Aprenda Mais sobre o Espaço Geográfico

     Quando pensamos na palavra espaço, vem em nossa mente o maior espaço que nos cerca, a  imensidão do universo, o conjunto de estrelas, planetas, satélites, cometas, etc, ou seja, o  espaço sideral. 

      A Geografia estuda um espaço "menor", ou seja uma porção do universo, e que chamamos de espaço geográfico. 

     Vamos simplificar utilizando elementos que estão aí na sua realidade? Você está ocupando um determinado espaço, dentro do espaço geográfico, esse espaço é do tamanho do seu corpo. Mas, você costuma utilizar  um espaço maior, como quando se desloca de sua casa para a escola,  então podemos chamá-lo de seu espaço de convivência. Portanto, você percebe que a noção de espaço é relativa e pode ter diferentes dimensões ou tamanhos. 

    Agora sim você deve ter percebido que o espaço geográfico é bem maior que o espaço ocupado pelo seu corpo, e maior que o seu "espaço de convivência". O espaço geográfico é do tamanho de toda a superfície da Terra, junto com todas as cidades e ambientes naturais também, junto com os oceanos e florestas e junto com a atmosfera por onde os pássaros e  aviões voam. 

ESPAÇO GEOGRÁFICO

       O espaço geográfico é o conjunto de paisagens resultantes de fenômenos naturais e da ação humana. Os seres humanos estão continuamente transformando o ambiente onde vivem, transformando a natureza, interagindo entre si e com os animais e forças da natureza. O trabalho humano acaba criando um novo ambiente, modificado pela ação do homem, que luta para ter melhores condições de vida e conforto, utilizando a terra para plantar, coletando seu alimento nas florestas e mares, erguendo cidades que garantem maior proteção diante das forças da natureza. 

         Além dos elementos naturais (rios, vegetação) e dos elementos culturais (estradas, cidades) visíveis nas paisagens que o constituem, o espaço geográfico apresenta elementos invisíveis. O barulho dos automóveis, os odores da poluição ou os laços de amizade entre as pessoas, o sentimento de medo pela violência ou desemprego, a vontade de melhorar a vida de si próprio e das pessoas e dos animais,  são exemplos de elementos invisíveis do espaço geográfico.  

      Os espaços ocupados pelos seres humanos constituem o objeto de estudo da Geografia: o espaço geográfico, construído e reconstruído permanentemente pelo trabalho humano e pelas forças da natureza.

     

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Relevo do Brasil

        Assista ao vídeo com muita atenção e depois resolva o exercício sobre o Relevo do Brasil! 

PERGUNTA  1-    Quais são os 3 principais tipos de rochas? 

RESPOSTA  -   Os três principais tipos de rochas são: magmáticas (ou ígneas);  rochas sedimentares; rochas metamórficas. 

PERGUNTA   2 -   Comente sobre as rochas magmáticas. 

RESPOSTA   -  As rochas magmáticas são aquelas formadas a partir do resfriamento e solidificação do magma. 

PERGUNTA  3-  O resfriamento lento do magma que ocorre no interior do planeta Terra forma que tipo de rocha? 

RESPOSTA  -  O resfriamento lento do magma que ocorre no interior do planeta Terra forma as rochas magmáticas cristalinas (ou intrusivas). 

PERGUNTA  4-  Comente sobre a formação da rocha magmática extrusiva. 

RESPOSTA  - A rocha magmática extrusiva é formada pelo resfriamento rápido que ocorre na superfície terrestre, após a erupção de um vulcão. 

PERGUNTA  5-   O que são as rochas sedimentares? 

RESPOSTA - As rochas sedimentares são formadas pela consolidação de sedimentos (que são o produto da erosão, ou desgaste das rochas). Os sedimentos vão sendo acumulados nas partes mais baixas de um terro, em camadas, e pela pressão (compactação) exercida sobre eles ocorre a formação das rochas sedimentares. 

      Em meio a essas camadas de rochas sedimentares são encontrados os fósseis, antigos organismos vivos (como os dinossauros, por exemplo). 

PERGUNTA 6-   Como são formadas as rochas metamórficas? 

RESPOSTA  -  As rochas metamórficas são formadas pela modificação de rochas pré-existentes, em consequência de alterações nas condições de pressão e temperatura, que provoca um rearranjo e reestruturação dos minerais nas rochas pré-existentes. 

