domingo, 21 de agosto de 2011

Os Problemas Ambientais da Europa Alterações do Clima Ondas de Calor Destruição da Camada de Ozônio Perda de Biodiversidade Chuva Ácida

   

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         Introdução

     A Europa é o berço da civilização ocidental, onde surgiram o capitalismo e a industrialização,  que marcaram o mundo pelo desenvolvimento  tecnológico e crescente urbanização. A capacidade inventiva e laborativa do ser humano, construindo e desconstruindo o espaço geográfico, está presente, em maior ou menor nível, em qualquer sistema político e econômico, seja numa monarquia ou  em uma república parlamentarista, levou conforto e melhor qualidade de vida a bilhões de pessoas, de modo geral, e isso pode ser aferido pela crescente quantidade de seres humanos no mundo, cujo número ultrapassa a casa dos 7 bilhões de seres humanos que habitam a Terra. Para suprirem suas necessidades básicas de  moradia e alimentação e também para alcançarem uma vida mais salubre e confortável, as sociedades alteraram o ambiente. As consequências dessas alterações ambientais, estão sendo criteriosamente estudadas, pois a manutenção da qualidade de vida  depende da utilização dos recursos naturais e existem milhões de humanos que ainda não desfrutam desses avanços tecnológicos e infra-estruturas. Esse é o desafio: compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico alcançado, conceder aos excluídos o acesso ao desenvolvimento socioeconômico e garantir a sustentabilidade da  biodiversidade para as gerações futuras.  

        Os problemas ambientais da Europa são consequência da ação do homem, na sua grande maioria, que devem ser pesquisados,  discutidos  e resolvidos, a fim de que se mantenha o equilíbrio ambiental e a garantia de uma vida saudável e sustentável no futuro.    



      Alterações do Clima


     A grande maioria dos cientistas alerta para o perigo do efeito estufa provocado, principalmente, pelo aumento dos níveis de CO² na atmosfera, que já é 50% superior ao dos tempos pré-industriais (antes de 1750). O lançamento de gases de efeito estufa (GEE) acompanha o nível de industrialização do país, em geral, mas também está relacionado com as queimadas de florestas, quer sejam incêndios florestais acidentais/naturais, ou devido às práticas rudimentares/ultrapassadas agrícolas (ainda comuns em países menos desenvolvidos), ou em decorrência de alterações climáticas. Verifica-se que incêndios florestais vêm acontecendo repetidamente na Europa, e principalmente no sul do continente europeu.  

       O Efeito Estufa é um fenômeno natural, e é um mecanismo de manutenção da temperatura atmosférica em níveis favoráveis à vida. Se o Efeito Estufa não existisse, a temperatura na Terra seria muito baixa, o que fatalmente impediria a vida no planeta. 
Abaixo um desenho esquemático do Efeito Estufa:
geografia newton
               Consequências da Ampliação do Efeito Estufa na Europa


             Os cientistas advertem para as prováveis e trágicas consequências do aumento do efeito estufa: padrões climáticos alterados; aumento do nível do mar; impactos sobre o ciclo hidrológico; ameaças aos ecossistemas e degradação do solo. As previsões indicam uma duplicação das concentrações de CO² para o ano de 2030, produzindo um aumento de temperatura em 1,5 a 4ºC. Nesse cenário, as previsões mais otimistas dos efeitos no sul da Europa indicam um aumento de temperatura ainda maior de 2ºC no inverno a 3ºC no verão. 

       Abaixo  reportagens sobre alterações climáticas registradas na Europa, que retratam o quadro repetido de verões escaldantes e incêndios florestais: 



