terça-feira, 5 de junho de 2018

Building of Walls or Distribution of Income? New Paradigm for Capitalism!

      Geography is always attentive to the processes of relationship between human societies, and those with nature. Globalization is the result of capitalism, which is always seeking to reduce barriers that prevent the commercialization of products and services. This process of interconnecting the whole world in a transport and telecommunications network is of great interest to capitalism. But the more developed countries, which have benefited most from this greater integration of globalization, are seeking to build walls to avoid receiving immigrants, the excluded, refugees from conflict.

             The wall can be considered a symbol of private property. It is easy to identify wealthier families from others who have nothing, by looking at the size and type of construction of their walls. There are countries where walls do not exist, showing a greater organization of society and better equity in the distribution of income. In our case, here in Brazil, the walls demonstrate the increasing insecurity of families who try to defend themselves against assaults and crimes, raising ever higher walls with grids and electric fences. Even squares are sometimes surrounded by walls in order to keep contingents from being excluded from the outside.
Image above - Israel erects walls for your safety.

      Would it be that instead of erecting more walls, fences, barriers, there would be another way to avoid the movement of immigrants seeking a minimum of security, fleeing desperately from war zones, miserable and unhealthy environments. Could not the United Nations (UN) quickly respond to such inequality with actions to welcome these suffering populations?
    What would be the cost of erecting a new wall protecting the United States against immigrants from Mexico? Could not this amount be applied in the neighboring country in works that generate jobs and dignity, thereby avoiding unwanted illegal immigration? Do we need a billionaire to lead isolation, segregation, or can we truly exercise Christian principles and welcome those who have nothing?
       With a look of greater humanity on this problem, capitalism could easily make the money wheel spin when building infrastructure in miserable countries, which are so due to the squandering they suffered in the colonization of the past and scandalous processes of easy profitability of the system financial.
     Fabulous figures of money, which remain stagnant in the financial system, which could be directed to the construction of roads, houses, water capture and adduction, to foment family farming. Money that could finance basic sanitation systems for the miserable, making the world economy thrive again and directing capitalism to a new paradigm of generating profit with the reduction of social inequalities.

       The geography is attentive and needs to raise its voice over the walls, it needs to be heard to the citizens of the developed countries: liberate their hearts from fear, so that we advance towards the construction of a world without excluded.

Read in portuguese

        

   Construção de Muros ou Distribuição de Renda? Novo Paradigma para O Capitalismo!


  A geografia sempre está atenta aos processos de relacionamento das sociedades humanas entre si, e essas com a natureza. A globalização é fruto do capitalismo, que está sempre buscando diminuir barreiras que impeçam a comercialização de produtos e serviços. Esse processo de interligação de todo o mundo em uma rede de transportes e telecomunicações interessa muito ao capitalismo. Porém, os países mais desenvolvidos, que mais se beneficiaram dessa maior integração da globalização, estão buscando a construção de muros para evitarem receber os imigrantes, os excluídos, os refugiados de conflitos. 

            O muro pode ser considerado um símbolo da propriedade privada. É fácil identificar famílias mais ricas de outras que nada têm, observando o tamanho e tipo de construção de seus muros. Existem países em que os muros não existem, mostrando uma maior organização da sociedade e melhor equidade na distribuição da renda. Em nosso caso, aqui no Brasil, os muros demonstram a crescente insegurança das famílias que tentam defender-se de assaltos e crimes, levantando muros cada vez mais altos, com grades e cercas elétricas. Até mesmo as praças, por vezes são cercadas por muros a fim de manter contingentes de excluídos do lado de fora. 

      Será que em vez de erguerem-se mais  muros, cercas, barreiras, haveria outra forma de evitar o movimento de imigrantes que buscam um mínimo de segurança, fugindo desesperadamente de zonas de guerra, de ambientes miseráveis e insalubres. Será que a Organização das Nações Unidas (ONU) não poderia, rapidamente, responder a tanta desigualdade com ações de acolhimento dessas sofridas populações? 
    Qual seria o custo de erguer um novo muro protegendo os Estados Unidos da América contra imigrantes vindos do México? Será que esse valor não poderia ser aplicado no país vizinho em obras que gerem emprego e dignidade, com isso evitando as imigrações ilegais indesejadas? Será que precisamos de um bilionário para liderar o isolamento, a segregação, ou podemos exercer verdadeiramente os princípios cristãos e acolher aos que nada têm? 
       Com um olhar de maior humanidade sobre esse problema, o capitalismo facilmente poderia fazer a roda do dinheiro girar ao construir infra-estrutura em países miseráveis, que estão assim devido à dilapidação que sofreram na colonização do passado e em processos escandalosos de lucro fácil do sistema financeiro. 
     Cifras fabulosas de dinheiro, que se mantém parado no sistema financeiro, que poderia ser direcionado à construção de estradas, de casas, de captação e adução de água, de fomento à agricultura familiar. Dinheiro que poderia financiar sistemas de saneamento básico aos miseráveis, fazendo com que a economia mundial volte a prosperar e direcionando o capitalismo  para um novo paradigma de gerar lucro com a diminuição das desigualdades sociais. 
       A geografia está atenta e precisa levantar sua voz por sobre os muros, precisa se fazer ouvir aos cidadãos dos países desenvolvidos: libertem seus corações do medo, para que avancemos rumo à construção de um mundo sem excluídos.  


Geografia Newton Almeida http://geografianewtonalmeida.blogspot.com.br

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