PERGUNTA 7-  O que são os escudos cristalinos? O que são os núcleos cristalinos? 

RESPOSTA  - Os escudos cristalinos são um estrutura geológica formada por rochas cristalinas muito antigas, uma estrutura muito rígida que forma a base dos continentes. 

      Os núcleos cristalinos são tipos de escudos cristalinos que aparecem na superfície, em áreas planálticas.

PERGUNTA  8-  Comente sobre a estrutura geológica bacia sedimentar. 

RESPOSTA  - A estrutura geológica bacia sedimentar é um conjunto de rochas sedimentares formadas pelo acúmulo de sedimentos nas áreas mais baixas do planeta,  aparecendo com frequência em depressões e regiões de planícies. 

PERGUNTA  9-  O que são os dobramentos? 

RESPOSTA - Os dobramentos são um estrutura geológica formada por pressões laterais em pacotes de rochas sedimentares. 

      As rochas sedimentares dobradas formam as montanhas, e as montanhas agrupadas são as cordilheiras (ou cadeias de montanhas). 

PERGUNTA 10-  O que são os anticlinais e os sinclinais, com relação as montanhas? 

RESPOSTA  -  Os anticlinais são as partes mais altas, ou convexas, porções superiores das dobras das montanhas; e os sinclinais são os vales (partes côncavas das montanhas). 

PERGUNTA  11-  Comente sobre os dobramentos modernos.

RESPOSTA  - Os dobramentos modernos ocorreram no período terciário da era Cenozoica, e formaram as grandes cordilheiras (Andes, Himalaia, Alpes). O Brasil não sofreu a atuação desses dobramentos modernos, portanto no Brasil não existem cordilheiras de montanhas. 

PERGUNTA  12-  Como é o relevo brasileiro. 

RESPOSTA  - De maneira geral, o relevo brasileiro é de formação muita antiga, a base é um escudo cristalino muito antigo e estável, e na superfície encontramos depósitos de bacias sedimentares. 

     O relevo brasileiro já foi muito desgastado pela erosão, apresentando altitudes modestas; não possui áreas vulcânicas ativas; não apresenta os dobramentos modernos. O relevo brasileiro possui  os planaltos, as planícies e as depressões. 

PERGUNTA  13- Comente sobre a planície litorânea do Brasil. 

RESPOSTA  -   A planície litorânea é estreita, alongada e possui interrupções devido a costões rochosos (também chamados de falésias ou barreiras). 

PERGUNTA  14- Comente sobre a planície amazônica. 

RESPOSTA  - A planície amazônica acompanha o curso do rio Amazonas, e de alguns de seus afluentes, formada por terrenos sedimentares (de origem fluvial e marinha). 

PERGUNTA  15- Quais são os três níveis da planície amazônica? 

RESPOSTA -  A planície amazônica apresenta três níveis:  várzea (nível mais baixo sempre encoberto pelas águas dos rios); tesos (nível intermediário, de cada lado do rio, que fica alagado nas cheias dos rios); terra firme (altitude pouco mais elevada, em áreas da planície que não sofrem alagamentos). 

PERGUNTA  16-  Destaque dois planaltos brasileiros. 

RESPOSTA - Os planaltos brasileiros apresentam muitas formas variadas de relevo, destacando dois:

    Planalto Atlântico - uma forma de relevo presente são os mares de morros, superfícies onduladas muito erodidas, cobertas originalmente pela Mata Atlântica; nele são também encontradas algumas escarpas, formando serras (serra do Mar, serra da Mantiqueira). 

    Planalto da bacia do rio Paraná -  uma forma de relevo típica desse planalto é a cuesta, erroneamente identificada como serra (por exemplo, a serra de Botucatu no interior do estado de São Paulo); nas cuestas são observadas duas camadas de rochas: na porção inferior a camada sedimentar, de arenito, e superficialmente uma camada de rochas vulcânicas, o basalto (quando decomposto dá origem ao solo de terra roxa, solo muito fértil e importante para a agricultura). 

PERGUNTA  17 - Comente sobre a depressão sertaneja e depressão periférica.