    As altas temperaturas registradas no verão   europeu   estão causando mortes e incêndios por todo continente. Na Espanha, a onda de calor fez mais quatro vítimas: um homem de 42 anos em Madri e três octogenários, dois  em Córdoba  e  outro     em Sevilha.     O homem que morreu em Madri sofreu uma parada cardiorrespiratória provocada, segundo primeiras análises, por uma hipertermia - temperatura corporal acima de 41 graus. Os três octogenários hospitalizados em Córdoba e Sevilha  também não resistiram ao calor e aumentaram  para 10  o  número     de vítimas fatais somente na região da Andaluzia, em uma semana em que as temperaturas superam os 40 graus à sombra.   Cerca de 30 pessoas estão internadas na mesma região, cinco delas em estado grave em Sevilha, Córdoba e Huelva. A Polícia investiga ainda a causa da morte  de quatro  pessoas em suas  casas    em Sevilha, que pode ser a alta temperatura.
    Portugal     
     O fogo que queima florestas em grande parte da Europa continuou a se espalhar hoje, elevando para 11 o número de mortos em Portugal. O fogo atingiu tais proporções que já pode ser visto nas fotos de satélite da região.    A agência de notícias portuguesa Lusa disse que o corpo de um homem de 62 anos e o de uma mulher idosa foram encontrados mortos perto de Oleiros (170 quilômetros a nordeste de Lisboa). O local fica próximo das áreas atingidas pelos incêndios. O homem apresentava sinais de contaminação por fumaça e a mulher estava queimada. Essas mortes elevam para 11 o número de vítimas fatais registradas no país desde que começaram, no início da semana passada, os incêndios no país.           O governo português declarou estado de desastre nacional na segunda-feira em decorrência do fogo. Cerca de 3,4 mil bombeiros e soldados trabalharam durante a noite para aproveitar a queda de temperatura nesse período. Alguns focos de incêndio foram debelados, mas as temperaturas de 40ºC verificadas de dia e os ventos vindos do leste podem jogar por terra os ganhos obtidos na ausência do sol.
               França, Polônia  
   França e Polônia também estão ameaçadas pelo fogo que aproveita as condições propícias criadas pela onda de calor atualmente registrada no continente.    Na França, onde as temperaturas atingem níveis recordes em várias regiões, centenas de bombeiros tentam conter um incêndio florestal nas proximidades de Gorges du Tarn (sul). "Estamos sentados sobre um vulcão, que pode se acender em qualquer lugar e a qualquer momento", disse Jean Schmidt, porta-voz do corpo de bombeiros da região de Lozere.  

       Onda de calor atinge a Europa; são estimadas 500 mortes só na Hungria             24/07/2007 (notícia veiculada à época)   

               A onda de calor que atinge as regiões central e sudeste da Europa já deixou ao menos 500 mortos na Hungria na última semana, segundo estimativa do Instituto Nacional de Saúde Ambiental, divulgada nesta terça-feira.        "De 15 a 22 de julho, a taxa de mortalidade subiu cerca de 30% no centro da Hungria, em comparação com a média de um dia de verão", afirmou um porta-voz do Instituto. "Isso indica que nessa região o calor contribuiu para a morte de 230 pessoas, o que extrapolado para nível nacional representa cerca de 500 mortes", estimou.     
   As temperaturas recordes também mataram 12 romenos só nesta segunda-feira, elevando para 30 o saldo de mortos no país na última semana. Outros 19 mil romenos deram entrada em hospitais. Também morreram um homem na Macedônia e outro na ilha de Corfu, segundo autoridades.     Bombeiros, soldados e voluntários tentavam controlar incêndios por todo o sudeste europeu. Florestas na Bósnia, Sérvia, Montenegro, Macedônia, Bulgária e Grécia foram devastadas pelas chamas nesta semana, provocadas supostamente pelas altas temperaturas após um inverno seco.          
       A Sérvia enfrentou 50 incêndios em florestas no dia previsto para ser o mais quente do ano por meteorologistas, com temperaturas chegando a 43ºC. Só a Província de Kosovo registrou 18 focos de incêndio.   No sul da Itália, milhares de turistas ficaram ilhados nas praias da região de Puglia. Um foco de incêndio se espalhou rapidamente, forçando pessoas de acampamentos e hotéis a correr. Ao menos duas pessoas morreram, segundo autoridades locais.       Serviços de emergência usaram botes e helicópteros para resgatar cerca de 4.000 turistas e moradores para áreas seguras, segundo a mídia local. Muitos correram para a praia em trajes de banho, deixando todos seus pertences para trás. O fogo se espalhou rapidamente, ameaçando hotéis e acampamentos, afirmou a polícia portuária.        
     Na Grécia, turistas visitam a Acrópole, em Atenas, com temperaturas chegando a 43ºC . Gregos e turistas andavam nas ruas com guarda-chuvas e jornais cobrindo a cabeça. Muitos foram para praias próximas. "É como ter uma sauna sem ter de pagar, uma sauna grátis de Deus", disse uma mulher fazendo compras em Atenas à Reuters TV.    Na Macedônia, as temperatura atingiram um recorde de 45ºC, deixando muitas regiões do país sem energia. Na Bósnia, a cidade de Citluk, o porto adriático de Neum e a cidade de Visegrad declararam estado de emergência.          Já o Reino Unido enfrenta as piores enchentes dos últimos 60 anos, que deixaram milhares de casas sem água potável e eletricidade, chegando a ameaçar a cidade de Oxford em plena temporada turística. Equipes de emergência tentam conter rios que transbordam, inundando vilas e cidades, principalmente no centro da Inglaterra.

