sábado, 18 de abril de 2020

Prisioneiros da geografia para jovens leitores: Nosso mundo explicado em 12 mapas

Deslumbrante edição resumida e ilustrada do best-seller Prisioneiros da geografia, esta reveladora introdução aos assuntos do mundo irá inspirar mentes curiosas e jovens leitores em toda parte

Por que a geografia dificulta o desenvolvimento do Brasil? Como os Estados Unidos se tornaram uma superpotência? E por que alguns países são tão ricos enquanto outros são tão pobres?


Descubra as respostas para essas e muitas outras perguntas neste livro único e extraordinário. Por meio de incríveis mapas ilustrados, você vai entender como a geografia influenciou a história do mundo. E vai saber, entre outras coisas, por que as escolhas dos líderes mundiais são determinadas por montanhas, rios e mares e por que os povos entram em guerra.

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sexta-feira, 10 de abril de 2020

Isolamento Diminui Poluição em São Paulo

    Uma  megacidade cidade como  São Paulo facilita a propagação da pandemia coronavírus, por isso o isolamento social, ou quarentena, onde as pessoas passam maior tempo em suas casas, é muito importante para diminuir a contaminação, mas isso também traz outro benefício, como a diminuição da poluição. 
   Com a quarentena desde o dia 24 de março (2020), como forma de contenção ao novo coronavírus, os índices de poluição atmosférica na cidade de São Paulo reduziram-se cerca de 50% em apenas uma semana. É o que mostra a comparação dos dados atmosféricos divulgados pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) entre as semanas do dia 15 a 21 e 22 a 28 de março. 
   A cidade ficou com  céu mais limpo que pode ser notado em São Paulo já no início da quarentena é resultado da redução na circulação de veículos, a principal fonte de emissão de poluentes na cidade. Como uma grande parte deles deixou de circular, fica clara a diminuição de poluentes primários como o monóxido de carbono (CO, emitido principalmente pelos carros e os óxidos de nitrogênio NOx), emitidos sobretudo por veículos a diesel. 
Localização do estado -  São Paulo é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na Região Sudeste e tem por limites os estados de Minas Gerais a norte e nordeste, Paraná a sul, Rio de Janeiro a leste e Mato Grosso do Sul a oeste, além do Oceano Atlântico a sudeste.

        População do estado de São Paulo -  45. 919 .049 (quarenta e cinco milhões,  novecentos e dezenove mil, e quarenta e nove) habitantes, IBGE/2019.



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quarta-feira, 8 de abril de 2020

EUROPA - Problemas Ambientais


   A Europa é o berço da civilização ocidental, onde surgiram o capitalismo e a industrialização,  que marcaram o mundo pelo desenvolvimento  tecnológico e crescente urbanização. A capacidade inventiva e laborativa do ser humano, construindo e desconstruindo o espaço geográfico, está presente, em maior ou menor nível, em qualquer sistema político e econômico, seja numa monarquia ou  em uma república parlamentarista, levou conforto e melhor qualidade de vida a bilhões de pessoas, de modo geral, e isso pode ser aferido pela crescente quantidade de seres humanos no mundo, cujo número ultrapassa a casa dos 7 bilhões de seres humanos que habitam a Terra. Para suprirem suas necessidades básicas de  moradia e alimentação e também para alcançarem uma vida mais salubre e confortável, as sociedades alteraram o ambiente. As consequências dessas alterações ambientais, estão sendo criteriosamente estudadas, pois a manutenção da qualidade de vida  depende da utilização dos recursos naturais e existem milhões de humanos que ainda não desfrutam desses avanços tecnológicos e infra-estruturas.         Esse é o desafio:  .................................................................................................. .................................................

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segunda-feira, 30 de março de 2020

O Que É Regionalização do Mundo?

     É comum que as ciências, de maneira  geral, dividam um amplo conteúdo de estudos em partes menores, a fim de que um estudo específico, pormenorizado, mais aprofundado possa ser feito. Essa divisão em partes, na Geografia, é chamada de regionalização.  Por exemplo, desde pequenos ouvimos falar que o corpo humano é dividido em: cabeça, tronco e membros. O mesmo acontece quando estudamos o mundo, onde são definidas partes menores, como os continentes e oceanos, e partes ainda menores, como os países, e os países em estados, e cidades, e as cidades, em bairros, etc. 