RESPOSTA  - A depressão sertaneja acompanha o vale do rio São Francisco, e é caracterizada por superfícies muito aplainadas, rebaixadas, localizadas entre serras e chapadas (forma de relevo comum no sertão nordestino e região central do território brasileiro). 

     A depressão periférica está localizada na borda leste da bacia do Paraná é importante pela ocorrência de jazidas de carvão mineral, especialmente no sul de Santa Catarina, no vale do rio Tubarão, composta por terrenos sedimentares e metamórficos. 

PERGUNTA  18 -  O que são os agentes endógenos e exógenos que atuam sobre o relevo? 

RESPOSTA  -  Esses agentes atuam tanto na construção quanto na modificação do relevo. 

       Os agentes endógenos atuam a partir do interior da crosta terrestre: atividades vulcânicas, deslocamento e choque entre placas tectônicas, terremotos (atividades sismológicas).

     Os agentes exógenos atuam a partir da superfície do planeta: ação dos ventos, chuvas, água dos rios, mares e ação dos seres vivos (intemperismo biológico). 

PERGUNTA  19-  Por que o Brasil não é afetado por terremotos violentos? 

RESPOSTA - Os terremotos violentos ocorrem devido ao contato de placas tectônicas, ou em grandes falhamentos geológicos, ou nos dobramentos modernos, assim, o  Brasil não é afetado por terremotos violentos pois seu território está localizado no interior de uma placa tectônica (placa tectônica Sul-Americana), portanto protegido dos choques entre placas tectônicas, o Brasil não possui áreas vulcânicas ativas, o relevo brasileiro é geologicamente estável, de formação antiga.

PERGUNTA  20 - Qual é a origem dos combustíveis fósseis? 

RESPOSTA  - Os combustíveis fósseis (petróleo, carvão, gás mineral) têm origem: carvão mineral é resultante do soterramento e fossilização de antigas florestas, principalmente no período carbonífero da era Paleozoica; o petróleo e o gás natural são resultante da decomposição (principalmente) de seres marinhos. No Brasil, uma das principais áreas produtoras de petróleo é a bacia de Campos (na plataforma continental, área marinha). 

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Qual É o Maior Lago do Mundo?

     Você sabe o que significa lago? 

    Um lago é uma depressão do solo, de grande extensão, que  confina, acumula, água. As formas, as profundidades e as dimensões dos lagos são muito variáveis. 

   Os lagos são geralmente alimentados por um ou mais rios afluentes. Também podem possuir rios emissários, o que evita seu transbordamento. Os lagos são mais frequentes nas regiões montanhosas e no hemisfério norte. 

     Quanto a origem os lagos podem ser: tectônicos, vulcânicos, residuais, de erosão, de barragem, mistos, etc.  

                      Qual É o Maior Lago do Mundo? 

       O mar Cáspio  é o maior lago do mundo! 

       Ele tem uma superfície de 371.000 km² (trezentos e setenta e um mil quilômetros quadrados), volume de 78.200 km³ (setenta e oito mil e duzentos quilômetros cúbicos) e profundidade de 180 metros. 

    É um bacia endorreica (que não tem saídas) e é limitado a noroeste pela Rússia, a oeste pelo Azerbaijão, ao sul pelo Irã, a sudeste pelo Turcomenistão e ao nordeste pelo Cazaquistão.

    Os antigos habitantes de seu litoral consideravam o mar Cáspio um oceano, provavelmente por causa de sua salinidade (água salgada) e aparência ilimitada. 

Vejam mais imagens do lago Mar Cáspio:

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Você não manda no tempo, mas pode fazer dele seu amigo - Mensagem de Prosperidade

      Aproveite bem o tempo, fazendo tudo com calma, atenção, com carinho. A pressa é inimiga da qualidade e do bem estar.

Um ótimo hábito é desfrutar da companhia das pessoas, da família, de amigos, frequentar lugares que te fazem bem, cultivar momentos de alegria e paz.

Você não manda no tempo, mas pode fazer dele seu amigo. Sorria e VIVA FELIZ!!!!

  Esse pequeno texto não possui conteúdo específico de geografia, mas é uma mensagem para quem deseja viver feliz.


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Riscos e Interesses que Envolvem a ENERGIA NUCLEAR

      Imagem acima: Em 11 de março de 2011, um terremoto de 9 graus de magnitude ao longo da costa Nordeste do Japão deu origem a uma onda gigantesca que devastou aquela região do arquipélago, deixando cerca de 18,5 mil mortos e desaparecidos. 

