect to space and nature are highlighted. Thus, two concepts gain importance: the lived space and the place.
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História Resumida do Pensamento Geográfico (a partir do Século XIX)
A geografia é um dos saberes mais antigos do mundo. Ela estuda o espaço geográfico, que é a superfície terrestre com suas dinâmicas naturais, agentes ou forças internas e externas, em interação com o trabalho humano, construindo e transformando esse amplo e complexo ambiente. A palavra geografia foi criada pelo grego Eratóstenes de Cirene, em III a.C., .e significa: GEO = terra , GRAFIA = escrita ou descrição , portanto Descrição da Terra.
A geografia ganhou status de ciência a partir do século XIX na Alemanha, através dos estudiosos Alexander Von Humboldt, Karl Ritter e Friedrich Ratzel.
Diversas correntes ou escolas do pensamento geográfico foram se desenvolvendo, como: Determinismo Ambiental; Possibilismo Geográfico; Geografia Regional; Geografia Quantitativa; Geografia Crítica ou Marxista; Geografia Humanística; Geografia Ambiental.
História Resumida do Pensamento Geográfico (a partir do Século XIX)
Determinismo Geográfico
Friedrich Ratzel (1844 - 1904) é um dos principais teóricos clássicos da Geografia, sendo o pioneiro da Geopolítica e do Determinismo Geográfico.
Ratzel acreditava que as sociedades humanas desenvolviam-se em relação direta com o meio onde viviam, daí o determinismo, ou seja, o ambiente determinando as características dos coletivos humanos; o homem é produto do meio. Ratzel tinha enfoque mais biológico e menos social, mostrando uma forte influência de Charles Darwin.
As ideias de Friedrich Ratzel justificavam a dominação de povos mais desenvolvidos, os europeus, sobre os inferiores. Segundo Ratzel, os povos necessitam de um espaço vital para se desenvolver, portanto os mais poderosos necessitavam ampliar seu espaço, dominando os mais fracos.
Friedrich Ratzel (1844 - 1904) é um dos principais teóricos clássicos da Geografia, sendo o pioneiro da Geopolítica e do Determinismo Geográfico.
Ratzel acreditava que as sociedades humanas desenvolviam-se em relação direta com o meio onde viviam, daí o determinismo, ou seja, o ambiente determinando as características dos coletivos humanos; o homem é produto do meio. Ratzel tinha enfoque mais biológico e menos social, mostrando uma forte influência de Charles Darwin.
As ideias de Friedrich Ratzel justificavam a dominação de povos mais desenvolvidos, os europeus, sobre os inferiores. Segundo Ratzel, os povos necessitam de um espaço vital para se desenvolver, portanto os mais poderosos necessitavam ampliar seu espaço, dominando os mais fracos.
Possibilismo Geográfico
Vidal de La Blache (1845 - 1918) foi um importante geógrafo francês que discordava do determinismo geográfico. Segundo o possibilismo, de Vidal de La Blache, o homem transforma a natureza, na chamada ação do homem, sem relação de causa e efeito simplista. As possibilidades do desenvolvimento humano são amplas e imprevisíveis. Ele defendia que o homem pode modificar a natureza e vencer os obstáculos por ela impostos, como os desertos, o clima frio, um solo pobre e grandes montanhas.
Vidal de La Blache afirmava que um Estado soberano tem possibilidades para alcançar um nível de desenvolvimento econômico, social, tecnológico e político, capaz de melhorar muito a vida da sua nação. Dessa maneira, Vidal destacava o dever de o Estado impor seu poder transformador sobre o território, sendo a geografia uma ferramenta para auxiliar esse processo de desenvolvimento humano.
Geografia Regional
Novamente, coube a Vidal de La Blache, juntamente com
Richard Hartshorne (1899 - 1992, na foto ao lado), lançar as bases desse ramo da geografia. Basicamente, esse pensamento indica a importância de estudar pedaços do espaço geográfico, com características naturais e humanas específicas. O objeto da geografia é a diferenciação dessas regiões (que Hartshorne chamava de classes de área).
Geografia Pragmática ou Quantitativa ou Teorética ou Nova Geografia
A Nova Geografia, que surge em 1950, justificava a expansão capitalista, e utilizava o método científico e a matemática estatística para explicar os fenômenos geográficos.
Geografia Crítica
Esse pensamento geográfico surgiu na Europa, a partir do livro de Yves Lacoste (geógrafo nascido em Fez - Marrocos, em 1929): "A Geografia - isto serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra"; lançado em 1976, na França.
No Brasil a geografia crítica teve a liderança do geógrafo brasileiro Milton Santos (1926 - 2001, foto ao lado), que valorizou o estudo a geografia para debater uma saída às desigualdades sociais. Milton Santos também desenvolveu estudos relevantes sobre a globalização.
" A cada necessidade imposta pelo sistema em vigor, a resposta foi encontrada, nos países subdesenvolvidos, pela criação de uma nova região ou a transformação das regiões preexistentes. É o que estamos chamando 'espaço derivado', cujos princípios de organização devem muito mais a uma vontade longínqua do que aos impulsos ou organizações simplesmente locais " (SANTOS, Milton, 1978, p.104-105)
Geografia Humanista
Essa corrente geográfica dá ênfase à visão e percepção dos grupos humanos, sobre a realidade à sua volta.
A geografia humanista surgiu a partir de 1960, destacando os estudos de três geógrafos: Yi-Fu Tuan, Anne Buttimer e Armand Frémont.
O homem deve ser o foco, para se entender o ambiente. São destacados os valores das sociedades, o comportamento com relação ao espaço e à natureza. Assim, ganha muita importância dois conceitos: o espaço vivido e o lugar.
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