    O mundo, ou superfície terrestre (com área de cerca de 510.100.000 km² - quinhentos e dez milhões e cem mil quilômetros quadrados), é imenso e composto de uma infinidade de espécies vivendo nos continentes e em seus oceanos. 
     O espaço geográfico trata da interação incessante entre os seres humanos e a natureza, criando um ambiente modificado após a ação do homem, com o propósito de garantir melhores condições de vida e conforto, em detrimento das outras espécies, e da natureza como um todo, gerando os chamados impactos ambientais. Atualmente, existe um consenso da necessidade de se levar o desenvolvimento sustentável,  tecnológico e humano, para as populações menos favorecidas, agindo de maneira a diminuir as desigualdades sociais, ao mesmo tempo recuperando e preservando a natureza, que já foi alterada, que agora é chamada de espaço geográfico. 
      A Regionalização do Mundo é a observação de que o espaço geográfico contempla regiões de semelhantes características, em determinados limites, maiores, ou menores, que podem ser características físicas (hidrografia, cobertura vegetal, clima, etc.) ou humanas (socioeconômicas). Dessa maneira, fica possível desenvolver estudos específicos e mais detalhados, já que estamos focando uma parte menor do nosso gigantesco espaço geográfico. 
      Regionalização sob critério continental - essa  regionalização é a simples maneira de tomarmos um continente como uma região, e então, podemos agrupar os países constituintes em cada continente, a partir daí teremos cinco regiões continentais: América (que pode ser ainda regionalizada, como América do Norte, América Central e América do Sul), Europa, Ásia, África e Oceania. Nesse caso, não citamos o continente Antártida, pois não  existe algum país nela constituído.  

       Regionalização sob critério de modelo econômico - essa regionalização está quase que sem sentido, nos dias atuais, uma vez que a grande maioria dos países do mundo é capitalista, com raras exceções, República Popular da China, a República de Cuba, a República Democrática Popular da Coreia do Norte, a República Democrática Popular do Laos, e a República Socialista do Vietnã. Mas até o ano de 1989 (Queda do Muro de Berlim), até da fragmentação da União Soviética, era comum utilizar a regionalização segundo o critério Países Capitalistas x Países Comunistas.     

     Os países com maior desenvolvimento humanos, os chamados países desenvolvidos, são minoria (cerca de 30, com muito alto IDH - índice de desenvolvimento humano) entre os cerca de 200 países do mundo. Os países desenvolvidos (que possuem a maior parte de sua população vivendo com renda per capita alta, com boas condições ambientais e garantias de políticas públicas de bem estar, casa própria, saúde e educação, etc.) estão quase que todos localizados acima da Linha do Equador, portanto no hemisfério norte, com exceção da Austrália e Nova Zelândia (países desenvolvidos no hemisfério sul). Já os países subdesenvolvidos (maioria no mundo) são marcados pela desigualdade social e econômica, onde pequena parcela da população é rica, e maior parte vive em ambientes sem saneamento básico, com precariedade no sistema público de saúde e educação. Observem que existem  vários países  subdesenvolvidos no hemisfério norte, como no sudeste asiático e norte da África. 