                  Destruição da Camada de Ozônio

     O ozônio é um gás atmosférico azul-escuro, que se concentra na chamada estratosfera, uma região situada entre 20 e 40 km de altitude. A diferença entre o ozônio e o oxigênio dá a impressão de ser muito pequena, pois se resume a um átomo: enquanto uma molécula de oxigênio possui dois átomos, uma molécula de ozônio possui três.    Essa pequena diferença, no entanto, é fundamental para a manutenção de todas as formas de vida na Terra, pois o ozônio tem a função de proteger o planeta da radiação ultravioleta do Sol (raios UV-B) . Sem essa proteção, a vida na Terra seria quase que completamente extinta.         O ozônio sempre foi mais concentrado nos pólos do que no equador, e nos pólos ele também se situa numa altitude mais baixa. Por essa razão, as regiões dos pólos são consideradas mais propícias para a monitoração da densidade da camada de ozônio.        
     A incidência dos raios UV-B provoca queimaduras  e pode causar câncer de pele, inclusive o melanoma maligno, freqüentemente fatal. A Agência Norte-Americana de Proteção Ambiental estima que 1% de redução da camada de ozônio provocaria um aumento de 5% no número de pessoas que contraem câncer de pele. Em setembro de 1994 foi divulgado um estudo realizado por médicos brasileiros e norte-americanos, onde se demonstrava que cada 1% de redução da camada de ozônio, desencadeava um crescimento específico de 2,5% na incidência de melanomas.   
   A incidência de melanoma  já está aumentando de forma bastante acelerada. Entre 1980 e 1989, o número de novos casos anuais nos Estados Unidos praticamente dobrou; segundo a Fundação de Câncer de Pele, enquanto que em 1930 a probabilidade de as crianças americanas terem melanoma era de uma para 1.500, em 1988 essa chance era de uma para 135.   
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     O   problema da destruição da camada  de   Ozônio      é causada pela liberação de substâncias químicas    conhecidas como cloro-fluorcarbonos e bromofluorcarbonos (os chamados gases CFC’s), usados nos sistemas  frigoríficos,   na      limpeza industrial,  em sprays aerosóis,  na produção de  espuma e nos extintores    de  incêndio.     As  suas  consequências     incluem alterações possíveis na circulação atmosférica e um aumento da radiação de    UV-B   sobre a superfície   da  Terra,   que     pode conduzir a níveis mais elevados de cancro da pele, cataratas nos olhos e efeitos sobre os ecossistemas .   Estima-se  que a camada de ozônio está  degradando-se a uma taxa de 5%,   a   cada    10 anos,  sobre   a  Europa   do Norte,   com   essa   degradação   a estender-se ao sul, em direção  ao Mediterrâneo.

                  Em Portugal    
     Quanto à situação da camada de ozônio em Portugal, a diminuição da espessura da camada também foi sentida. Há medições da espessura da camada de ozônio desde 1951. Os dados recolhidos permitem concluir que a quantidade total de ozônio, no período 1968-1997, apresenta uma tendência estatisticamente significativa de redução da espessura da camada de 3.3 % por década, o que é perfeitamente consistente com a redução que se tem observado noutras estações da Europa (por exemplo na  Itália).    De acordo com a Quercus   (Associação Nacional de Conservação da Natureza, é uma ONG portuguesa fundada a 31 de Outubro de 1985 na cidade de Braga) , Portugal é um dos países da União Européia que mais contribui para a destruição da camada do ozônio. Em 2004, Portugal recuperou cerca de 0,5% dos CFC’s existentes nos equipamentos em fim de vida, como frigoríficos , geladeiras  e aparelhos de ar condicionado. A não-remoção e tratamento dos CFC’s ainda presentes nos equipamentos mais antigos, conduz à liberação para a atmosfera de 500 toneladas anuais desses gases, segundo a Quercus.

