Globalização : Consumismo
Cada fase da globalização é marcada por uma onda de inovações tecnológicas. Contudo, essas inovações não atingem o planeta igualmente, quer por razões econômicas - possibilidade de acesso e consumo de novos produtos -, quer por razões culturais. Em que medida um mundo globalizado é capaz de respeitar e preservar costumes e culturas locais, sem alterá-los ou eliminá-los ?
O debate sobre a globalização e a formação de uma sociedade de consumo, na qual as culturas nacionais e locais são niveladas a partir de padrões mundiais de comportamento e vivência, passa atualmente por uma de suas fases mais críticas.
Indústria cultural
Em 1940, o filósofo alemão Theodor Adorno contestou a ideia de que, com a abertura comercial e a expansão das comunicações mundiais, haveria a formação de uma "cultura popular" planetária harmoniosa.
Pare ele, a expansão da produção industrial, somada ao crescimento da produção cultural e da propaganda, estaria vinculada à criação de uma "indústria cultural" - cuja principal estratégia seria criar, desenvolver veicular, por meio de televisão, rádio, cinema, artes, livros, revistas, propagandas, etc. , estilos de vida consumistas, além de formar novos padrões culturais, ligados aos hábitos de consumo.
Podemos constatar essa sombria visão de Adorno ao assistir a programas televisivos em nosso país, principalmente de entrevistas (talk shows) e novelas, que incentivam abertamente estilos de vida consumistas.
A indústria cultural busca, por meio da propaganda, estimular o desejo de consumir os chamados "artigos da moda", além de incentivar troca constante dos produtos, tornados rapidamente "obsoletos". "
FONTE: DANELLI, Sonia Cunha de Souza. Projeto Araribá Geografia 9º ano. Editora Moderna. 2ª edição. São Paulo : 2007 .
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