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sábado, 28 de março de 2020

Vídeo - Formação do Planeta Terra



        (Clique na imagem cima para ver o vídeo)  
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     Nosso planeta Terra nasceu  de uma nuvem de poeira cósmica e começou a se consolidar a cerca de  4 bilhões e  500 milhões de anos (4.500.000.000 anos). Daquele momento até a formação das rochas mais antigas, passou-se 1 bilhão de anos. Você vai ver agora como foi esse primeiro período.
      O planeta era muito maior do que a Terra atual, pois era formado principalmente por gases, em especial o hidrogênio e o hélio. Os demais  elementos da composição gasosa certamente estavam em proporções semelhantes às de todo o Universo. Aos poucos, por contração  e acréscimo de matéria interestelar, a massa da  Terra foi  crescendo  e o protoplaneta criou, ao seu redor, um potente  campo de gravidade. 
         A contração e o calor, gerados  pela radioatividade,  faziam a temperatura alcançar 2.000 ou 3.000 °C (graus Celsius), e por causa disso a maior parte do hidrogênio e do hélio perderam-se no espaço cósmico.  
               Com o início do  resfriamento da camada externa do planeta, formou-se uma atmosfera primitiva, composta pelo que restou do hidrogênio e do hélio, além da  amônia, metano e pequenas quantidades de oxigênio e carbono,  que começaram a formar algumas moléculas. O oxigênio ajudou a formar a água e os silicatos. O hidrogênio também contribuiu para formar a água.  O nitrogênio integrou  os nitratos metálicos e o  carbono continuou presente no metano e no gás carbônico. 
       O resfriamento da crosta  terrestre prosseguiu. Porém o intemperismo fez com que grandes quantidades de  vapor de água viessem do interior do planeta, durante as erupções vulcânicas. E devido  às radiações solares, parte  dessa água era decomposta em hidrogênio  e oxigênio. O hidrogênio, por ser mais leve, escapava da atmosfera. O oxigênio, que ficava retido, reagia com o resíduo de amônia,  formando nitrogênio livre e água. Os nitratos metálicos também se decompunham e também  formavam nitrogênio livre. O resíduo do metano, por sua vez, reagia com o oxigênio formando dióxido de carbono, ou gás carbônico, e mais água.
        Foi assim  que o nitrogênio e o oxigênio foram tomando conta da atmosfera, até ocupar  99 por cento (99%) da atual composição,  que também inclui gás carbônico, gases residuais, e vapor de água. A água, na sua forma líquida, começou a ganhar volume e passou  a ser aprisionada nas grandes depressões do planeta, agora  já resfriadas, formando os oceanos que recebiam seu conteúdo salino vindo do interior da Terra, pelas erupções vulcânicas, e vindo da superfície, com a erosão  provocada pelas chuvas.
      Estava formada a maior parte da camada de água que existe em  torno do planeta e que se chama hidrosfera. A quantidade de água foi aumentando  e se acomodando em oceanos cada vez mais profundos, temperatura se estabilizou, a atmosfera ficou  mais transparente, e a Terra já estava preparada para o próximo estágio, que você vai conhecer seguindo viagem pelo mundo do conhecimento.  "



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sexta-feira, 27 de março de 2020

Qual É a Distância entre Estados Unidos e Rússia?



     Essa é só para distrair! Uma espécie de pegadinha tradicional é achar que os Estados Unidos e a Rússia estão muito afastados um do outro, mas na verdade são próximos.

     Ao observar o mapa-múndi,  acima, somos imediatamente levados a pensar que os dois países estão muito distantes, mas a Terra é obviamente redonda, então o extremo oeste do mapa se encontra com o extremo leste. Portanto, podemos ver (na representação da superfície terrestre, abaixo) que a distância é pequena, da ordem de 85 quilômetros! 
      Estreito de Bering é um local do mar de Bering que separa o continente americano, mais precisamente o Alasca (EUA), do continente Asiático, mais precisamente o cabo Dezhnev (Rússia). Na Geografia, o conceito de estreito refere-se a um canal que possui dezenas ou poucas centenas de quilômetros e que separa duas massas continentais, dois oceanos ou dois mares.


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quinta-feira, 26 de março de 2020