            Medidas tomadas mundialmente, e na Europa,  para evitar a degradação da camada de ozônio 

       Cerca de dois anos após a descoberta do buraco do ozônio sobre a atmosfera da Antártida, os governos de diversos países, entre os quais a maioria dos países da União Europeia, assinaram em 1987 um acordo, chamado Protocolo de Montreal, com o objetivo de reconstituir a concentração de ozônio na alta atmosfera.        
     O único método conhecido de proteção da camada do ozônio é limitar a emissão dos produtos que o danificam e substituí-los por outros mais amigos do ambiente, como os clorohidrofluorcarbonetos .     Assim sendo, mais de 60 países comprometeram-se a reduzir em 50% o uso de CFC ‘s  até finais de 1999, de acordo com o Protocolo de Montreal, tendo como objetivo de reconstituir a concentração de ozônio na alta atmosfera. Este acordo entrou em vigor em 1989 e visa reduzir, progressivamente, as emissões dos gases que provocam a degradação do ozônio.     
      Na Conferência de Londres (Europa), em 1990, concordou-se em acelerar os processos de eliminação  dos  CFC ‘s, impondo a paralisação  total da produção até ao ano de 2000, tendo sido criado um fundo de ajuda aos países em desenvolvimento para esse fim.     Os Estados Unidos, Canadá, Suécia e Japão anteciparam essa data para 1995 e a União Européia decidiu parar com a produção até janeiro de 1996.  Segundo a Organização Meteorológica Mundial, o Protocolo de Montreal tem dado bons resultados, uma vez que foi registrada uma lenta diminuição da concentração de CFC ‘s  na baixa atmosfera após um máximo registrado no período de 1992/1994.     
    Em Fevereiro de 2003, cientistas neozelandeses anunciaram que o buraco na camada de ozônio sobre a Antártida poderá estar fechado em 2050, como resultado das restrições internacionais impostas contra a emissão de gases prejudiciais.              
      As concentrações de ozônio diminuíram nas latitudes médias sobre a Europa em 6 a 7% durante a última década . A Europa contribui com cerca de um terço das emissões mundiais de substâncias que destroem a camada de ozônio. As previsões indicam que as mortes por cancro da pele, provocadas pelo aumento da radição UV-B, atinjam dois habitantes a cada milhão no ano de 2030.  