       As três regiões mais atingidas foram Iwate, Miyagi e Fukushima, onde se situa a central nuclear de Fukushima Daiichi e que sofreu o pior acidente nuclear desde Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, quando o núcleo de três dos seis reatores em funcionamento entrou em fusão.

Riscos e Interesses que Envolvem a ENERGIA NUCLEAR 

  

          "  Energia nuclear não é assunto somente para técnicos 

Heitor Scalambrini Costa*

Professor aposentado da Universidade Federal de Pernambuco

     Existe uma estratégia clara dos defensores da energia nuclear, para produção de energia elétrica, em minimizar os acidentes que podem ocorrer nas indústrias envolvidas no chamado ciclo do combustível nuclear, em particular nas usinas núcleo-elétricas. Querem nos fazer crer que a segurança das centrais nucleares é infalível, e que acidentes com a liberação de material radioativo não acontecem, e nem acontecerão. Além de tentarem desqualificar aqueles que são contrários a utilização desta fonte de energia.

O discurso da infalibilidade de usinas nucleares é recorrente, como se fosse possível - risco zero - acontecer um acidente. O desatre em Fukushima mostrou ao mundo, que mesmo em um país de grande conhecimento e domínio tecnólogico, a natureza está fora do domínio do homem. E que acidentes podem sim acontecer, e quando acontecem são catastróficos.

         Acidentes em usinas nucleares acontecem com muita mais frequência do que os conhecidos, e divulgados. Geralmente não chegam ao domínio público, não são revelados a população. E diferentemente de um acidente, por exemplo de avião, que atinge diretamente os passageiros, terminando no local e no instante que ocorrem; um acidente em uma usina nuclear com liberação de material radioativo, começa no instante e no local, mas depois centenas e mesmo milhares de pessoas em territórios inteiros sofrerão as consequências  provocadas pela radiação. E anos depois crianças nascerão com aberrações cromossômicas e desenvolverão leucemia, causadas pela absorção, por seus pais, de doses de radiação acima do tolerável.

        As agências envolvidas no controle e fiscalização também sofrem pressões dos “negócios nucleares” que implicam interesses econômicos-militares. Só para termos idéia dos recursos financeiros, a construção de uma usina nuclear de 1.300 MW chega a custar 5 bilhões de dólares. Sem levar em conta que depois de sua vida útil serão necessários em torno de 1 bilhão de dólares para seu descomissionamento, ou seja, sua desativação. As construtoras de equipamentos nucleares e as empreiteiras agradecem.

        No Brasil, interesses contrários ao bem estar da população e ao desenvolvimento sustentável, insistem que a energia nuclear é importante para garantir a segurança energética. São usados argumentos falaciosos, mesmo mentirosos, quando não informações valiosas são subtraídas para formar opiniões, enganando a população que repele este tipo de energia em nosso país.

      Estudos tem mostrado que no Brasil as fontes energéticas renováveis, aquelas produzidas pela natureza (Sol, vento, biomassa e água), podem atender a demanda por energia de que precisamos. E são mais factíveis tanto do ponto de vista econômico, quanto da segurança, e do meio ambiente.

      No Brasil, caso único no mundo, que constitui um agravante, é que o orgão que exerce as atividades  de promoção e fomento da energia nuclear é o mesmo responsável pela sua fiscalização e controle. É o que ocorre com a Comissão Nacional de Energia Nuclear-Cnen. É um absurdo que o mesmo órgão que desenvolve esta atividade de alto risco, inclusive à vida humana, seja o responsável pela fiscalização e regulação de suas próprias atividades.

       A energia nuclear é suja, insegura e cara. O ciclo do nuclear – da mineração do urânio, ao problema insolúvel da destinação do lixo radioativo – é insustentável do ponto de vista social, ambiental e econômico. Daí precisamos a cada dia reafirmar: NÃO PRECISAMOS DE USINAS NUCLEARES EM NOSSO PAÍS.  "

____________________________________

    * Heitor Scalambrini Costa é: Bacharel em física pelo Instituto Gleb Wataghin-Unicamp, mestre em Ciência e Tecnologia Nuclear pela Universidade Federal de Pernambuco, e doutor em Energética pela Universidade de Aix-Marselha /Comissariado de Energia Atômica-Cadarache (França).