Aprenda sobre a Revolta da Vacina

     O Brasil vive uma onda de forte preocupação diante da pandemia do coronavírus. A opinião popular está dividida, a maioria concorda que são necessárias as medidas de isolamento, permanecendo as famílias em casa, para que o vírus não seja espalhado com rapidez e intensidade. Mas, uma outra parcela, pensa que os governadores e prefeitos, brasileiros, estão exagerando nas exigências de recolhimento (fechamento de bares, cinemas, lojas de atividades não essenciais, barreiras sanitárias nas estradas, cancelamento de viagens aéreas e atividades turísticas, fechamento de escolas e universidades, fechamento de fronteiras, etc.). O Presidente Jair Bolsonaro fez pronunciamento, dia 25 de março de 2020, que acirrou essa polêmica, onde ele alertou que o exagero, por parte de governadores e prefeitos, fará a economia do Brasil entrar em ruína, trazendo maiores problemas ainda. 
      A presente postagem, traz um episódio, histórico, que se assemelha, um pouco, à esse debate em consequência de medidas de órgãos públicos no combate a endemias -   Aprenda sobre a Revolta da Vacina  
       No início do século XX a cidade do Rio de Janeiro foi palco da Revolta da Vacina, distúrbios populares que deixou um saldo de 945 pessoas presas, 30 mortos e 110 feridos. 
    A Revolta da Vacina foi um terrível motim (quebra-quebra) popular que aconteceu de 10 a 16 de novembro de 1904 (início do século XX), em consequência de medidas do governo para erradicar doenças, na então capital do Brasil (Rio de Janeiro), como a vacinação obrigatória contra a varíola, e reformas urbanas que destruíram antigos cortiços, populações de baixa renda foram removidas de suas precárias moradias, alargaram ruas e realizaram obras de saneamento.  Além da varíola, acorriam casos de peste bubônica e febre amarela. 
      As medidas que revoltaram os moradores, foram ordenadas pelo então Presidente Rodrigues Alves, que delegou  as obras de de saneamento ao médico Oswaldo Cruz (assumiu a Diretoria Geral de Saúde Pública) e ao engenheiro Pereira Passos, nomeado Prefeito do Distrito Federal, a quem coube conduzir as amplas mudanças arquitetônicas.


    Siga aqui e conheça o Mapa do Coronavírus 



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quarta-feira, 25 de março de 2020

Em que Ano Começa e Termina o Século IV ?

        



 Pessoal, o século IV começa no ano 301 e termina no ano 400. 
         Você possui alguma dificuldade para contar ou datar os séculos?  Isso acontece com muita gente, até mesmo com professores. Portanto, é necessário evitar decorar, mas sim entender como funciona a contagem dos séculos. 



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terça-feira, 24 de março de 2020

Mapa do Coronavírus

      Microsoft em parceria com a Bing editou um formidável mapa, constantemente atualizado, que detalha a localização dos casos da pandemia coronavírus, ao redor do mundo. 
     O mapa é o mais completo, disponibilizando um agregador de notícias e dados de fontes oficias, como a OMS - Organização Mundial de Saúde. Ele possui interface simples com a possibilidade de ampliar o mapa-múndi para observar as informações, geo-referenciadas, em determinado país (alteração da escala do mapa). Existem abas laterias que informam sobre a realidade dos casos em cada país  (basta clicar no mapa que as informações são disponibilizadas na lateral esquerda), como o número total de casos e óbitos, e a quantidade de pessoas que se recuperaram após apresentarem os sintomas. 
       Dia 24 de março de 2020, o mapa informa que são 384.429 (trezentos e oitenta e quatro mil, quatrocentos e vinte e nove) casos no mundo, 16.591 (dezesseis mil, quinhentos e noventa e um) mortos, e 102.536 (cento e dois mil, quinhentos e trinta e seis) casos recuperados. 

      No caso do Brasil, os dados são (24/03/2020):  

Total de casos  1.891

Casos recuperados  2 

Casos fatais  34 



      Os casos registrados no Brasil não estão localizados precisamente, como acontece em outros países (como na Itália, Estados Unidos, etc.). No Brasil, a maior quantidade de infectados se concentra na região sudeste, São Paulo e Rio de Janeiro, mas nesse mapa  aparece apenas um círculo (de raio determinado da  ordem de grandeza para a quantidade total - pouco mais de 1,8 mil casos) no estado do Mato Grosso, região centro-oeste. Possivelmente, com a contribuição de órgãos pesquisadores, estudiosos e cidadãos comuns brasileiros, seja melhor aplicada a ferramenta  geo-referenciada, localizando com maior exatidão os casos ocorridos no Brasil. 

    Acesse o Mapa Coronavírus da  Microsoft / Bing nesse link 

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segunda-feira, 23 de março de 2020

Coronavírus Análise Geográfica




Tópicos do vídeo


     A pandemia Coronavírus chega ao Brasil e é importante que todos fiquem alerta, para evitar que aconteça sua maior difusão, como na Itália, França, Irã e até mesmo os Estados Unidos. A nossa análise será da Geografia, que é a ciência da relação homem e natureza no espaço geográfico, conseguindo, então, uma visão ampla dessa pandemia. Por que essa pandemia se originou? Nossa análise será a partir dos movimentos populacionais. 