                   A Perda de Biodiversidade   

      Como os papéis, ou funções,  ecológicos de muitas espécies são em grande medida desconhecidos, o mais sensato é adotar o princípio da precaução, evitando quaisquer  ações que reduzam inutilmente a biodiversidade.    A biodiversidade engloba a variedade de genes, espécies e ecossistemas que constituem a vida no planeta.        
   Os ecossistemas europeus incluem mais de 2.500 tipos de habitats e cerca de 215.000 espécies, 90% das quais são invertebradas. Quase todos os países europeus têm espécies endêmicas (que não se encontram em qualquer outro lugar). Os centros europeus  de biodiversidade incluem a Bacia do Mediterrâneo e as Montanhas do Cáucaso na orla sudeste da Europa.    
    Assistimos atualmente a uma perda constante da biodiversidade com profundas consequências para o mundo natural e o bem-estar humano. As principais causas são as alterações nos habitats naturais, resultantes dos sistemas intensivos de produção agrícola, da construção, da exploração de pedreiras, expansão das cidades (urbanização) , da exploração das florestas, oceanos, rios, lagos e solos, da introdução espécies exóticas, da poluição e, cada vez mais, das alterações climáticas globais.     
       A Europa estabeleceu um objetivo para conter a perda de biodiversidade. Vários estudos recentes da Agência Europeia do Ambiente ( AEA ) mostram que se não forem feitos  mais esforços políticos significativos, é improvável que esse objetivo seja atingido.    
    A humanidade é ela própria parte da biodiversidade e a nossa existência seria impossível sem ela.     Qualidade de vida, competitividade econômica, emprego e segurança, tudo depende deste capital natural. Biodiversidade é fundamental para os "serviços ambientais ", ou seja, os serviços que a natureza fornece: regulação do clima, da água e do ar,  o controle das enchentes e das secas,  a decomposição e limpeza dos dejetos , a produção e renovação de solo fértil ,  a polinização da vegetação, o controle de pestes comuns à agricultura , a dispersão de sementes e transferência de nutrientes, a manutenção da biodiversidade.   
        A biodiversidade é essencial para manter a viabilidade da agricultura e das pescas a longo prazo e é a base de muitos processos industriais e da produção de novos medicamentos.   Na Europa, a atividade humana tem moldado a biodiversidade desde a expansão da agricultura e da produção animal, há mais de 5000 anos. As revoluções agrícola e industrial deram origem a profundas e rápidas mudanças na utilização dos solos, na intensificação da agricultura, na urbanização e no abandono das terras que, por seu turno, resultaram no desaparecimento de muitas práticas (por exemplo, métodos agrícolas tradicionais) que ajudavam a preservar a riqueza das paisagens em biodiversidade.   
    O elevado consumo, que aumenta  a geração  de resíduos sólidos (lixo)  por pessoa na Europa, significa que o nosso impacto nos ecossistemas se estende muito para além do nosso continente. Os estilos de vida europeus dependem significativamente da importação de recursos e bens de todos os cantos do mundo, encorajando muitas vezes a exploração dos recursos naturais. Esta situação leva à perda de biodiversidade que, por seu turno, reduz o estoque  de recursos naturais no qual se baseia o desenvolvimento econômico e social.  Em complemento aos estudos da Agência Europeia do Ambiente, o Programa das Nações Unidas para o Ambiente confirmou que em alguns países europeus a extinção de espécies de borboletas, aves e mamíferos atinge agora a nível  de 24%.    Dois terços das  árvores da Europa  sofrem os efeitos da poluição e, nos países  do sul, a erosão do solo e a invasão do deserto são ameaças complementares para  a biodiversidade. Como a União Europeia se expande para leste, e estima-se que a população aumente em  170 milhões de habitantes, o que representa um aumento de 58% de ocupação de terra e de grandes superfícies de paisagens não degradadas. Por conseguinte, é essencial desenvolver a nível pan-europeu uma abordagem comum para preservar e reconciliar a biodiversidade.

                        Chuva Ácida na Europa    

    O uso de combustíveis fósseis, sobretudo o carvão, contribui para a emissão e formação de gases na atmosfera, principalmente o dióxido de enxofre e nitrogênio . Em contato com o ar e o vapor d’água presentes na atmosfera, esses compostos formam soluções ácidas que, com as chuvas, podem provocar muitos problemas, como morte de plâncton e peixes nos lagos e  a erosão de peças de arte (estátuas) expostas ao ar livre.     
      No sul da Escandinávia vem ocorrendo uma forte acidificação da água doce em grandes áreas, provocando a morte de peixes.    Na República Checa, na Alemanha, na Polônia e na República Eslovaca , as florestas de coníferas estão sendo degradadas, também em conseqüência da acidificação pelo nitrogênio e dióxido de enxofre no ar.         Abaixo a imagem dos efeitos da precipitação ácida sobre uma floresta temperada (Jizera,  República Checa). http://geografianewtonalmeida.blogspot.com.br
  
        Problemas Ambientais na Europa:   Recursos Hídricos      

    A  poluição e a deterioração de habitats aquáticos dificultam gravemente a utilização da água para consumo humano e para a fauna selvagem . Os órgãos responsáveis estimam que seja desperdiçada  muita água no sistema de distribuição e, apesar de se calcularem 25 a 30% de perdas na França, no Reino Unido e na Espanha, este número pode atingir os  50%.


