Política do Big Stick
" Há mais de um século a América Latina constitui uma região onde a influência norte-americana é muito presente. Qualquer problema que ocorra na região interessa, em maior ou menor grau, à grande potência do Norte. Seus sucessivos governantes têm considerado a América Latina como área de importância vital aos seus interesses econômicos, políticos e estratégicos.
Do século passado aos dias de hoje, a influência norte-americana sobre os países do continente aumentou muito. O expansionismo dos Estados Unidos se fez, na maior parte das vezes, de forma sutil, utilizando como armas trocas comerciais, fluxos de capital ou influências socioculturais.
No entanto, se por algum motivo sua hegemonia ou seus interesses fossem ameaçados, a resposta norte-americana não seria sutil. E, essa 'falta de sutileza' descambou muitas vezes para o intervencionismo militar, que visava sustentar governos aliados ou depor aqueles que se mostrassem hostis às intervenções norte-americanas : era a política do BIG STICK .
Ao mesmo tempo, grandes empresas norte-americanas foram gradativamente instalando filiais nos países da América Latina, passando, em muitos deles, a controlar os importantes setores da vida econômica. Nesse processo de ' invasão ' econômica, os interesses norte-americanos foram obtendo importantes aliados dentro dos países latino-americanos, representados pelos grandes proprietários rurais ou pelas elites urbanas (banqueiros, empresários, etc. ) " .
Foto : Fernando Canales, então secretário da Economia do México, discursa na abertura da XVII Reunião Ministerial da Alca, em Puebla (México, 2004). Líderes latino-americanos temem que a Alca prejudique os interesses econômicos da região.
GEOGRAFIA Newton Almeida
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