   Outras pandemias que tiveram origem na China: 1968 - Gripe de Hong Kong com 1 milhão de mortes; Gripe Aviária H5N1, ano 1997, deixou 282 mortes; SARS no ano de 2003, com 774 mortes (dados de sites com base na Organização Mundial de Saúde - OMS). 

     Como era o mundo em 1968, sob o olhar geográfico? Saindo de uma Segunda Guerra Mundial, estava num momento de Guerra Fria, com avanço do desenvolvimento tecnológico, aumento da locomoção de pessoas no espaço geográfico, transporte aéreo facilitou os deslocamentos ao redor do mundo e trocas de produtos. Esse processo se intensifica, em décadas posteriores. Segundo conceitos de Milton Santos acorre um desenvolvimento do meio técnico científico e informacional no mundo. 

    Por que a China é o berço do Coronavírus?  
   A  China agora conta com mais população urbana do que rural (a partir de 2012, inversão demográfica). O Brasil passa pela inversão demográfica no final da década de 60 e início da década de 70 (1970), o famoso êxodo rural estava em aceleração e quase concretizado na sua totalidade, no Brasil, que hoje é um dos países mais urbanos do mundo. A China está passando por esse processo que é cada vez mais intenso. O Governo chinês tenta levar o crescimento populacional para outras áreas, além da cidade de Guangzhou; sendo que esse êxodo rural é irreversível e sustenta a economia chinesa. Nos próximos 20 anos a população urbana chinesa alcançará 75% da população total, trazendo consequências sobre o meio ambiente e desenvolvimento sócio-econômico Chinês. Pessoas que vivem em áreas rurais possuem menor consumo de recursos (principalmente energéticos) do que as que vivem em áreas urbanas. 
    Governo de Deng XiaoPing instalando  o  socialismo de mercado, fim do isolacionismo antes proposto por Mao Tsé-Tung, modernização agrícola, indústria, defesa nacional, ciência e tecnologia. Instalação da ZEE's - Zonas Econômicas Especiais, enclaves de livre comércio na China. 
      O êxodo rural se dá do interior para as regiões litorâneas (oriental). Atualmente a China é a segunda maior economia do mundo.  
      A população da China é da ordem de 1.421.260.000 (um bilhão, quatrocentos e vinte e um milhões, duzentos e sessenta mil. (A China importa muitos alimentos de outros países, como a carne e soja do Brasil, por exemplo).  
     Essa é a chave = grande concentração de pessoas se alimento de animais exóticos (pepino do mar, morcegos, insetos) propicia ao surgimento dessas pandemias, ingestão de vírus presentes em animais. (A China importa muitos alimentos também, carne e soja do Brasil, por exemplo). 
     Outra problemática é o processo intenso de globalização, permitindo que o vírus se espalhe com facilidade ao redor do mundo.  


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Veja essa outra postagem sobre a China 

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sexta-feira, 20 de março de 2020

3 Divisões Internacionais do Trabalho



3 Divisões Internacionais do Trabalho  - acompanhe a narrativa do vídeo, transcrita abaixo: 

     A Divisão Internacional do Trabalho, conceitualmente, significa as relações de trocas comerciais entre os países. Observe que essa relação de troca comercial não se dá de maneira horizontal, mas sim de maneira extremamente verticalizada estabelecendo diferentes níveis hierárquicos, ou seja temos países que vendem mais, outros vendem menos, uns vendem produtos mais caros, outros vendem produtos mais baratos, etc. Isso mostra que as relações comerciais também explicam as relações de poder e dominação entre os países ao redor do mundo.


1-  DIT do Capitalismo Comercial (séculos XV e XVI) - Um país que dominava o pacto comercial com sua(s) colônia(s) era chamado de metrópole. As trocas comerciais sempre beneficiavam a metrópole. A colônia enviava produtos de matérias-primas, produtos tropicais, minérios, e a metrópole revendia para a colônia produtos de manufaturas (de maior valor). Com o passar do tempo muitas dessas colônias, assim como o Brasil, se tornam independentes, mas perceba, o seguinte, que a relação de poder se sustenta dentro da lógica comercial. 