        A distribuição regional de problemas relativos às reservas de água europeias (tais como o desequilíbrio entre a oferta de água disponível e o consumo, a destruição de habitats aquáticos  e   a poluição da água) é destacada e discutida, relacionando-a   com as pressões originadas   pela   atividade   humana   nas    bacias hidrográficas. Foi proposta uma série de objetivos  sustentáveis para a gestão dos recursos aquáticos,   e  bem  assim   os   meios para os atingir. Dedica-se particular atenção à necessidade    de cooperação internacional para a gestão dos rios   internacionais (rios que passam por mais de um país ).

        Degradação  das Florestas na Europa        

   As duas causas mais importantes da degradação das florestas em toda a Europa são:    
    
   1 - poluição do ar, que ameaça gravemente a  sustentabilidade dos recursos florestais na Europa Central, na Europa  do  Leste e, em menor extensão, na Europa do Norte;        
      2 -  os incêndios, uma preocupação importante no  sul     da Europa.   
    A análise dos danos é feita a partir de observações  e         de levantamentos realizados à escala europeia. Contudo, estes não permitem que se identifiquem de imediato relações  de    causa-efeito.           
    Um acompanhamento  minucioso poderia melhorar a sua compreensão.    No que diz respeito aos incêndios, as causas estão muitas vezes relacionadas com fatores socioeconômicos que dificultam o seu controle, pois  frequentemente  acontecem conflitos e tensões no sistema de ordenamento do território.                    Um estudo de 1992 sobre 113 espécies de árvores em 34 países europeus mostrou que 24% das árvores estavam danificadas, na medida em que o desfolhamento era 25% superior ao normal, e outros 10% sofriam de descoloração. Cerca de 54% das árvores da República Checa podem ter já sofrido danos irreversíveis.  Todos os anos são queimados 700.000 hectares de florestas , num total de 60.000 focos de incêndios florestais anuais na Europa.
               http://geografianewtonalmeida.blogspot.com.br




Fonte (
Agência Europeia do Ambiente):

     http://www.eea.europa.eu/pt/publications/92-827-5122-8/pt/page014.htmlFonte (imagem efeito estufa)   

http://www.rudzerhost.com/ambiente/images/efeitoestufa2.Fonte (texto efeito estufa) 

http://www.library.com.br/Filosofia/acamada.htmFonte (imagem camada ozônio)

 http://www.coladaweb.com/quimica/quimica-ambiental/camada-de-ozonio 

















9 Comentários:

Às 26 de julho de 2012 às 17:46 , Anonymous julia disse...

mais eu achei que não fala especificadamente do clima da Europa. Eu achei bem interessante e emgloba varias informações importantes mais eu não achei o que eu esta procurando...

 
Às 6 de maio de 2014 às 22:46 , Anonymous Anônimo disse...

Uma ótima matéria e que me ajudou com o que eu precisava.

 
Às 14 de maio de 2015 às 16:33 , Anonymous Anônimo disse...

Uma otima materia
Mas nao eo que eu estou proucurando mas msm assim obrigada👍

 
Às 18 de maio de 2015 às 18:56 , Blogger yasmin vitória disse...

uma boa materia. precisamente o que eu estava procurando sobre os gases de efeito estufa. abrigada

 
Às 22 de junho de 2015 às 17:08 , Anonymous Anônimo disse...

se tivesse bibliografia seria nota 1000 ja dei ctrl c cntr v em um belo resumo e me rendeu um 10 tive que voltar aqui para agradecer e a bibliografia eu peguei no yahho respostas!!!! como eu disse muito obrigado por terem me ajudado tanto!!!!!!! vlw e noix!!!!!

 
Às 23 de junho de 2015 às 11:13 , Anonymous Anônimo disse...

este site apresenta informações importantes sobre a Europa,e do mundo,pois bem,esses problemas citados não se concentram na Europa,mas também no resto do mundo e em breve as condições de vida globais serão mínimas até porque as autoridades não fazem nada a respeito...infelizmente pode-se dizer que a nossa geração e principalmente a futura,será severamente alvo dos problemas ambientais,pela falta de água e etc.

 
Às 9 de junho de 2019 às 17:49 , Anonymous Anônimo disse...

qual é a fonte?

 
Às 9 de junho de 2019 às 17:49 , Anonymous Anônimo disse...

qual é a fonte?

 
Às 3 de julho de 2019 às 17:35 , Blogger Unknown disse...

muito bom

 

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