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Perguntas com Respostas sobre a Mata Atlântica

        A mata Atlântica é chamada, também, de floresta latifoliada tropical pois, é uma floresta (um enorme conjunto de árvores bem juntas umas das outras,  que dificulta, até mesmo, a penetração da luz do sol no solo), latifoliada porque as suas árvores possuem folhas bem largas, e tropical porque esse é o seu clima.

     A floresta Amazônica, para comparação, costuma ser chamada de floresta latifoliada equatorial, e também é uma floresta, assim como a mata atlântica, porém mais densa e com árvores mais altas, e suas  árvores têm folhas bem grandes, maiores que as árvores da mata Atlântica,  e seu clima é o equatorial, cuja diferença principal para o clima da mata Atlântica é o calor mais intenso ao longo de todo o ano e maior abundância de chuvas.   

        Veja Agora:

   Perguntas com Respostas sobre a Mata Atlântica

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Rede Social Educativa

AGORA existe uma Rede Social Educativa chamada EFUTURO.

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Nela é possível jogar centenas de jogos educativos para diversas disciplinas e anos escolares.

TUDO GRÁTIS!!!

Ainda é possível personalizar e, juntos, professores e alunos criarem jogos com conteúdos próprios, construindo o conhecimento utilizando a tecnologia da educação.

Para jogar não precisa fazer login, para participar efetue seu cadastro e compartilhe conhecimentos.

Após criar o jogo você ainda pode compartilhar nas redes sociais e desafiar seus amigos.

Temos ainda uma área literária onde alunos e professores podem escrever textos, poesias, críticas etc.

Temos também a nossa moeda virtual chamada educares que poderão ser trocadas por brindes, ebooks, livros, sorteios, etc.

Uma Rede Social desenvolvida por Educadores para professores e alunos.

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Acidente na Usina Nuclear de Fukushima do Japão em 2011

11 de março de 2011- Dia para não ser esquecido

Heitor Scalambrini Costa

Professor aposentado da UFPE e membro da Articulação Antinuclear Brasileira

    Oito anos se passaram desde o acidente na usina nuclear Fukushima Dai-Ichi, com a explosão de 3 reatores, e que espalhou poeira radioativa pela província japonesa de Fukushima, em 11 de março de 2011.

      A contaminação do ar, da terra e da água forçou o deslocamento de mais de 100.000 pessoas. Antes do acidente, a província de Fukushima tinha 2 milhões de habitantes, e era conhecida como uma área tranquila e turística, que preservava o jeito tradicional do Japão, atraindo muito visitantes para contemplação de suas belas paisagens montanhosas, com seus castelos de samurais e comida de boa qualidade, principalmente arroz, pescados e frutas.

         Diante desta tragédia o governo japonês prometeu desmontar a usina, descontaminar a região e trazer a população de volta. Para atingir tal objetivo as cifras estimadas para tal empreendimento são espantosas, 125 bilhões de dólares (100 bilhões de euros) até meados de 2040. Mas ninguém sabe ao certo quando a tarefa será concluída, e quanto custará realmente.

         A falta de credibilidade do governo e da empresa operadora da central nuclear de Fushima, a Tokyo Electric Power Company – Tepco,  é muito grande no Japão. E mesmo com a campanha publicitária do governo, afirmando que não há mais riscos, e que os moradores podem retornar as suas casas, a seus afazares, a sua vida; a população da província encolheu, e conta atualmente com 1,8 milhão de habitantes. Mais de 50 mil pessoas vivem na condição de refugiados, em residências provisórias, com auxílio financeiro. O que é relatado e dito com frequência pelos moradores impactados diretamente pela catastrófe,  está resumido em uma frase “perdemos nossa cidade, perdemos nossa vida”.

       A descontaminação é uma tarefa, além de bilionária, gigantesca, principalmente pelo volume produzido do chamado “lixo atômico”, verdadeira “herança” desta trágica catastrófe.