2-  DIT  do Capitalismo Industrial (séculos XVIII e XIX) -  Os países passam a ser designados como países industrializados e países agrários. Boa parte do países industrializados eram as antigas metrópoles (com raras exceções, como os Estados Unidos que eram colônia de povoamento, e depois se industrializa). Boa parte dos países agrários eram as antigas colônias (como o Brasil, por exemplo, que até o século XIX ainda não era um país industrializado, mas agrário). Os países agrários continuam mandando matéria-prima e comprando, agora, os produtos industrializados. A divisão internacional do trabalho perpetua as antigas relações de dominação entre as metrópoles e suas colônias. 

    A partir do século XX muita coisa muda, pois países que eram agrários acabam por se industrializar, como a Índia, México, Brasil, África do Sul. Países que dependiam do campo se industrializam, principalmente após investimentos dos países industrializados, quando desconcentram sua produção, e empresas transnacionais entram nesses países, como a Coréia do Sul e Brasil, que de agrários passam a ser industrializados.         Nessa fase do capitalismo podemos selecionar um grupo de países que chamamos de Centro, outro conjunto de países que chamamos de Periferia, e um terceiro conjunto chamado de Emergentes. Temos de um lado os países ricos e do outro os países pobres, só que em categorias diferentes: 
      -  periféricos, sempre são agrários; 
      -  emergentes, que se tornaram industrializados. 
             É uma ilusão achar que a industrialização alça os países pobres ao mesmo nível de desenvolvimento que os países ricos, porque as relações de poder não se fazem mais pela produção de itens de consumo (veremos isso a seguir). 
     As relações agora são mais complexas. Os países da periferia mandam para os países de centro, e para os emergentes, as matérias-primas; países emergentes vendem itens industrializados para países de centro e para países da periferia; os países de centro mandam tecnologia e novos investimentos aos países emergentes. 
    A nova DIT não alça os países industrializados à posição de desenvolvimento, pois ela se dá pela produção de tecnologia. Por isso os países emergentes continuam muito atrás dos países de centro (países ricos desenvolvidos). Boa parte dos países de centro eram as metrópoles de outrora, e boa parte da periferia e emergentes de hoje eram as colônias de épocas da DIT do capitalismo comercial. 




     Vejam um pouco mais sobre a DIT  



O Que É DIT? 




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segunda-feira, 2 de março de 2020

GEOGRAFIA - Prova com 5 Questões Resolvidas

     

 Faça esse teste rápido sobre seu nível de conhecimento em Geografia -  veja se sabe a resposta da questão: 


 Sobre a localização do Brasil, é correto afirmar:

a)  O Brasil está localizado à norte da Linha do Equador, portanto no Hemisfério Norte .
b)  O Brasil está localizado dentro do Continente Africano, fazendo fronteira com Angola e África do Sul.

c)  O Brasil está localizado à leste do Meridiano de Greenwich, portanto no Hemisfério Leste ou Oriental.

d)  O Brasil  está localizado à oeste do Meridiano de Greenwich, portanto no Hemisfério Oeste ou Ocidental.

e)  O Brasil está localizado no Continente Europeu, portanto no Hemisfério Norte.







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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Por Que a Energia Elétrica no Brasil É Tão Cara ?





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No Brasil, segundo  a Agência Internacional de Energia (AIE), os consumidores já pagam a 3ª maior tarifa de energia elétrica do planeta,  o dobro da média mundial.

Muitas explicações e justificativas tem sido dadas para chegarmos a atingir tais patamares, principalmente pelas distribuidoras, pelo governo de plantão, e por aqueles que mais se locupletam com este verdadeiro atentado ao bolso do povo brasileiro.  

As atuais tarifas comprometem desde o crescimento da produção, a geração de mais empregos e renda, o aumento do consumo e, consequentemente, maior arrecadação com impostos em geral, que beneficiariam toda a sociedade. Dai ser uma questão, cuja discussão e solução extrapolar simplesmente a opinião dos “experts”. É a sociedade que tem que ser ouvida.

Os chamados “especialistas (?)” insistem em apontar: os impostos, subsídios, cobrança de outorgas em licitações, não autorização e demora de liberações para hidrelétricas, entre outros pontos que impactam nas tarifas para o consumidor. Todavia tais posições devem ser refutadas, pois geralmente defendem seus próprios interesses  e de seus “patrões”, agem como lobistas, contra o interesse nacional. Não vão ao ponto central da questão.

