Migrações pendulares ou diárias nos grandes centros urbanos significam o movimento de ida e volta dos trabalhadores de sua residência até o local de trabalho, localizado geralmente longe da moradia. Esse tipo de migração aumenta com o crescimento da cidade, que passa a abrigar as camadas trabalhadoras mais pobres nas zonas periféricas ou nas cidades-dormitórios ou cidades-satélites. Em alguns centros, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, é comum os trabalhadores gastarem três ou quatro horas por dia nesse movimento de vaivém.
Os transportes coletivos (ônibus, trens, metrô) tornam-se um problema fundamental para os trabalhadores das grandes cidades. Como o transporte coletivo, há muito tempo, vem cedendo espaço aos automóveis particulares, as camadas de renda mais baixa sofrem intensamente com esse problema: conduções precárias, altos preços das tarifas, atrasos frequentes, superlotação de ônibus e trens de subúrbios, entre outros.
Algumas pesquisas realizadas em favelas de São Paulo e do Rio de Janeiro revelaram que boa parte de sua população é constituída por trabalhadores que preferem residir em barracos próximos ao local de trabalho a construir uma casa simples na periferia, pois o custo do transporte seria alto demais para seus salários. "
Fonte : Livro - VESENTINI, J. Wiliam ; VLACH, Vânia. Geografia Crítica , Geografia do Mundo Desenvolvido . 7º Ano. Editora Ática . 4ª edição . São Paulo : 2009 .
GEOGRAFIA Newton Almeida
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