          Segundo informações oficiais do governo da província e do Ministério do Meio Ambiental, prevê-se procedimentos para descontaminação de uma área aproximadamente  30% da província de Fukushima. Neste trabalho de “descontaminar” é retirado uma camada do solo (podendo atingir 5 cm) de toda área usada para plantações, ensacada e empilhada em áreas de depósito provisório de “lixo atômico”. Pés de pera e pêssegos, abundantes na região,  foram “lavados” um a um, assim como aproximadamente 420 mil casas e 11.900 instalações públicas e similares, 18.500 km de estradas, que sofreram intervenção para tirar a poeira radioativa.

          Estes números revelam, por si só, o significado de um acidente nuclear e de suas consequências econômicas, sociais e ambientais. E que diferentemente de um acidente, por exemplo de avião, que atinge diretamente os passsageiros, terminando no local e no instante que ocorrem; um acidente em uma usina nuclear começa no instante e no local, mas depois centenas e mesmo milhares de pessoas em territórios inteiros sofrerão as consequências  induzidas pela radiação. E anos depois crianças nascerão com aberrações cromossômicas e desenvolverão leucemia, provocadas pela absorção, por seus pais, de doses de radiação acima do tolerável.

       Uma conclusão dos acontecimentos de Chernobyl, TreeMile Island e Fukushima é que uma usina núcleo-elétrica é intrinsecamente perigosa, e os riscos de acidentes são inevitáveis, que vão de pequenos vazamentos de material radioativo até catástrofes com a emissão de grandes quantidades de materiais que contaminam o ar, a terra e a água. Mesmo com baixa probabilidade de ocorrência de um acidente, quando acontecem os danos provocados são muito altos e assustadores, e assim devem ser evitados para a continuidade da vida, como a conhecemos em nosso planeta.

       Logo, nesta data, não deixemos passar em branco o ocorrido em Fukushima. É hora de indignação, rebelião, e de ação diante de propostas atuais da administração federal em dar prosseguimento ao programa de desenvolvimento da energia nuclear em nosso país, incluindo  a finalização de Angra III,  e a construção de novas centrais nucleares no sudeste e nordeste do país.

      Alvissareiro são os movimentos que se alastram pelo país contrários ao uso da energia nuclear em  usinas elétricas. A mineração do urânio é rejeitada em Caetité (BA), e em  Santa Quitéria  (CE). Em Minas Gerais, em Caldas, é denunciado o abandono da barragem de resíduos radioativos produzidos pela exploração da 1ª usina de mineração de urânio. Em Angra dos Reis (RJ), em Itacuruba e região (PE), em São Paulo, Recife, Fortaleza grupos organizados da sociedade civil, juntamente com setores da Igreja, ambientalistas, cientistas, comunidades originárias se unem. A rejeição da população e sua ação direta impedirá que o país entre nesta aventura insana, cujos verdadeiros interesses não são devidamente anunciados a população. Xô Nuclear!!!

Observação - as imagens foram inseridas, ao texto do Professor Scalambrini, pelo editor do Blog Newton Almeida.
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Qual É o Local Mais Profundo da Terra?

         As forças da natureza esculpem o relevo terrestre, há bilhões de anos, em processo dinâmico e constante de construção, de transporte e destruição da superfície terrestre. 

   As lindas paisagens com escarpas no litoral, ou as montanhas muito altas de cumes nevados, são testemunho das grandiosas forças que provém do interior da Terra, soerguendo massas incríveis, e também das forças externas continuamente agindo sobre as formas de relevo terrestre. 

       Qual É o Local Mais Profundo da Terra? 

   O local mais profundo da Terra é a Fossa das Marianas, localizada no fundo do Oceano Pacífico, a 11.034 metros de profundidade, a leste da Ilhas Marianas, na região de convergência (zona de subducção) das placas tectônicas de Filipinas com a do Pacífico. 

Clique nos links, abaixo, para ver mais postagens sobre o relevo! 

Perguntas com respostas de Geografia sobre a formação e transformação do relevo terrestre 

Estrutura geológica e relevo brasileiro com suas classificações

Perguntas com respostas sobre relevo e relevo submarino e relevo oceânico

Camadas internas da Terra + Tectônica de placas + relevo em vídeo do Professor Giordano Bombardelli

Exercícios sobre relevo e agentes internos e externos e intemperismo

Perguntas com respostas sobre relevo continental e planícies e planaltos e depressões

 Imagem: Serra dos Órgãos - Teresópolis - RJ

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