sexta-feira, 29 de junho de 2012

Crise : EURO : Maior Integração Econômica

       


Geografia Newton Almeida

    Zona do Euro Decide Maior União Bancária e Fiscal 

   Os líderes dos países da Zona do Euro, 17 no total, encontraram um consenso para enfrentar a crise : decidiram aprofundar a integração econômica, com uma união bancária e fiscal. Isso aconteceu na madrugada dessa sexta-feira, cujo acordo foi anunciado pelo presidente do Conselho Europeu Herman Von Rompuy. 
   Caberá ao Conselho da União Europeia, à Comissão Europeia e ao Banco Central Europeu, elaborar um programa detalhado para ser apresentado na cúpula de outubro. 
   A Zona do Euro pretende criar uma nova  arquitetura com mais solidariedade e menos soberania, capaz de impedir gastos orçamentários desastrosos de cada país e também o seu endividamento. 

 Newton Almeida -  A princípio parece que a Zona do Euro sinaliza que o sistema financeiro, e suas ligações perigosas com políticos sem ética, será mais controlado daqui para a frente. É interessante observar que os países emergentes estão pretendendo auxiliar na alavancagem de recursos para o FMI, e este para o Banco Central Europeu.

       "    O primeiro sinal efetivo de que os líderes globais estão dispostos a reverter a recessão que ameaça o planeta partiu dos Brics, que agrega Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O grupo vai injetar entre US$ 60 bilhões e US$ 70 bilhões no caixa do Fundo Monetário Internacional (FMI) para socorrer economias em dificuldade. Esse apoio está condicionado, porém, a um maior poder desses países nas decisões da instituição   " 
  (fonte : http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/6/19/g-20-quer-emprego-e-mais-crescimento)

    Imaginem que a África  do Sul, um país localizado no continente mais explorado e humilhado pelas potências europeias, venha agora ajudar os antigos algozes. É sem dúvida um momento preocupante, mas ao mesmo tempo muito interessante no cenário mundial, que sinaliza o enfrentamento da crise a partir da união, e dessa maneira diminuir os problemas que virão.  
    Nós cidadãos comuns precisamos pressionar as autoridades para perseguirem e julgarem os responsáveis por essas frequentes crises econômicas, sejam eles mega-especuladores, banqueiros, primeiros-ministros, presidentes ou parlamentares. Pois,  nós pobre-mortais não queremos, não devemos e não podemos pagar pelos atos de inescrupulosos milionários engravatados com discurso bonito, porém falso. 


0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial