Crise : EURO : Maior Integração Econômica
Os líderes dos países da Zona do Euro, 17 no total, encontraram um consenso para enfrentar a crise : decidiram aprofundar a integração econômica, com uma união bancária e fiscal. Isso aconteceu na madrugada dessa sexta-feira, cujo acordo foi anunciado pelo presidente do Conselho Europeu Herman Von Rompuy.
Caberá ao Conselho da União Europeia, à Comissão Europeia e ao Banco Central Europeu, elaborar um programa detalhado para ser apresentado na cúpula de outubro.
A Zona do Euro pretende criar uma nova arquitetura com mais solidariedade e menos soberania, capaz de impedir gastos orçamentários desastrosos de cada país e também o seu endividamento.
Newton Almeida - A princípio parece que a Zona do Euro sinaliza que o sistema financeiro, e suas ligações perigosas com políticos sem ética, será mais controlado daqui para a frente. É interessante observar que os países emergentes estão pretendendo auxiliar na alavancagem de recursos para o FMI, e este para o Banco Central Europeu.
" O primeiro sinal efetivo de que os líderes globais estão dispostos a reverter a recessão que ameaça o planeta partiu dos Brics, que agrega Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O grupo vai injetar entre US$ 60 bilhões e US$ 70 bilhões no caixa do Fundo Monetário Internacional (FMI) para socorrer economias em dificuldade. Esse apoio está condicionado, porém, a um maior poder desses países nas decisões da instituição "
(fonte : http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/6/19/g-20-quer-emprego-e-mais-crescimento)
(fonte : http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/6/19/g-20-quer-emprego-e-mais-crescimento)
Imaginem que a África do Sul, um país localizado no continente mais explorado e humilhado pelas potências europeias, venha agora ajudar os antigos algozes. É sem dúvida um momento preocupante, mas ao mesmo tempo muito interessante no cenário mundial, que sinaliza o enfrentamento da crise a partir da união, e dessa maneira diminuir os problemas que virão.
Nós cidadãos comuns precisamos pressionar as autoridades para perseguirem e julgarem os responsáveis por essas frequentes crises econômicas, sejam eles mega-especuladores, banqueiros, primeiros-ministros, presidentes ou parlamentares. Pois, nós pobre-mortais não queremos, não devemos e não podemos pagar pelos atos de inescrupulosos milionários engravatados com discurso bonito, porém falso.
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