Nos últimos tempos foram acrescidos novos  argumentos, e medidas foram implementadas para impulsionar as tarifas astronômicas que provocam uma extraordinária transferência de renda no país.  

Menos chuvas e consequentemente menos água nos reservatórios das hidroelétricas foi a motivação da criação das bandeiras tarifárias. Mecanismo usado para arrecadar e aumentar mais ainda o caixa das distribuidoras, onerando os consumidores.   

A energia solar está sendo usada como bode expiatório para as altas tarifas. Alegam que os subsídios dados a geração fotovoltaica é injusto, pois contribui para a elevação das tarifas para a maioria dos consumidores. A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, que funciona como um puxadinho da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica-ABRADEE, propôs taxar o Sol. Mas o cinismo dos lobistas, transvestidos de especialistas não param por ai.


Os defensores das usinas nucleares no país, os mesmos que sempre boicotaram as fontes renováveis solar e eólica, dizem agora que além da geração fotovoltaica contribuir para o aumento das tarifas, a oferta de energia elétrica pelas novas usinas nucleares ajudará a reduzir as tarifas. Mesmo o MWh da nucleoeletricidade custando hoje R$ 480,00, o que corresponde 4 a 6 vezes mais caro comparada aos preços finais por fonte que ocorreu no leilão A6 de outubro/2019. Neste leilão a hidroeletricidade alcançou R$ 157,08/MWh, a energia eólica R$ 98,89/MWh, e a solar R$ 84,39/MWh.

Óleo de peroba neles!!!

Ao focar o cerne da questão das altas tarifas no país, este preço atual inaceitável decorreu de uma política de mudança no setor elétrico, iniciada em 1995, cujo pilar foi, segundo os idealizadores, a criação de um mercado competitivo no setor, facilitado pela privatização das empresas de geração e distribuição.

Os conhecidos defensores do processo de privatização, se confundem com os mesmos que querem taxar o Sol, instalar novas usinas nucleares, instalar mais e mais termoelétricas a combustíveis fosseis, em nome da diversificação da matriz elétrica e da segurança energética. Escondem da população seus reais interesses, que não tem nada a ver com uma política energética sustentável e de interesse nacional.

Propagavam aos “quatro cantos” que com a privatização das empresas estatais haveria redução das tarifas e melhoria dos serviços prestados a população. E que os Estados assim poderiam investir mais e mais nas áreas sociais, como educação e saúde, deixando para o capital privado a tarefa de ampliar e melhorar o setor. Quem não se lembra deste discurso?

Na realidade o que se constata é inversamente o contrário, altas tarifas e serviços de baixa qualidade. São as distribuidoras privatizadas de energia elétrica as maiores beneficiadas com esta situação reinante. Basta acompanhar nos balancetes e nas demonstrações financeiras apresentados pelas empresas, para verificar seus lucros exorbitantes, inaceitáveis.

Mas porque as as distribuidoras ganham tanto dinheiro, cobrando tarifas que fogem a realidade econômica do país?

A resposta está nos contratos draconianos de privatização (conhecidos também como contratos de concessão). Tais contratos conhecidos como “juridicamente perfeitos” garantem que não haja a diminuição de lucros destas empresas.

A noção de equilíbrio econômico-financeiro, introduzida nos contratos, funcionam  como mecanismo de proteção ao capital (estrangeiro) investido no setor elétrico, garantindo que tais investimentos sejam sempre remunerados. Criando assim, no setor elétrico, o “capitalismo sem risco”.

Na prática os aumentos nas tarifas das concessionárias, concedidos pela ANEEL, está previsto na lei. As distribuidoras serão ressarcidas desde que ocorra qualquer interferência que afete os preços da energia por elas adquirida. Assim é o consumidor que sempre paga, via aumento das tarifas, subsidiando assim a saúde financeira das empresas, e seus ganhos estratosféricos.

Que não reste dúvidas. Foi a maracutaia do famigerado equilíbrio econômico-financeiro, introduzida sob encomenda nos contratos de privatização, é quem garante que estas empresas sempre ganhem (muito) as custas do consumidor.





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